Entrara naquele espaço voltado às discussões sobre arte e contemporaneidade. Foi recebida por uma empregada negra, com fardamento completo, vestido preto, avental branco com rendas. Logo depois, passou mais uma senhora negra, devidamente fardada, oferecendo bebidas em uma bandeja. Em seguida, outra, mais jovem, com o mesmo uniforme, oferecia canapés. No salão principal a artista palestrava sobre como era revolucionário, ela, uma mulher negra e trans, ser convidada para falar sobre sua obra e como isso era uma ruptura com o conservadorismo que nos cerca. Passa Palavra

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