Por A. Nônimo
Muito poderia ser dito ou escrito sobre o atual movimento na Universidade de São Paulo. Mas cabe ir às questões mais essenciais que têm sido debatidas no movimento. O movimento, até o presente momento, teve alguns méritos e acertos. O primeiro foi seu caráter que extravasou as representações sindicais e estudantis e o fato de que, expressando uma tendência das lutas estudantis atuais que revelam a crise dos aparelhos de representação, o movimento deu-se por fora do DCE (e mesmo contra este) [Diretório Central dos Estudantes, a associação de estudantes], como ocorreu com as ocupações de reitorias desde 2007.
Tal processo começou com a ocupação do prédio do DCE pelos estudantes, onde a própria entidade mostrava-se contra o movimento e preferia negociar com a tecnocracia. A própria Folha de São Paulo, de 11 de Junho, afirmou que o DCE (assim como a ADUSP [Associação dos Docentes da USP]), estava contra a greve e só aderiu a ela depois que a Polícia Militar entrou no Campus. A ação independente e autônoma de estudantes e funcionários, somada à repressão, forçou o DCE e depois a ADUSP a saírem do armário e assumirem o movimento. Ficou claro que não é a mudança de direções que resolve os impasses, pois mesmo com grupos mais à esquerda subindo ao controle destas entidades, sem uma pressão e movimento da base, nada muda estruturalmente – “Tudo continua como antes”, ao invés de “Nada será como antes”.
O movimento, entretanto, ocorreu por fora das estruturas, criando assembléias e ações com alto grau de autonomia. Esta já é, nacionalmente, uma tendência dentro das lutas estudantis – que vem acompanhada do esvaziamento e perda da confiança nas instituições como DCEs, que são vistos como grandes grêmios de escola controlados pela diretoria das mesmas. Os estudantes já podem descobrir como as representações separadas do movimento não são o movimento e tendem a se opor a ele – e isso é verdade também para movimentos sindicais. O Sintusp [Sindicato dos Trabalhadores da USP], nesse caso, tem sido um sindicato que se configura como exceção. O movimento dos trabalhadores tem existência autônoma, ao contrário do que afirmam os adeptos dos aparelhos. O dedo que aponta para a lua não é a lua!
O segundo mérito é que o movimento não se deixou cooptar, forçando a tecnocracia a partir para a repressão aberta, o que fez cair a máscara do governo e da reitoria e tornou evidente o seu caráter repressor, gerando desgaste político ao governo – o movimento criou fatos. Não há o que se espantar com esta repressão, uma vez que repressão assim já é rotina em favelas e reintegrações de posse, onde é muito mais violenta. Paraisópolis chegou à USP. No momento em que a repressão atinge elementos mais qualificados e socialmente inseridos da classe trabalhadora, vulgarmente e erroneamente considerados pelos jornais como “classe média”, a repercussão é maior. Aqueles que se arrepiam, com razão, quando vêem a Polícia Militar a cumprir seu papel pedagógico dentro da universidade, fariam melhor se já tivessem se arrepiado há anos, quando esta repressão já vinha se estabelecendo dentro das favelas. Ficou muito evidente, a essa altura do campeonato, o que de fato está em jogo. Mesmo os mais iludidos já devem ter percebido que por detrás da “mão invisível do mercado”, existe um punho ameaçador segurando um cassetete. A invasão da USP pela PM nada mais foi que uma mostra do quanto estão em jogo projetos e escolhas políticas para a universidade e do que o poder é capaz para implementar suas escolhas. Descortinou a proletarização dos estudantes. E tornou evidente o fascismo democrático em que vivemos – sob as tintas de uma democracia dos consumidores, existe o totalitarismo da tecnocracia. As cortinas foram puxadas.
