Numa conferência consagrada aos métodos para melhorar a imagem de Israel no mundo, a magistrada israelita na reforma Hadassa Ben-Itto declarou que Israel deveria inspirar-se nos métodos que serviram aos nazis para difundir o (tristemente) célebre Protocolo dos Sábios de Sion. “Devemos inspirar-nos nas tácticas utilizadas pelos nazis” que recusaram qualquer discussão e continuaram a defender as suas afirmações, inclusive perante os tribunais, mesmo não tendo nenhuma prova sobre esse famoso Protocolo. Este texto antisemítico, falsamente apresentado como documento histórico, e forjado a partir de plágios de diversos autores e de velhas piadas vulgares sobre os judeus, foi inicialmente publicado em 1903 na Rússia e massivamente difundido nos EUA pelo industrial Henry Ford vinte anos depois. “Reflecti sobre os nossos métodos de comunicação”, acrescentou a magistrada israelita, e “cheguei à conclusão de que devíamos empregar esse tipo de métodos em todo o lado, exactamente como os nazis utilizaram os tribunais para difundir a mensagem”. A partir deste artigo original em inglês, traduzido pelo Comité Solidariedade Palestina.

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