A partir de 2014 parecia que a tampa do bueiro havia sido arrancada. Em um grupo de WhatsApp dos amigos de infância – hoje todos com mais de 30 anos – a tosqueira tornou-se abundante e o antiesquerdismo se tonou a regra. Passaram a ser comuns declarações nas quais lia-se que a ditadura não existiu ou não foi dura o suficiente. Entre a maioria ressentida e a minoria atacada não foram poucos os que optaram pelo silêncio. E entre estes últimos um chamava a atenção: era filho de um ex-preso político. Por Passa Palavra

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