Inovadoras também foram as intervenções artísticas dentro do movimento, como ações políticas feitas através da estética – que chegaram aos jornais gerando impacto – a figura dos cabeças-de-computador, o tanque de guerra, o estudante enfrentando a tropa de choque com um livro. Tais imagens e intervenções falam mais do que mil panfletos e sensibilizam muito mais que mil palavras de ordem. E talvez o maior acerto tenha sido o fato de que estudantes lutavam junto com funcionários, rompendo limites corporativos. Até nas fotos de jornais isso era visível. Isso é uma recomposição de classe, ou seja, a classe trabalhadora se formando para si mesma no processo de luta, rompendo suas divisões hierárquicas.
Resumindo – uma movimentação com tendência à autonomia em relação aos aparatos burocráticos e partidários, de alto grau de combatividade, que criou fatos e adotou formas inovadoras de intervenção, rompendo limites corporativistas, estes têm sido os acertos do movimento.
Já entre os impasses, podemos citar três grandes dilemas e desafios. O primeiro é a passividade bovina da maioria dos estudantes da USP – há que se admitir que, com todos os seus méritos, o movimento está muito aquém de uma participação massiva das bases. Na ocupação frustrada da reitoria pairava no ar, para todos nós, uma sensação de Exército Brancaleone. Os estudantes das faculdades mais conservadoras tenderam a ser contra o movimento. A grande maioria dos estudantes das faculdades combativas adere à greve mas vai para casa, participar do movimento com pantufas e através da televisão. Isso mostra a debilidade da inserção do movimento nas bases e a carência de um trabalho de base efetivo e organizado do movimento. O movimento, mesmo que muitos não queiram admitir, está separado da maioria das bases por um abismo. São muitos grupúsculos revolucionários, muitas palavras de ordem radicais e ações de minoria, mas sem respaldo amplo nas bases, que ficam inertes – os caciques foram à guerra sem os índios. Assim, estas ações radicais de minorias combativas acabam sendo prato feito para a repressão, que se legitima através do uso da mídia e dos Datenas [Jósé Luiz Datena é um jornalista reaccionário da televisão] da vida. E a tecnocracia sabe muito bem disso e joga com isso. Isto tem, em última instância, a ver diretamente com o projeto político dos grupos.
O segundo aspecto é que os elementos autônomos e independentes acabam sempre mobilizando, para depois as organizações burocráticas e partidárias desmobilizarem ou se apropriarem do movimento, o destruindo. Conforme já discutimos no artigo sobre a ocupação frustrada, isso ocorre porque os independentes não possuem projeto político e organização autônoma. Esta autonomia tem sido apenas uma tendência e um discurso, que ainda não se efetivou como projeto prático efetivo. Isso se agrava na medida em que a repulsa pelas organizações burocráticas leva muitos elementos combativos a posições nihilistas e um tanto imaturas, de recusa de qualquer organização e construção de projeto político (será por influência de certa esquerda pós-moderna?).
Ficou muito evidente que sempre iremos perder a briga para as organizações burocráticas enquanto a Autonomia não se transformar em um projeto político efetivo, com cores próprias, e que derive disso seus métodos de ação. E isto tem relação direta com o problema da passividade das bases acima citado. Os grupos vanguardistas atuam em nome da base e com uma perspectiva orientada para a conquista de poder e ataques a uma suposta “crise de direção” – e uma linguagem dum politiquês intragável a nós, meros mortais. Como bons generais sem exército, só podem encontrar pela frente a repressão legitimada pela mídia e a passividade bovina das bases que não lhes dá respaldo. Ficam ainda sérias dúvidas sobre em que grau a maioria dos estudantes passivos de fato apóia o movimento e quantos deles, sem se declarar, não engolem a versão da mídia e pensam que o movimento é fruto de “baderneiros” [arruaceiros]. Basta conversar nas unidades para constatar isso. Isso é uma questão que incomoda os grupos radicais, que tampam os olhos e preferem não ver. O preço disso é alto, pois os movimentos vão refluindo e sendo destruídos.
