A promessa é feita aos assentados desde julho, pelo menos, e hoje tudo o que têm é uma liminar de reintegração de posse cujo prazo deve expirar nas proximidades do natal.  Por Passa Palavra

Como noticiamos aqui, na segunda-feira, cerca de 100 moradores e apoiadores do assentamento Milton Santos, localizado em Americana-SP, ocuparam o gabinete da Presidência da República em São Paulo para exigir que Dilma Rousseff assine o decreto de desapropriação por interesse social do terreno onde as 70 famílias vivem e produzem há 7 anos.

A ação, que resultou de uma decisão unânime de uma assembleia dos próprios assentados, obteve como resposta uma audiência com o secretário executivo adjunto da Secretaria Geral da Presidência da República, Rogério Sottili, e com o superintendente do Incra em São Paulo, Wellington Diniz Monteiro. Esses representantes do governo federal disseram à comissão dos assentados que, apesar de todo imbróglio jurídico, a reintegração de posse solicitada pela Usina Ester não aconteceria de jeito nenhum, pois “no limite, se faria a desapropriação” (o que pode ser visto e ouvido, com todas as letras, a partir dos 20’35” do vídeo abaixo, que registra a reunião).

A promessa é feita aos assentados desde julho, pelo menos, e hoje tudo o que têm é uma liminar de reintegração de posse cujo prazo deve expirar nas proximidades do natal. Se não é esta uma situação limite, qual seria?

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