Quando falamos sobre os escombros que ainda testemunham a destruição da Vila Brejinho, perguntamos o motivo desse tipo de ação. A resposta é dada pela própria Prefeitura, porta-voz das grandes construtoras e imobiliárias. Segundo uma diretora da Secretaria de Habitação, Maria Cecília Sampaio, “Pra ser cidadão em São Paulo, tem que pagar”. E no mesmo sentido, ela sugere à população mais pobre que procure cidades menores “pra poder aguentar” (veja mais aqui).

Aquilo que a gente e outros movimentos têm denunciado há tempos está mais do que escancarado, e não dá para ficar surpreso, já que a ditadura do grande capital imobiliário parece estar fora de questão. Para dar uma idéia da situação, as empresas que financiaram a candidatura do Kassab receberam mais de R$ 2 bilhões em contratos, entre 2009 e início deste ano (veja mais aqui). E não foi só o Kassab que elas financiaram, não, mas os candidatos a prefeito e a vereador de tudo quanto é partido, sempre garantindo os retornos futuros, seja qual for o cenário.

É por isso que uma resposta a essa situação só pode vir de quem sofre com essa ditadura, a população pobre, que é a principal vítima do rolo compressor da especulação imobiliária.

Rede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP

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