Por José de Sousa Miguel Lopes
A forma cinematográfica e aspectos a ter em conta na preparação da exibição de um filme
A forma cinematográfica também ocupa um lugar essencial, pois não se reduz a transmitir de maneira neutra o que é filmado. O quadro de uma imagem é sempre delimitado pelo que se escolhe não mostrar. Crianças muito pequenas podem ficar muito conscientes do efeito de um close-up, ou de um mergulho subaquático. Devemos, portanto, escolher filmes que ofereçam uma riqueza de formas cinematográficas, independentemente da idade do público. É também importante que o filme seja, ao mesmo tempo, próximo e distante do público. Precisamos também de elementos de distanciamento: a história se passa em outro espaço geográfico ou histórico distinto do nosso, o filme é em preto e branco ou mudo, é um filme ocidental, burlesco. De fato, o público jovem deve sentir algum sentimento de estranheza procurando descobrir algo para além do que já sabe.
Umberto Eco ao afirmar que qualquer texto – seja ele um filme, um livro, uma sinfonia, etc. – sempre possibilita inúmeras interpretações e múltiplas leituras, postula:
Abstenho-me de impor uma escolha entre as muitas conclusões possíveis de uma leitura não porque não queira escolher, mas porque a tarefa de um texto criativo é mostrar a pluralidade contraditória de suas conclusões, deixando os leitores livres para escolher ou para decidir que não há escolha possível. Nesse sentido, um texto criativo é sempre uma Obra Aberta. (ECO, 1993, p.165).
No contexto escolar os desafios para dar à exibição de uma película a qualidade espaço-temporal, são evidentemente maiores. Em relação ao espaço, Coutinho (2002, p. 37) afirma:
A sala de aula não é uma sala de cinema. Talvez por isso mesmo possa se constituir em outro ambiente, que não é nem um nem outro, nem a simples soma dos dois. Pode se transformar em algo novo, tão ou mais rico em possibilidades expressivas e reflexivas: os filmes, na escola, são projetados em telas de tevê e o videocassete proporciona outras formas de ver. Pode-se parar o filme, voltar a fita, ver novamente. Acontece outra relação com os filmes que, no cinema, uma vez iniciados, seguem certo percurso espaço-temporal sem ser interrompido. Ainda que o espectador possa levantar e sair da sala, o filme prossegue (…).
De forma semelhante ao falar do tempo a pesquisadora assim se expressa:
(…) Pouquíssimas escolas podem contar com salas apropriadas para sessões de cinema. Tampouco as escolas têm se organizado para a recepção de novas linguagens. O tempo recortado das aulas quase sempre não permite que os filmes sejam vistos na sua integralidade. Há uma incompatibilidade temporal entre o cinema e a escola que talvez pudesse ser superada com um pouco de boa vontade e determinação (…). (Idem, 2002, p.4.)
Abordaremos agora os aspectos a ter em conta pelo professor na preparação da exibição de um filme.
A primeira preocupação é a de selecionar o filme tendo em conta a faixa etária dos alunos. O professor precisa assistir ao filme antes de usá-lo para conhecer a obra cinematográfica e estabelecer critérios para o plano de aula, onde devem constar os conceitos, os objetivos, a metodologia, incluindo um roteiro de discussão do filme e a avaliação. No início da aula o professor deve entregar o planejamento aos alunos (onde conste a sinopse do filme e um roteiro para discussão). Deve também fazer um breve comentário da obra a ser exibida.
Uma questão importante a ter em conta é que essa atividade não deve ser vista como uma distração, em que professores usam filmes para ocupar o tempo de suas aulas, mas sim como uma oportunidade de construir conhecimento, um saber histórico escolar.
No final do filme o professor deve promover o debate. O professor precisa ter um conhecimento básico da linguagem cinematográfica, um domínio mínimo da sua gramática para ajudá-lo na hora da análise crítica do filme e na orientação aos alunos. Na internet é possível consultar sites de introdução ao cinema ou comprar livros da área.
Articular a discussão do filme usando outro tipo de fonte (música, matéria de jornal, fotografia etc.), pode tornar a aula muito mais dinâmica e interessante.
