Conhecido como progressista, o gerente de certo restaurante chamou a seu escritório José, funcionário mais antigo da casa.
— Vou direto ao assunto, José — disse o gerente — você é um cara que trabalhou aqui desde sempre e é meu funcionário de confiança. Posso confiar em você com mais uma tarefa?
— O que estiver dentro de minhas capacidades, senhor! — disse José.
— Você sabe como respeito cada funcionário meu neste estabelecimento — disse o gerente —, mas em certos momentos precisamos começar a cortar gastos. Preciso que você esteja pronto para assumir o lugar da Vanessa na faxina.
— Mas eu sou garçom, meu senhor, como meus colegas vão dar conta de fazer o serviço deles mais o meu que vou abandonar? — disse José.
— Você vai continuar sendo garçom — disse o gerente —, mas precisamos desse seu duplo esforço para sobrevivermos nesses tempos sombrios. Passa Palavra

1 COMENTÁRIO

  1. PENSIERO E VOLONTÀ
    O gestor progressista é, de todos, o pior – o mais tóxico. Para ele, o trabalhador deve ser “multifuncional e polivalente”. Ou, como exemplifica um deles, fascinado com o que viu nos EUA: a mulher que esfrega o chão da loja é a mesma que atende o cliente e que, no caixa, recebe o pagamento da mercadoria; e que, imediatamente, volta a esfregar o chão…
    Mão de obra, força de trabalho, carne de mais-valia (absoluta e relativa, concomitante e subsequentemente), ao proletário – desde sempre, sub-remunerado e superexplorado – nada mais resta do que agenciar (coletivamente: discurso e práxis) a sublevação de sua classe social.
    ONLY ONE SOLUTION: SOCIAL REVOLUTION!

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