Cine Bijou – Cinema e Memória apresenta ‘Jango’, de Sílvio Tendler

Próxima Sessão: “Jango” de Silvio

Tendler + “Poesia Resistente” com

Núcleo do 184

SÁBADO (07/08/2010), às 14hs no Teatro Studio 184
(Pça Roosevelt, 184 – antiga Sala Sérgio Cardoso do CINE BIJOU)

Às vésperas do Golpe de Estado de 1964, o Brasil vivia um processo de importantes transformações sociais modernizadoras e democratizantes. Durante a curta existência do governo João Goulart (de setembro de 1961 a março de 1964), um novo contexto político tinha se aprofundado no país, sendo marcado por propostas governamentais de cunho popular, as quais acirraram ainda mais a luta social, política e ideológica já movimentada do período. De um lado uma crescente mobilização das classes populares (com destaque para a ampliação do movimento sindical operário e dos trabalhadores do campo), que se confrontava cada vez mais, de outra parte, com uma organização e ofensiva política dos setores empresariais e militares alinhados com os interesses do imperialismo norte-americano. Sabe-se quem levou a melhor na história…
Rodado em 1984, “Jango” (de Silvio Tendler) retrata a carreira política de João Belchior Marques Goulart, presidente deposto pelos civis-e-militares em 1º de abril de 1964. Na obra, Tendler procurou mostrar a política brasileira da década de 60, desde a candidatura de Jânio Quadros, passando pelo golpe civil-militar, as manifestações da UNE e os exílios. O filme é narrado pelo ator José Wilker e conta com depoimentos de Magalhães Pinto, Aldo Arantes, Raul Ryff, Afonso Arinos e Francisco Julião, entre outros.
Neste sábado contaremos também com uma Intervenção Poética do Núcleo do 184: “Poesia Resistente”, com textos de Geir Campos, Vinícius de Moraes, Nicolas Guillan, Pablo Neruda, Solano Trindade, Thiado de Melo, Moacir Félix, Afonso Romano de Santana, Cecília Meireles. A seleção de poemas ficou a cargo de Dulce Muniz e Roberto Ascar. E o coletivo de atores e recitadores será composto por Anderson Negreiros, Rubem Espinosa, Roberto Ascar, Leandro Lago, Maria Rita Mello e o músico Lucas Vasconcelos. Sob a direção geral de Dulce Muniz.
Depois seguimos ao nosso Debate Entre Gerações de Militância: o quê mudou da Ditadura Civil-Militar para os nossos dias? Quais desafios permanecem, e como eles estão sendo enfrentados atualmente?
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