Poderão encontrar-se diferentes caminhos para discutir um filme. Como refere Kenski, (2007, p. 86):
O mesmo filme pode ser aproveitado em uma situação educativa em sala de aula, mas, para isso, outros critérios de planejamento devem ser cuidados. Assim, a apresentação do filme não será apenas um momento do processo de ensino-aprendizagem. Sua apresentação deve ser condicionada ao tipo de aluno, ao conteúdo que se quer trabalhar e aos objetivos de aprendizagem que se pretendem alcançar. É preciso uma preparação prévia dos alunos para “olharem” o filme, colocarem-se em atenção e predisposição para a observação e análise crítica do que vai ser visto. É preciso depois canalizar o envolvimento dos estudantes com as cenas vistas para a formulação de debates, conversas e atividades comunicativas entre eles, de forma que orientem a reflexão sobre o conteúdo que deve ser analisado e trabalhado criticamente.
Na mesma perspectiva se posicionam Sartori e Roesler (2005, p. 85):
se o interesse na obra está na reconstituição de fatos históricos e nos costumes de uma época, ou se a atenção deve voltar-se ao próprio tema/argumento da obra. O interesse pode concentrar-se, também, na possibilidade de a obra problematizar o assunto em discussão ou ainda focar-se na aplicação do que foi aprendido.
Não se pode ignorar que um determinado arranjo fílmico é um arranjo didático. É o que nos apontam Miranda; Coppola; Rigotti, (2006, p. 3) ao salientarem que:
O cinema, então, assim como o livro de Comenius, coloca as coisas do mundo numa sequência de imagens e numa arquitetura de lugares que não servem apenas para a compreensão da história que está sendo narrada. Este arranjo fílmico é um arranjo didático, em que o espectador, ao concentrar-se na história, aprende a olhar para o mundo, criando com as imagens uma visão de mundo, das coisas do mundo e do que é importante para cada uma das coisas, ou seja, formas de valoração do mundo.
Uma dúvida que é recorrente é a que indaga em que medida é mais correto exibir um filme completo ou trechos do filme?
Esta questão é polêmica e parece não haver consenso entre os educadores. Para Bergala (2015, p.01):
É evidente que hoje em dia a relação que os jovens têm com os filmes não se relaciona com o seu visionamento todo por inteiro, numa sala escura. Existe uma pulverização completa das práticas de ver os filmes. E isso é muito impressionante, talvez mesmo a maior mutação que o cinema já assistiu desde o seu início. Afinal de contas, o que é um filme? Os professores não conseguiram prever tal transformação e até que ponto a sua prática do cinema já não tinha nada a ver com a dos jovens. É uma questão muito difícil de pensar, porque aqueles que se dedicam a fazê-lo são de uma geração que têm uma determinada relação com as imagens, que conheceram a sala de cinema. E não é apenas a sala, é ter a paciência de ver um filme todo, sem paragens, sem circulações. A ideia de ver hoje um filme de hora e meia, duas horas, de seguida é impensável para os jovens. É por isso que o discurso da educação é importante. Pelo menos eles poderão, de tempos em tempos, saber o que é a experiência de ir a uma sala e ver um filme completo.
Reconheço que, em certas circunstâncias, podem-se passar fragmentos de filmes, sobretudo quando se pretendem analisar, de forma mais profunda, aspectos mais técnicos do filme (enquadramentos, planos, movimentos de câmara, zoom, luz, som, etc.). Mas passar fragmentos é, em alguma medida, mutilar uma obra de arte. Até o próprio modo de ver um filme exige certas condições e uma delas é que a obra seja vista sem intervalos. Em tempos passados era hábito nas salas de cinema ocorrer um intervalo e se tornou comum os filmes passados na TV serem sistematicamente interrompidos com comerciais. Isso levou o grande mestre Fellini, a proibir que qualquer filme seu fosse passado com intervalos. Imagine-se que alguém quisesse ver Guernica e só lhe facultassem a visão de um fragmento do célebre quadro de Picasso, ou querer ouvir a 9ª Sinfonia de Beethoven e apenas pudesse ouvir um pequeno andamento. Enfim, os exemplos poderiam se multiplicar para mostrar como é importante o acesso à integralidade de qualquer obra de arte, evitando também, na medida do possível, interrompê-la durante sua projeção.
