Um dos assassinos do índio Galdino tinha 17 anos na época do absurdo. Agora tem o dobro da idade e todo ano, no Dia do Índio, aniversário do crime, o seu nome e os dos demais assassinos são lembrados. Muito mais do que o do próprio Galdino, que se por engano foi tratado por indigente no dia da sua morte, hoje sua história já pouco importa para a grande maioria. Porém, não bastasse isto, anualmente me dão novos motivos para me deprimir. O último presente foi ver pessoas assumidamente de esquerda, daquelas com quem só mantemos a afinidade mínima por defendermos os Direitos Humanos, pois o resto já jogaram no lixo, fazendo apologia indiretamente à redução da maior idade penal e às penas perpétuas por causa desta notíciaPassa Palavra

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