O Movimento Popular Terra Livre faz ocupação na fazenda Córrego Rico, conhecida como Fazenda do Estado em Itauçu.

Vimos, através desta, comunicar imprensa que um grupo de aproximadamente 120 famílias, organizadas pelo Movimento Popular Terra Livre ocuparam na madrugada de sábado dia 04/010/20014 a Fazenda Córrego Rico conhecida como a Fazenda do Estado; Localizada no município de Itauçu- GO, 154 estrada de terra que liga o município de Araçu ao Distrito de Ordalia , com área total de 151 AlQ, 771 há.
As famílias reivindicam que a mesma seja destinada para Reforma Agrária. A ocupação tem o objetivo de reivindicar ao governador Marconi Perillo, que retirem a fazenda da relação de imóveis do estado colocado a venda. Tendo em vista que a mesma foi colocada a venda junto com outros imóveis em um leilão em junho de 2013. Felizmente o leilão deu deserto não apareceu comprador interessado. Com isso a mesma, não foi arrematada permanece como patrimônio do Estado de Goiás. Porém o governo não desistiu de sua venda pretende reconduzi-la para um novo leilão com objetivo de fazer caixa para o Estado.
Neste período um grupo de famílias também organizadas pelo Terra Livre, chegou há montar um acampamento nas proximidades da fazenda, na GO -144 ,estrada de terra que liga a cidade de Araçu ao Distrito de Ordalia, com objetivo de chama atenção do Governador para que retirasse a fazenda do leilão. Porém, antes mesmo de estabelecer um canal de negociação as famílias foram retiradas a força pela polícia sem o direito de defesa e sem liminar, portanto, de forma ilegal, esperamos que o governador não venha a usar os mesmos modos operantes, e sim, si disponha a negociar.
A ocupação da fazenda tem o objetivo de reivindicar ao Governador, que repassem para a reforma agrária. Porque ao invés de ser vendido para um proprietário particular, só uma única pessoa vai desfruta da exploração da terra. Quanto se for destinada para a reforma agrária poderá assentar dezenas de famílias de trabalhadores rurais sem terra, que vão usufruir da exploração da terra com suas famílias. Atualmente no estado de Goiás temos aproximadamente 7 mil famílias acampadas em 140 acampamentos aguardando por terra.
Sendo o Imóvel já do estado facilitará a constituição de um assentamento. O INCRA demonstra interesse, pela área, o Superintendente do INCRA /Goiás já encaminhado uma carta , demonstrando o interesse do órgão pela fazenda propondo abertura de conversações, porém alega que não obteve retorno por parte do governador. A Superintendência realizou uma vistoria prévia na fazenda que constata sua viabilidade para reforma agrária.
As famílias já realizaram várias atividades em prol da desapropriação da fazenda, recolheram mais de 2 mil abaixo assinadas de apoia junto a população da região, como também demos declaração de apoio do prefeito da cidade de Itauçu, de vários deputados entre eles o DP. Fabio Sousa Lider do Governo na Assembleia Legislativa, vários outros Dp. Também declaram apoio a nossa reivindicação. Encaminhamos nossa reivindicação para todos os DP. Estaduais como também para o governador, que respondeu através do Secretário de Planejamento Sr. Leonardo Vilela e em segunda resposta através de seu Chefe de Gabinete.
O Governador alega não ser possível repassar para reforma agraria, algo que não entendemos, pois se o Governo colocou a fazenda a venda, o INCRA concorda a compra, não tem justificativa, por isso que decidimos ocupar, queremos estabelecer negociação com o INCRA.
A lei Nº 8.629 de fevereiro de 1993, que regulamenta o dispositivo da constituição federal relativo à reforma agrária, nos artigos II e VII, determina que em caso da União, Estado ou Município, venha a se desfazer de um imóvel rural, deverá preferencialmente destiná-lo para o programa de reforma agrária procurando assim o órgão responsável pela excursão da política de reforma agrária no caso o MDA/INCRA.
O estado poderá requere junto a Assembléia Legislativa autorização para repassar o imóvel em questão para o INCRA, como termo de doação. Ou firmar um termo de cooperação técnica concedendo uma concessão de uso às famílias. Com isso o INCRA, poderá aplicar os recursos já disponíveis previsto na política de reforma agrária na implantação dos assentamentos para as famílias.
O governo de Goiás caso tenha interesse político poderá se espelhar nas experiências, do estado de São Paulo, que na região do Pontal do Paranapanema, criou vários assentamentos, em parceria com INCRA, através do ITESP, Instituto de Terras do Estado de São Paulo. Pois a fazenda Córrego Rico é um caso semelhante, já é um patrimônio do estado, com os diversos casos de imóveis no Pontal do Paranapanema, que foram transformado e assentamentos em termo de cooperação técnica, o Governo de SP/ Governo Federal, através do MDA/INCRA.
A fazenda sendo transformada em um assentamento, vai gerar trabalho e renda para centenas de pessoas, movimentará a economia da região, aumentara a produção de alimentos, como sabem a agricultura familiar, é responsável por 75% de toda produção de alimentos que vai para mesa dos brasileiros, é responsável por ¾ dos postos de trabalho gerado no campo, os custos médio para gerar um posto de trabalho no campo é mas barato que todos os outros ramos de atividades, econômica, indústria, comércio e serviço.
O Governador caso decida por transformar a área em assentamento não terá dificuldades, pois o INCRA , tem interesse já que são milhares de famílias acampadas, reivindicando terra junto ao INCRA, é a maior dificuldade encontrada pelo INCRA é de encontrar terras para assentar as famílias devido aos autos preços das terras.
A Fazenda esta no poder da Fundação Pro- Cerrado e do Banco Florestal OGN,s, que mantem a seção de uso, com uma posse precária , Pois como consta no edital os termos de seção de uso com a pro- cerrado e o banco florestal é precário, portanto poderá ser interrompido a qualquer momento,por parte do estado, como esta previsto no próprio edital.

Assessoria de comunicação
Contato: (62) 84126373- (62) 93549018

DSC01617foto fazenda do estadoDSC01611

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