Por Trabalhadores da Livraria Cultura
Em 2019, o Passa Palavra publicou uma entrevista em que ex-funcionários da Livraria Cultura narravam uma guerra subterrânea contra os assédios dos patrões. Um ano depois, a situação na empresa parece ter piorado. Na tarde de hoje, trabalhadores da livraria publicaram a carta abaixo no site Viomundo. Porém, poucas horas depois o link saiu do ar. Dando sequência à nossa série de relatos sobre as lutas nessa empresa, o Passa Palavra decidiu republicar o texto.
“Boa tarde, estou aqui hoje pra trazer uma provocação para vocês”, começou ele cordial e sorridente – imagem rara de se ver de uma pessoa que nem sequer cumprimenta os funcionários em suas visitas às lojas –, parecia feliz na reunião que aconteceu na última quinta-feira (06/02).
Feliz talvez porque no dia anterior teria recebido uma bolada vendendo o banco de dados do site Estante Virtual (empresa do 3H Participações S.A., holding da família Herz) para a gigante Magazine Luíza, ou feliz simplesmente por saber que estava vendo o rosto de muitos ali pela última vez.
Então continuou com sua provocação aparentemente inofensiva: “Nesta loja eu tenho 17 vendedores, vocês acham que todos aqui são realmente necessários?”
Atônitos, os funcionários permaneceram em silêncio, pois perceberam para que lado a conversa seria levada.
Para muitos funcionários ali, aquela era a primeira vez que via ou falava diretamente com “o chefe”, mas a fama que o precedia não era das melhores.
As dicas de outros funcionários eram “não responda”, “não questione”, “não adianta dizer nada porque ele não ouve”, “ele não deixa ninguém falar”, “ele é autoritário como um déspota e birrento como uma criança de 3 anos”.
Os funcionários estavam com medo, ele bota medo. Principalmente porque já estavam circulando as histórias da mesma reunião em outras lojas nos dias antecedentes.
As falas dele facilmente se enquadrariam como assédio moral.
Falas baixas, como quando uma funcionária que trabalha com a limpeza da loja questionou sobre quando e como o FGTS – que não é pago desde abril de 2019 – iria ser liberado e a resposta foi simplesmente “Você prefere seu FGTS ou o seu emprego?”
O que para muitos soava como um boato, logo seria comprovado da pior maneira possível.
Ao ver que ninguém tinha coragem (ou estômago) de responder ao seu questionamento inicial, ele mesmo concluiu:
“Não, não são todos necessários. A maioria é ineficiente e não faz o seu trabalho. Numa equipe de 17, se eu demitir 10 e continuar com apenas 7 a loja daria o mesmo faturamento, de acordo com esta planilha”.
A planilha que ele tinha em mãos era o novo terror dos vendedores: o ranking individual de vendas, coisa que parece comum em outras lojas do varejo, mas que era uma novidade na Livraria Cultura.
Antes dessa medida, iniciada em meados de novembro do ano passado, os vendedores não eram avaliados individualmente quanto a números absolutos de venda, até porque as vendas não são comissionadas.
Se a loja bate a meta do mês, todos recebem uma bonificação padronizada, independente de quem vendeu mais ou não. Afinal de contas, quem vendeu menos também ajudou para o resultado, arrumando prateleiras ou de outra forma.
Essa dinâmica de trabalho possibilitava melhor atendimento, pois um cliente era facilmente transferido para um vendedor especialista em certo gênero literário quando esta era sua necessidade, assim como era comum mais de um vendedor auxiliar o mesmo cliente para este receber indicações variadas.
O foco na experiência do cliente dentro da loja acabou quando decidiram, sem explicação clara, metrificar em números absolutos quanto cada vendedor fazia por dia.
