Deparamos hoje com um frenesi de derrubada de estátuas de personalidades associadas ao passado escravista, numa época em que o presente e o futuro das relações de trabalho sofrem profundas remodelações e as condições de exploração do trabalhador — não escravo, mas proletário — são acentuadas como nunca antes. Chegará algum dia o frenesi da derrubada do capitalismo? Passa Palavra
É inegável a função catártica, ergo recuperadora, dessas manifestações simbólico-estéticas.
Mas, efetivamente, o suposto alívio militante não suscita o avanço de um mísero salto de pulga na luta pela auto-emancipação dos proletários (escravos assalariados).