A forma mais avançada de trabalhar com o cinema
Hoje, o mais avançado que se pode realizar em sala de aula é colocar os próprios alunos a fazer cinema. E hoje isso não é tão difícil em termos tecnológicos, pois até com um celular se podem fazer pequenos filmes. Uma experiência interessante é a de fazer filmes de um minuto. Isso exige uma planificação do que se vai filmar e como filmar (a elaboração de um roteiro, o número de tomadas, os enquadramentos, a luminosidade, etc.),
São inúmeras as vantagens de trabalhar a recepção e atuação do cinema através da tecnologia digital. Com efeito, ela possibilita rever cenas, parar fotos, e é fabuloso em comparação com a projeção tradicional de um filme.
Salvaguardadas as diferenças entre alguém já experiente sobre o fazer fílmico e a criança ou o adolescente que está iniciando sua caminhada, as palavras de Marcello e Fisher apontam para os diversos desafios que esse exercício exige. Segundo eles:
A proposta é que se explore ao máximo um trabalho com e a partir das imagens, dos modos pelos quais o diretor construiu a narrativa, das escolhas de planos, de cores, de fotografia, de trilha sonora, de diálogos e inclusive da seleção de locação e de atores. O encontro com essas escolhas é o que nos permite entrar em contato também, e simultaneamente, com um modo de ver o mundo e de nele estar, que poderá nos sugerir o aprendizado de novas sensibilidades ou de outras maneiras de estabelecer relação com as diferenças. (MARCELLO; FISCHER, 2011, p. 510)
Também permite uma questão muito importante: a conexão instantânea, que antes era muito difícil por causa da linearidade da cassete, do retroprojetor, dos slides, etc. Por outro lado há agora um maior impulso para a experiência criativa, possibilitada pelos celulares e pequenas câmeras digitais que constituem uma verdadeira revolução. Ela está ocorrendo em muitas famílias que já podem pagar por essas ferramentas e especialmente na escola. Várias dificuldades diminuíram drasticamente e os preços caíram também. Hoje, o professor pode dispor de um celular ou uma pequena câmera que lhe permite fazer um filme. A mesma coisa para a edição. A operação intelectual e sensível da edição já não é tão longa e difícil como antes. A maior dificuldade, que é a de manusear ferramentas, é hoje quase totalmente digitalizada. Cada aluno pode-se apropriar com facilidade dessas ferramentas. Nós podemos dizer para cada criança ou para um grupo: “Faça um plano de um minuto”. A criança vai com sua câmera, faz o plano e ela pode compara-lo com os planos que as outras fizeram. Acredito muito com o que os alunos podem aprender de fundamental ao serem responsabilizados pelas suas escolhas artísticas. Mesmo que se trate apenas de um plano.
Defendo que o professor tem que fazer isso também. Esse é também o posicionamento de Sirino (2013, p. 03) ao salientar que:
De nada adianta tornar obrigatória, no contexto escolar, a prática pedagógica de exibição de duas horas mensais de produção audiovisual brasileira, se não houver uma formação docente visando tal prática educacional, já que a construção do discurso fílmico se respalda em códigos específicos de linguagem, o que implica na afirmação de que se faz necessário por parte dos docentes, o saber sobre tais códigos, para que a utilização de filmes nacionais no contexto educacional seja mais produtiva.
Hoje, o medo da máquina está desaparecendo porque os riscos de falhas técnicas estão diminuindo. Você pode não ser bem sucedido apenas porque fez más escolhas, estando no lugar errado, na hora errada.
Será que a regra de escrever um roteiro, filmar em poucas horas, depois fazer a edição é suficiente para deixar alguém satisfeito por ter feito um filme?
Esses cenários são muitas vezes irrelevantes. Não é porque as crianças e adolescentes supostamente “fizeram” um filme que ele é interessante. Existem filmes que se apresentam como objetos finitos e onde podemos ver que ninguém aprendeu nada, que não houve experiência criativa. Não é nem a questão de saber se o filme é bem sucedido ou não. Por outro lado, mesmo que um filme seja bem sucedido não significa que houve um experimento. A passagem para o ato é sempre uma pergunta perigosa.
