– Alguém viu a Vivi? Você viu a Vivi por aí? Jonas, você viu a Vivi?
– Acho que ela está em casa, foi tomar banho, algo assim. Por quê?
– Tão formando espaços exclusivos de mulheres e de negros e negras, com poder de expulsar gente da ocupação e tudo, sem precisar nem consultar a galera em Assembleia nem nada. Aí ela precisa fazer uma fala expondo os problemas desse tipo de prática, os limites desses espaços e dessa proposta que tá pra passar.
– Ué, fala você.
– Não posso, sou homem. Passa Palavra
estão os homens que por falta de peito não conseguem defender seu ponto de vista contra o identitarismo liberal em um espaço público. Isso é uma pena. É uma questão de potência militante, pode ser trabalhado.
Mas estão também aqueles que viram as costas para companheiros “manchados”, acusados, por medo de serem contaminados. Evitam, isolam, não podem nem ser vistos conversando para não serem contaminados, cedem ao medo policial. Estes são essencialmente fracos, ideologicamente e moralmente. São o produto de um tipo de política.
RACKETS, HETERONOMIAS & PROTO(CRIPTO?)FASCISMOS
Em tempos de multiculturalismo politicamente correto e outras pós-modernagens, a rebeldia gambiarra ultrassegmentarizada exponencia a contrarrevolução preventiva.