Falas, músicas, panfletos e intervenções exigiam a implantação de políticas públicas “à altura do desenvolvimento econômico do país” e que garantam a eficácia e a continuidade dos projetos artísticos e culturais. Por Passa Palavra

img_4140Diversos coletivos artísticos do estado de São Paulo e apoiadores saíram hoje pelas ruas do centro da capital para lembrar em forma de protesto o Dia Internacional do Teatro e o Dia Nacional do Circo. A atividade foi organizada pelo Movimento de Teatro de Grupos de São Paulo, que é integrado pelo MTR (Movimento de Teatro de Rua-SP) e pelo MTC (Movimento dos Trabalhadores da Cultura).

Desde o meio-dia deste 27 de março, os grupos se concentravam em frente ao Teatro Municipal, e por volta das 14 horas, deram início a uma série de encenações através das quais apresentavam ao público as reivindicações do movimento. Falas, músicas, panfletos e intervenções teatrais exigiam dos três níveis de governo a implantação de políticas públicas “à altura do desenvolvimento econômico do país” e que garantam a eficácia e a continuidade dos projetos artísticos e culturais.
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A manifestação de hoje retomou boa parte das denúncias e princípios que levaram à ação de ocupação do prédio da Funarte, no final de junho do ano passado. O movimento é contrário ao modelo predominante de financiamento adotado para o setor, que tem se pautado nas leis de renúncia fiscal e consentido com a lógica e os interesses econômicos das grandes corporações. Os grupos também criticam as medidas administrativas, sobretudo das prefeituras, que os têm dificultado ou mesmo impedido de desenvolver atividades em locais públicos.

Simbolizando esta insatisfação, no ato de hoje foram queimados bonecos que representavam os gestores culturais das três instâncias de governo: Ana de Hollanda, ministra da cultura, e também aquele que é cogitado para ser seu substituto, Danilo Miranda; Andréa Matarazzo, secretário de cultura do estado de São Paulo, conhecido por ser um dos conceituadores do projeto urbanístico Nova Luz; e Carlos Augusto Calil, secretário municipal de cultura.

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Em seguida, por volta das 15h30, o movimento seguiu em cortejo até à sede do Studio 184, localizada na avenida Roosevelt, onde os grupos realizariam uma roda de conversa.

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Fotografias: Passa Palavra

2 COMENTÁRIOS

  1. ue vitalidad, creo que es un dia que nos ha fortlaecido y visibilizado como prtagonistas de la ciudad a partir del arte, otros lo hacen desde la economía , la ´política, o los supermercados, pero nosotros lo hacemos desde la creación de mundos posibles, abrazoos a todos desde Bogotá, aqui tambiens e celebró y se realizó un homenaje muy importante a Santiago Garcia como embajdor delteatro por la UNESCO.

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