Valentín González (1904-1983) foi um camponês espanhol e notório combatente antifascista. Anarcossindicalista, filho de um membro da CNT, já aos 16 anos havia sido preso por um ataque ao comissariado de polícia de Peñarroya-Pueblonuevo. Conscrito aos 18, terminou preso por matar um sargento que o esbofeteara, e só uma anistia geral passada pelo governo espanhol em 1926 evitou seu fuzilamento. Viajou por toda a Espanha em 1929 para mobilizar a população, e em 1930 trocou a CNT pelo PCE. Durante a guerra civil espanhola (1936-1939) notabilizou-se pela brutalidade com seus subordinados e prisioneiros, e também pela vitória na batalha de Guadalajara, onde comandou tropas das Brigadas Internacionais. Com a derrota de 1939, refugiou-se na URSS, onde cedo desentendeu-se com as autoridades estalinistas e foi, mais uma vez, preso. Conseguiu fugir para a Pérsia, onde foi, ainda outra vez, preso, desta vez pelos britânicos, e reenviado para a URSS. Em 1949, fugiu ainda outra vez para a Pérsia e depois para a França, onde denunciou os campos de concentração soviéticos. Viveu no exílio até retornar à Espanha em 1977. Passa Palavra

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