Estava em curso a maior greve estudantil de décadas. Como de costume, discutia-se o que fazer em relação às aulas de pós-graduação. A professora, que fora participante de um centro de estudos marxistas em seu tempo de estudante, enviou um e-mail argumentando que suas aulas não iriam parar, pois o contrato da universidade com o centro que a contratara para suprir a lacuna de metodologia de pesquisa exigia uma série de contrapartidas e prestações de contas. Continuava dizendo que isso não era relacionado com a greve (que exigia mais professores), e afirmava o quanto isso seria prejudicial em relação ao investimento feito pela universidade. Passa Palavra

1 COMENTÁRIO

  1. Francamente, agora o site será um apologista acrítico da greve de estudantes? Quais foram os resultados desta greve? Quem saiu vitorioso, a reitoria ou os estudantes? Aumentou ou diminuiu a evasão universitária após a greve? Falta explicar a própria eficácia de um estudante parar de estudar indeterminadamente como mecanismo de pressão para contratação de professores. O que se gera é justamente isso que está exposto nos flagrantes: alunos brigando entre si, alunos brigando com professores “opressores”. Pautas viajadas como “cotas trans”, estudantes que não estudam querendo rebaixar o nível de ensino para tornar a universidade “mais popular”… Uma greve estudantil não se compara a uma greve operária. Não é à toa que a greve definhou pelo cansaço e desgaste, não poderia resultar em outra coisa apostarem todas as fichas numa tática ineficaz.

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