movimento em luta
O congelamento feito pelo governo federal de *30% dos recursos de custeio* das Universidades Federais coloca a universidade em uma situação precária. O congelamento trouxe consigo a possibilidade de paralização das atividades já em outubro devido à ausência de recursos financeiros suficientes para o funcionamento.
Na Universidade Federal de Goiás, em assembleia geral no dia 13/05/2019, o reitor prof. Edward Madureira, prometeu que não haveria demissões. Debaixo dos panos, a reitoria demitiu cerca de 30 trabalhadores terceirizados somente neste dia. Durante as férias – momento onde os estudantes estão distantes da universidade – os cortes atingiram novamente os trabalhadores terceirizados, aumentando o número de demissões para 75 atingindo os vigias desarmados e um número ainda não divulgado nas outras áreas. Em momento de crise econômica, austeridade e desemprego crescente, trabalhadores e trabalhadoras tem perdido sua única forma de sustento e isso é inaceitável. 
Os cortes são uma realidade, mas demitir os funcionários terceirizados é UMA DECISÃO, não obrigação. Foi como a Universidade decidiu agir diante desse contexto e isso não devemos aceitar. A UFG vale a pena a luta por conta de seus alunos, professores e funcionários, por conta das pessoas que estão aqui, todos os dias, fazendo a universidade funcionar. Não iremos abrir mão dessas pessoas para continuar funcionando “normalmente”. 
Por isso, chamamos a todos para se manifestar conosco em solidariedade e em busca de outros caminhos!
Não iremos pagar pelos cortes!
ATO EM DEFESA DOS TRABALHADORES DA UFG
29/08/2019 – QUINTA FEIRA

13H

CAMPUS 2 DA UFG

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