(…) a passagem ao ato, ou seja, a criação propriamente dita. Após este longo processo de preenchimento de um lote de partida – início de uma cultura de cinema -, o tempo necessário para criação de laços, a sensibilidade para se imaginar antes do resultado pronto, é chegado o momento de sentir no corpo e na ação este conjunto de experiência, de afetações e de punções: Há algo de insubstituível nessa experiência, vivida tanto no corpo quanto no cérebro, um saber de outra ordem, que não se pode adquirir apenas pela análise dos filmes, por melhor que seja conduzida. Não se aprende a esquiar assistindo a competições pela televisão, sem que se tenha sentido no corpo, nos músculos, as sensações do estado da neve, os relevos da descida, a velocidade, o medo e a alegria (BERGALA, 2008; p. 171).
Portanto, por mais que a passagem ao ato não esteja livre de perigos e frustrações, ela é absolutamente essencial. Este é o problema do medo e do falso controle sobre ele. O medo impede-nos de fazer algo, parece faltar-nos o ar.
Na tela aparece a palavra “FIM”
Terminamos esta digressão afirmando que o cinema é uma relação insustentável entre artifício total e realidade total. O cinema oferece simultaneamente a possibilidade de uma cópia da realidade e uma dimensão totalmente artificial dessa cópia. Com as tecnologias contemporâneas, o cinema é capaz de produzir o real artifício da cópia, de uma falsa cópia do real, ou ainda, a falsa cópia real de um falso real. E outras variações. Isso acarreta dizer que o cinema se tornou a forma imediata (ou “técnica”) de um antigo paradoxo, o das relações entre ser e aparência (que são muito mais fundamentais do que as relações, por toda parte faladas, entre o virtual e o atual). Podemos, assim, proclamar que o cinema é uma arte ontológica.
Estamos todos envolvidos em dinâmicas, em sistemas de relacionamentos, em histórias singulares e coletivas que nos fazem o que somos. Obras humanas e, em particular, criações artísticas, objetos culturais, invenções técnicas e científicas desempenham um papel decisivo. Elas estruturam a existência porque são perceptíveis materialmente, intelectualmente. São “mundos em si” que atuam sobre aqueles que estão em contato com eles. Em cada trabalho, há extensões, potencialidades para explorar, descobertas a serem feitas. Objetos culturais, portanto, têm um impacto sobre o futuro dos indivíduos, porque eles não existem sem a sua ação. A socialização é esse movimento permanente que nos leva a estar sempre em contato com os outros e a viver cercados de objetos, obras, descobertas, invenções. Aprender a usar técnicas contemporâneas, olhar imagens, conhecer arte (e vai muito além do que é familiar para nós) é estar conectado com o que há de humano em nós.
O cinema, como o local da memória, é o refúgio de milhares de imagens que transformamos em realidades, memórias de lugares pelos quais nunca andamos, de pessoas com as quais não falamos, mas repletas de narrativas que podemos contar e lembrar. Por constituir-se em uma educação da sensibilidade, o cinema cria raízes profundas na forma como percebemos o mundo, como nos lembramos do mundo, de lugares, de personagens. O cinema, enfim, é memória.
É desafiador convidar os estudantes para mergulharem em aventuras intelectuais que, provavelmente, não empreenderiam por sua própria iniciativa. O desenvolvimento do “desejo de saber” torna-se então o motor do aprendizado.
A preocupação do professor deve ser a de assegurar que os alunos acessem um universo cujos códigos e chaves lhes permitam realizar atividades, em vez de explicações magistrais, por mais sedutoras que elas sejam. Estas explicações podem, por outro lado, constituir recursos cujo conteúdo será sujeito à elaboração pelos próprios alunos. Esperemos que as reflexões deste texto possam ter oferecido maneiras que sinalizem o cinema como uma oportunidade para que os alunos realizem uma atividade intelectual em vez de apenas consumirem imagens ou palavras.
Ciência artística ou arte científica, conjugação da razão e da imaginação, do rigor e da intuição, o cinema deve ser o agente de uma nova educação que dote o sujeito de uma razão sensual, isto é, de uma razão estética que saiba debruçar sobre si mesma e saiba explorar as possibilidades de um mundo melhor, de uma sociedade de não excluídos.
Leia aqui a primeira parte do artigo.
As imagens que ilustram o artigo foram retiradas dos filmes citados ao longo do artigo.
Referências
AUMONT, Jacques. As teorias dos cineastas. Campinas/SP: Papirus, 2004.
BABIN, Pierre; KOULOUMDJIAN, Marie F. Os novos modos de compreender: a geração do audiovisual e do computador. São Paulo: Paulinas, 1989.