Já numa perspectiva de construção da Autonomia enquanto projeto político, a orientação da atuação seria voltada PARA BAIXO, ou seja, para a organização das bases, criando relações de solidariedade nos cursos e nas unidades, tirando as pessoas da passividade, algo que só pode ser conseguido atuando a médio prazo, com planos de ação práticos e atuações que não ignorem as questões mais imediatas dos estudantes – como papel higiênico em banheiro, salas de aula caindo aos pedaços, lazer estudantil, problemas internos das unidades, etc. Os grupos vanguardistas querem pular esta etapa e ir direto às grandes questões políticas, e, obviamente, encontram a passividade da maioria. Caberia ao movimento se perguntar se não seria importante uma linguagem e um diálogo mais concreto com as bases, neste sentido, partindo de questões mais imediatas, para evoluir à discussão das questões mais gerais. Ou seja, não é com palavras de ordem, ou declarações bombásticas que se consegue romper a passividade das bases, mas sim com o lento e subterrâneo trabalho da velha toupeira.
Cabe ainda notar que as agremiações direitistas das faculdades conservadoras – CAs [Centros Acadêmicos] e Atléticas – na medida em que atuam muito mais na realidade cotidiana dos estudantes e com menos palavras de ordem, tendem a ser mais mobilizadoras e têm conseguido criar um movimento de direita contra a greve. O futebol é poderoso! Ou seja, a esquerda não faz o trabalho de base, mas a direita o tem feito, ocupando este vácuo. O movimento estudantil, a bem da verdade, quase não tem trabalho de base nenhum no momento – até os sindicatos fazem melhor isto, mesmo que de forma débil (isso que falo vale também para muitos grupos de oposições sindicais combativas). Um projeto político centrado na idéia de Autonomia implicaria sua orientação para a organização de base. É algo a se pensar seriamente, se não quisermos, como minorias, nos tornar generais sem exército e nos ferrarmos nas mãos de uma direita cada vez mais organizada. Isso só será possível no momento em que as forças independentes criarem um projeto político autônomo, do qual só há esboços, e que está ainda por se construir.
Isto exige perder o medo de se organizar ao redor de bases de acordo prático e construir um projeto – desde um projeto de movimento autônomo até um projeto geral para a Educação – a ser debatido com os movimentos sociais. Só assim o movimento deixará de estar na defensiva e de apenas “ser do contra”, para ter de fato uma alternativa a oferecer e agir de forma pró-ativa em favor de algo. Essa é a condição para que os demais setores da classe trabalhadora apóiem a luta – que o projeto pelo qual se luta seja um projeto de classe e para a classe, superando os limites corporativos. Se não fizer isso, corre o risco de esvaziar e se acabar em si mesmo, processo de esvaziamento que já vem ocorrendo desde o ano de 2007. Os movimentos até então têm sido reativos e estão na defensiva (algo que a mídia explora para acusar os movimentos de “serem contra a modernização”, “retrógrados”, etc.); só será possível passar à ofensiva quando se abrir uma janela e se lutar por algo, por um projeto – algo que ainda está por ser criado. É muito limitado o movimento defender apenas o “Fora Suely” [a profª Suely Vilela Sampaio é reitora da USP] ou até “diretas para reitor” – seria preciso defender um Fora Suely e toda a tecnocracia da universidade e seu projeto, bem como questionar a estrutura de poder e a gestão do ensino. Na ausência de um projeto político alternativo e de uma prática organizativa autônoma, as forças independentes sempre acabam sendo superadas pelas organizações burocráticas, que já têm projeto – o projeto do poder e de gerir o sistema, buscando cargos de representação. Se não somos nós a nos apresentarmos, eles se impõem e nos representam.
