Por Invisíveis

Funcionário da limpeza: “Todo mundo da manhã veio reunido né.  Porque a empresa prometeu pagar de segunda (13 de maio) pra terça. Aí hoje a gente viu que não tinha caído o pagamento. Começaram a chamar o pessoal aqui em cima, a gente foi conversando de reunir geral lá embaixo. Queriam jogar de sexta pra sábado o pagamento. Aí todo mundo foi dizendo que não tem como, repetindo ‘não tem como’. Tinha gente com aluguel atrasado, sendo despejado. A menina até saiu daqui chorando. Foi tudo na hora que a gente resolveu se reunir. Foi espontâneo, foi na hora. Ai a encarregada da empresa disse que ninguém é obrigado a ficar trabalhando hoje, quem quiser pode ir pra casa. Aí a gente ficou lá protestando e batendo palma. Acabou umas 14h. Eu ia ficar até umas 17h pra arrumar sem deixar tudo largado, mas o pagamento caiu logo umas 15h. Foi bem rápido.”

Outra funcionária que chegou na conversa: “Tu acha que foi rápido mesmo? Sei não hein. Ninguém da empresa veio falar com a gente, só a encarregada. Se não fosse a gente fazer isso, iam deixar a gente sem pagamento, que tava desde o dia 8 de maio. Não falavam nada com a gente, diziam que não tinha previsão de fazer nada. Aí a gente: então vamo parar. E foi rápido que caiu o pagamento. Agora, esse atraso pode acontecer de novo, porque a Conquista atrasa e o contrato dela vai até julho, que é esse emergencial da UERJ de 6 meses.”

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