Num artigo aqui publicado João Bernardo afirmava que “Portugal não existe”. Admitindo que em algum tempo anterior o país terá existido, é legítimo concluir que entretanto faleceu. Ora, acontece que, pelas vicissitudes dos calendários em vigor (o gregoriano e o litúrgico), 2011 nos oferece, a 24 de Abril e a 25 de Abril respectivamente, a Páscoa em que se celebra a ressurreição de Cristo e a celebração da Revolução dos Cravos. Portugal, um país falido, com a sua burguesia secularmente parasitária, e no entanto apático, sem projecto. Há poucos dias, um cantor olhou perplexo os 700 espectadores do seu recital e perguntou-lhes: “Será que na segunda-feira nós vamos conseguir ressuscitar?” Passa Palavra

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