O terceiro aspecto crucial é que o movimento, embora tenha avançado em unir estudantes e funcionários, dando passos importantes para além do corporativismo, está ainda confinado nas universidades. Sem construir redes de solidariedade com movimentos sociais e oposições sindicais de base, o movimento pode facilmente ser engolido ou morrer no isolamento. A mesma verdade vale para seu isolamento promovido pela mídia oficial. A criação de redes de solidariedade implica ter também seus próprios meios de comunicação alternativos, que possibilitem que a informação circule, desmascarando as mentiras da mídia. Isso tudo significa romper as barreiras entre estudantes e demais trabalhadores. E isso é o que está em cheque, pois depois de serem prestigiados pelo governador com bombas e cassetetes, não devem mais sobrar ilusões ou dúvidas sobre a proletarização dos meios estudantis e docentes. Os estudantes já puderam perceber que nada mais há de glamouroso [chic] em estar na USP. Isso agora ficou mais evidente ainda, quando a tropa de choque lhes agrediu: nada mais são que proletários, futuros trabalhadores que têm pela frente o processo de proletarização, sem ilusões. Essa é a atual miséria do meio estudantil.
Essa do futebol foi de quebrar! O pior é que é verdade – a direita usa mesmo essas coisas para cooptar. E burra a esquerda, que não usa. Os antigos movimentos eram mais espertos e usavam – times de futebol operários, piqueniques libertários, festas, saraus, associações de apoio mútuo, uma série de coisas que atuavam mesmo na vida imediata das pessoas, faziam as pessoas se organizarem e avançarem depois para outras lutas mais radicais. Acho que os grupos de extrema-esquerda ideologizaram demais e esqueceram como a consciência de fato se forma!
É uma vitória que o movimento tenha que ser reprimido e não possa ser cooptado, mas é uma derrota que ele possa ser reprimido, porque não possui bases mais amplas, como as de 2007. A adoção de bandeiras impopulares como ser contra a UNIVESP sem que se tenha bandeiras populares, como por exemplo, exigir que o colégio de Aplicação seja destinado aos trabalhadores mais carentes da USP, reforça esse quadro. Bandeiras descoladas do cotidiano de vida das pessoas reforçam o isolamento.
A luta contra a tecnocracia tem que ser feita denunciando a ausência do elemento que a tecnocracia mais diz possuir: a competência. Daí que um texto do Dimenstein demonstrando a posição precária da USP no Saresp incomode tanto, ou a entrevista da socióloga do AçãoEducativa, colocando em panos claros incompetências várias na gestão educacional.
A falta de projeto é evidente, mais do que isso: há uma explícita falta de preparo para o debate, por exemplo, no que diz respeito à UNIVESP, onde os lutadores pouco possuem para oferecer num debate. Sequer sabem quanto é investido por aluno da escola pública, quantos alunos possuem no estado, qual a clientela a ser atendida e outras séríssimas lacunas. Essa falta de projeto educacional alternativo é um grande buraco para os movimentos sociais no Brasil, também decorrente da falta de organicidade e maior união entre os elementos mais combativos. Há uma nítida falta de preocupação com a preservação da memória, com a criação de centros alternativos de informação, com a instrução e formação dos lutadores, com adaptar a linguagem, as reivindicações e a estética de forma que possa atingir públicos mais amplos. Ainda, se abandona um pensar estratégico sobre as coisas, e dadas formas de luta mais radicalizadas acabam sendo usadas a todo momento, sem preparo e embasamento maior, sem a criação de uma rede de apoio. Isso tudo trata por expor prematuramente as pessoas à repressão, dando resultados muito ruins para a continuidade das lutas.
O mesmo se percebe no meio do professorado da rede pública onde, em meio a uma categoria majoritariamente feminina, conservadora e classe média/baixa consumista, existem grupos radicalizados absolutamente desconectados das bases, seja por suas formas de luta seja por suas reivindicações, estética, linguagem e trabalho organizativo cotidiano. Ainda por cima, surgem muito pouco instruídos e preparados, não tendo muita capacidade de enfrentar debates e obter vitórias, de se tornarem refer~encia, e acabam mais facilmente precipitados.
A grande questão é: que sentido faz lutar quando as borrachadas que tomamos da polícia são a realização do desejo de nossos próprios companheiros de trabalho?