A medida não foi bem recebida pelos funcionários das diversas lojas espalhadas pelo Brasil porque:
1º) instiga a competitividade tóxica comum em outras lojas de varejo; nelas, encontramos ambientes verdadeiramente hostis para se trabalhar em “equipe”;
2º) causa constrangimentos constantes, já que, divulgada amplamente, expõe a todos os funcionários os resultados diários de toda a equipe;
3º) os vendedores das últimas colocações eram sempre os do horário da manhã (normalmente de menor fluxo de clientes) e aqueles designados para áreas de loja com menor fluxo ou menor apelo de vendas;
4º) o registro da venda incluía uma etapa a mais na burocracia, atrapalhando a experiência do cliente, que faz reclamações constantes sobre essa nova medida, às vezes até desiste da compra;
5º) sem dúvida, o motivo maior de descontentamento é que, na correria do dia a dia, seria impossível o próprio vendedor registrar todas as suas vendas, fazendo com que os números da famigerada planilha fiquem muito abaixo do que realmente vendem.
Sem contar outros problemas da própria ferramenta que, no final do dia, faz com que grande parte das vendas passasse como “autoatendimento”, ou seja, como se ninguém tivesse auxiliado aquele cliente, quando a realidade é bem diferente.
“Certa vez fiz uma venda de 4 itens e registrei no meu nome. No caminho até o caixa, o cliente lembrou que precisava de mais um livro e solicitou ao vendedor mais próximo, que, ao incluir este último item com sua senha, abocanhou os 4 livros do meu atendimento que havia durado quase 30 minutos. Em apenas 1 minuto ele tinha feito uma venda de 5 itens e eu, de acordo com a planilha, havia passado a última meia hora sem dar resultado. Como meu rendimento pode ser avaliado desta maneira?”, questiona uma vendedora sobre os problemas dessa métrica.
“Ao atender no setor infantil fica muito complicado fazer todos os registros. Muitos dos clientes são mães, com crianças de colo, filhos pequenos pedindo para ir ao banheiro ou chorando. Tudo o que essa mãe quer ouvir é ‘vá direto para o caixa’. E muitas vezes é isso que digo. Priorizo a experiência do cliente e tenho empatia com quem estou atendendo. Perco as contas de quantas vendas que faço não são registradas por motivos como este. O atendimento que damos ao cliente hoje é o único diferencial em relação às lojas virtuais, mais baratas e cada vez mais confiáveis”, relata um vendedor que, apesar de receber inúmeros elogios de seus clientes, se encontra nas últimas posições do ranking daquela loja.
“É cobrado dos vendedores que vendam cada vez mais, quando a loja em si está perdendo clientes a cada dia. Atualmente, na Livraria Cultura, há um desfalque enorme de produtos, pois as editoras que levaram calote, não entregam mais aqui. Inclusive a orientação é dizer aos clientes que esses livros estão esgotados, empurrando-os para o serviço da Estante Virtual. As poucas editoras que entregam nos mandam seus lançamentos meses depois da publicação. Quase ninguém confia mais em fazer encomendas conosco, porque são entregues sempre com atraso, isso quando são entregues. Mesmo itens vendidos por pré-venda no site, o dinheiro não é utilizado para comprar o item. Em consequência, o cliente que pagou um produto antes do lançamento só vai recebê-lo meses depois, quando já poderia ter adquirido facilmente em outras livrarias. Credibilidade zero. Muitos vendedores simplesmente pararam de oferecer encomendas com vergonha dos inúmeros pedidos em atraso ou cancelados. Esses clientes não voltam mais aqui”, relata um vendedor sobre a falta de transparência da livraria com os clientes.