BALÁZS, Bela. A face das coisas. Em: XAVIER, Ismail. (org.) A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983.
BERGALA, Alain. A internet produziu a morte da própria noção de gosto. In: Página on-line A pala de walsh. (http://www.apaladewalsh.com/2015/11/alainbergala-a-internet-produziu-a-morte-da-propria-nocao-de-gosto (Acesso em 06/12/2015).
BERGALA, Alain. A hipótese-cinema. Rio de Janeiro: Booklink; CINEAD-LISE-FE/UFRJ, 2008.
BO, João Lanari. Samuel Fuller ou o cinema em estado bruto. In: https://vertentesdocinema.com/samuel-fuller-ou-o-cinema-em-estado-bruto/ (Acesso em 22/02/2022)
CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014.
CARVALHO, Maria do Socorro. Cinema Novo Brasileiro. In: MASCARELLO, Fernando. História do Cinema Mundial. 2ª ed. Campinas: Papirus, 2006.
COUTINHO, L.M. Diálogos Cinema-Escola. Série TV-ESCOLA – Ministério da Educação e Cultura, 2002.
ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
FRANCO, M. S. Hipótese-cinema: múltiplos diálogos. In: FRESQUET, Adriana (org). Dossiê Cinema e Educação # 1. Rio de Janeiro: UFRJ, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 7a ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
KENSKI, Vani Moreira Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas – SP: Papirus, 2007.
MARCELLO, Fabiana de A.; FISCHER, Rosa Maria B. Tópicos para pensar a pesquisa em cinema e educação. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 36, n. 2, p. 505-519, 2011.
MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
MIRANDA, C. E. A.; COPPOLA, G. D.; RIGOTTI, G. F. A Educação pelo cinema. Educação e Cinema, Campinas, 2006. Disponível em: <Disponível em: https://www.fe.unicamp.br/olho/publicações.html (Acesso em 15/07/2015).
MORETTIN, E. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. História, Questões e Debates, Curitiba, n. 20/38, p. 11-42, jan./jun. 2003.
MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário: ensaio de antropologia sociológica. São Paulo: É Realizações, 2014.
REYS, Fernando L. González. La categoria del sentido subjetivo y su significación en la construcción del pensamiento psicológico. Contrapontos. v. 1, no. 2, Itajaí, SC, 2008 (13-28).
SARTORI, Ademilde Silveira; ROESLER, Jucimara. Educação superior à distância: gestão da aprendizagem e da produção de materiais didáticos impressos e on-line.Tubarão – SC: Unisul, 2005.
SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
SIRINO, Salete Paulina Machado Sirino. Cinema e Educação: pensando em uma proposta de ensino para o Cinema Brasileiro. Revista Ecos: Literaturas e Linguísticas. Cáceres: UNEMAT Editora, 2013.
VENTURA, Deisy. Ensinar direito. Barueri – SP: Manole, 2004.
Filmes citados no texto
“Onde fica a casa do meu amigo?”, de Abbas Kiarostami (Irã), 1987, 1h 24min. Filme completo https://vimeo.com/591520330 (Acesso em 02/05/2022)
“Tempos Modernos”, de Charlie Chaplin (EUA), 1936, 1h 27 min. Filme completo https://www.youtube.com/watch?v=3tL3E5fIZis (Acesso em 02/05/2022)
“O Garoto”, de Charlie Chaplin (EUA), 1921, 52:48. Filme completo https://www.youtube.com/watch?v=q1U0eKOOwsQ (Acesso em 02/05/2022)
“Central do Brasil”, de Walter Salles (Brasil), 1998, 1h 53 min. Filme completo https://www.youtube.com/watch?v=kt8mKK1brPA (Acesso em 02/05/2022)
“A língua das mariposas”, de José Luís Cuerda (Espanha) 1999, 1h 36 min. Filme completo https://www.youtube.com/watch?v=-FWpsPiXuTI&t=7s (Acesso em 02/05/2022)
“Timbuktu”, de Abderrahmane Sissako (Mali) 2014, 1h 36 min. Trailer https://www.youtube.com/watch?v=UTynLG6zJm0 (Acesso em 02/05/2022)
“Parasita”, de Bong Joon-ho (Coreia do Sul) 2019, 2h 12 min. Trailer https://www.youtube.com/watch?v=xWEf44OcU1w (Acesso em 02/05/2022)