Deixo como exemplo o caso de um agente penitenciário sindicalista que tomou uma cabeçada de seu diretor e, após jorrado o sangue, toda a solidariedade que conseguiu de seus colegas de trabalho foi um abaixo-assinado….. a favor do diretor!!!!
Tenho visto esses artigos sobre futebol, bem legais, e ligando com o que vi no texto e o Rafael falou, eu tambem acho que essas mediações são desprezadas pela esquerda, que acha que vai levantar as massas só com teorias ou ideologia. Futebol de várzea, quermesse, escola de samba, festa, brechó de bairro, mutirão, tudo isso é forma de sociabilidade de base que aglutina pessoas. Todo vereador que quer votos sabe disso, e ficam que nem uns chupins encima dessas coisas. Qualquer político usa essas coisas para dominar. No fim, a gente vê como a esquerda é ingênua e despreza as melhores vias de acesso para chegar na população. Na universidade não é diferente, esporte, festas e outras coisas são meios importantes de sociabilização.
Quando o texto fala que tem que ter uma orientação política, voltada para a base, eu pensei exatamente nessas coisas.
De fato, ao meu ver, o texto do A.nonimo dá uma boa radiografia dos diferentes vetores que se cruzam na composição das lutas dentro da universidade. E por que não, podemos dizer também, muitas vezes, fora dela.
E para mostrar que o quê o colega A.nonimo propõe é possível, cito aqui um exemplo de um Projeto de Base que se chama Rebeldia, já muito forte e consolidado, que resiste há quatro anos numa ocupação na cidade de Pisa, na Itália.
E para ilustrar algumas das várias ações de base promovidas pelo Centro, cito algumas de suas principais atividades, todas de suma importância para a realidade cotidiana das pessoas da cidade:
* aulas de italiano para estrangeiros ministradas por voluntários (pois como sabemos, as instituições políticas na Europa não promovem quaisquer ações para integração dos estrangeiros q lhes possibilitem, sobretudo, trabalharem)
* oficina de reciclagem e reforma de bicicletas (depois as bicicletas são doadas, emprestadas ou adquiridas por pequenas ofertas!)
* a Copa Rebeldia: várias “nações” e grupos competem anualmente num campinho de uma escola (veja, eles tb pensaram no futubol!)
* biblioteca totalmente montada com doações de livros de moradores da cidade, catalogadas por voluntários
* Sala de cinema e eventos (onde exibem mostras elaboradas por quem quiser apresentrar suas propostas, desde filmes, livros, poesia, artes visuais, etc) Copmo recentemente, uma poetisa Mapuche veio ali para lançar um livro e falar de sua luta e os problemas de seu país.
* cozinha para almoços coletivos que visam, entre outros, arrecadação de fundos
* pátio central para realização de festas, almoços com múscia ao vivo, peças de teatro, etc
* espaço aberto para realização de cursos, como Capoeria, teatro, dança, yoga, etc (basta que o voluntário proponente apresente sua programação e horários q Rebeldia ajuda a divulgar!)
E para além de todas essas atividades de base, Rebeldia é sem dúvida um espaço aberto e que instiga a reflexão e o debate políticos, não apenas em relação aos problemas da cidade, como de toda a Itália e o mundo.
Abaixo o link do site: http://www.rebeldia.net
e breve vídeo da última manifestação promovida contra a ameaça de reintegrassão de posse empreendida pela Prefeitura, com um elevado grau de partecipação e recepetividade por parte dos habitantes da cidade [cerca de 2000], ainda mais se formos comparar em relação à grandeza da cidade de São Paulo, ou até mesmo, da própria USP, que sozinha, só contando o numero de estudantes [seg. CeCac em 2005: 80.000] é quase o equivalente ao numero de habitantes de Pisa [censo de 2001: 99.000]
Manifestazione “Un mondo sotto sfratto” 13 giugno 2009
http://www.youtube.com/watch?v=AXOvM5Xng40&fmt=18
Boa essa! É… se não pensar a reconstrução da base, ferrou de vez… a extrema-direita já tá se mexendo dentro da USP.