Na África do Sul, durante o apartheid, Cyril Ramaphosa foi o principal dirigente do Sindicato Nacional dos Mineiros, conduzindo então uma das maiores greves na história do país. Em seguida foi eleito secretário-geral do Congresso Nacional Africano e desempenhou um papel decisivo nas negociações que levaram ao fim do apartheid. Em poucos anos estava convertido num dos principais capitalistas do país, tal como sucedeu com vários outros dirigentes negros que se haviam destacado na luta contra o apartheid. A sua fortuna pessoal é calculada em mais de meio bilião de dólares. Entre o seu leque de investimentos contava-se uma participação avultada na companhia mineradora Lonmin, da qual era um dos directores. Aquando de uma greve nas minas de platina da Lonmin, em Marikana, em Agosto de 2012, a administração da companhia pediu a Ramaphosa que coordenasse a acção contra os grevistas. A intervenção da polícia provocou a morte de 34 mineiros e ferimentos em mais 78. Seriam acidentes de trabalho? Ou talvez uma catástrofe ambiental? Cyril Ramaphosa é hoje presidente da África do Sul. Mas qual a relação entre Marikana e Brumadinho? Passa Palavra
REITERANDO
Quando o machado entrou na floresta, as árvores disseram: “o cabo é dos nossos”. Provérbio turco
O parlamento do cantao que sedia a Vale no exterior se dividiu discutindo as próprias responsabilidades no crime:
http://www.swissinfo.ch/por/%C3%A9-a-lama–%C3%A9-a-lama_brumadinho-provoca-tenso-debate-pol%C3%ADtico-na-su%C3%AD%C3%A7a/44736160