Depois de se reunirem com o secretário-geral da Presidência da República para tentarem chegar a um acordo e acabar com as greves dos 80 mil operários da construção civil que trabalham em quatro das maiores obras do PAC, os presidentes da Força Sindical e da CUT foram taxativos: “Se não resolvermos agora, tudo ficará mais complicado mais tarde”. A complicação futura nada tem a ver com a péssima situação dos operários que trabalham na construção de duas hidrelétricas e de dois complexos portuários, mas com a falta de experiência das centrais sindicais em lidar com multidões. “Naquela região de Jirau”, comentou o presidente da Força Sindical, “construíamos no máximo uma ponte ou um prédio, empregando no máximo mil pessoas. Estamos lidando (agora) com 20 mil”. O presidente da central sindical ainda indicou o grande motivo do atual impasse entre os grevistas e as empresas: “Nessas revoltas em Jirau, percebemos que não existe um líder para negociar uma trégua” (segundo o Valor Econômico de 24/03/2011, p. A4). Passa Palavra

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