Num comunicado de paralisação de estagiários que circulava em grupos de WhatsApp lia-se: “Já estamos há mais de dois meses sem pagamento de nossas bolsas, e nossas dívidas não esperam! Não vamos trabalhar como escravos!” Foi o suficiente para ser alvo da censura dos alunos de um curso de ciências humanas: “Não se pode falar de escravidão dessa forma! Vocês não têm nem ideia do que os negros passaram neste país!”, alertava uma das pessoas que recebeu o comunicado. Passa Palavra
Certa feita, por volta de 2014, na Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral, um grupo de bolsistas (estudantes aprendizes de pesquisadores) cruzou os braços, parando as respectivas pesquisas, quando o governo federal atrasava o pagamento das bolsas e a coisa parecia que não seria resolvida facilmente. De um lado ficaram os estudantes que mal conseguiam comer com aquilo que recebiam daquela magra bolsa, e do outro uma série de profissionais que também estavam envolvidos com a mesma pesquisa, mas que diferentemente recebiam gordas bolsas. Numa reunião para tratar da paralisação, o coordenador da pesquisa, e ao mesmo tempo gestor local da exploração daquela força de trabalho barata da estudantada, nervoso e indignado com tal situação, pergunta para nós: “Vocês estão achando que estão numa fábrica?” O resultado imediato foi o desligamento do projeto daquele grupo de bolsistas que cruzou os braços. Meses depois eu encontrei um dos colegas que permaneceu lá e ele veio me dizer que aprendeu algumas coisas com tudo aquilo, que depois da nossa paralisação o coordenador resolveu destinar uma parte da verba para ajudar no transporte dos bolsistas quando os mesmos iam a campo trabalhar, bem como destinar outra parcela aos mesmos para ajudar na alimentação.
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