“É inegável que os preços da Amazon são mais baratos. No nosso caso, custam metade do preço em loja. Muitos clientes sabiam disso, mas ainda assim compravam conosco para ajudar a manter a livraria aberta. Mas muitos simplesmente pararam de frequentar quando perceberam que, no final do ano passado, os preços de todos os produtos subiam em média R$ 6 durante os finais de semana. Depois, durante a semana tudo voltava ao preço normal. Clientes que reservavam um livro no domingo e só retiravam na segunda-feira para evitar o preço mais alto. Em 2020, os preços de final de semana chegaram para ficar. Agora, todo dia é preço de final de semana. Os clientes sentiram na pele esse aumento salgado, quase não se encontra mais livro de R$ 30, nem livro de bolso. Acho injusto que, com falta de produto, aumento significativo dos preços e precarização do atendimento, a culpa da livraria estar indo mal seja dos vendedores”, relata uma vendedora indignada que revela que ela própria parou de comprar livros lá.
Um outro vendedor conta:
“Há praticamente um ano eu estava sem crise de ansiedade, até que iniciaram as comparações e a pressão. Então, junto vieram falta de ar, insônia, receio de perder o emprego a qualquer momento. Para todos os funcionários estava muito claro que essa prática repentina de metrificação individual seria utilizada como nota de corte num futuro próximo.
O problema para mim era: como uma metrificação aplicada às pressas, que não produz números reais, seria utilizada como avaliação de rendimento de um indivíduo com inúmeras funções além das vendas? Como querem que meu rendimento não caia?
Eu entendo que para o dono da empresa o que importa são números e lucro, mas com uma metrificação tão falha, alguém que vende muito pode estar em posição péssima no ranking e alguém que vende menos e registra mais estar no topo.
Afinal de contas, quem atendeu 1 cliente com calma pode ter mais chance de registrar essa venda do que quem estava atendendo 4 clientes diferentes e só teve tempo para registrar a última venda ou nenhuma delas. Para mim, estávamos sendo comparados não por quem vendia mais ou menos, mas sim por quem metrificava mais ou menos e isso não fazia sentido. Punir quem é menos metrificado?
Meu palpite: com a venda da cartela de clientes do Estante Virtual, viram uma oportunidade de ouro para transformar a Livraria Cultura de lugar que vende livros para lugar que vende dados dos clientes.
Vender dados de clientes dá mais dinheiro do que vender livros. Isso faz sentido considerando a pressão que estamos sofrendo para registrar nossas vendas. Temos que fazer antes o cadastro do cliente, pedindo nome, idade, telefone, endereço e email.
Na minha opinião, só vai continuar trabalhando lá quem conseguir coletar mais dados de clientes em menos tempo. Assim, quando ninguém esperar, a livraria será vendida como um grande mailing para outra empresa”.
Voltemos à reunião. A primeira medida do patrão para cortar gastos é sempre demitir. E, no caso da livraria, com essa planilha em mãos, ele teria uma desculpa perfeita para fazer grande corte. Mas cortar o quadro de vendedores seria apenas o começo. Os próximos alvos seriam os auxiliares de loja e a equipe de limpeza.
“Esse negócio de auxiliar não vai existir mais, foi um erro”, esbravejou o herdeiro Herz.
Os auxiliares de loja recebem menos que os vendedores e não têm direito a bonificação caso a meta seja alcançada. Só que eles trabalham muito.
Cuidam dos livros reservados, das retiradas dos livros vendidos pela internet, auxiliam na organização das lojas, cuidam do setor de embrulho para presente e, como função principal, cuidam dos caixas. Geralmente, são os últimos a sair da loja em seu fechamento.
Além disso, eles são cobrados de vender (isso mesmo!) produtos que ficam dispostos no caixa, como sacolas, pinceis e canetas, sendo recompensados com folgas “extras” apenas se tiverem banco de horas acumulado.
Esse cargo inteiro será extinto e todas essas funções serão engolidas pelos vendedores, que, a partir dessa semana, já vão ganhar acesso a máquinas de cartão para cobrar as suas próprias vendas.
Quando questionado para onde iriam esses funcionários, Sérgio respondeu que vão subir para vendas. Só que a conta não bate: se tem vendedor demais, como é que vai abrir vaga para acolher esses ex-auxiliares? Não vai, é claro!
Os 9 auxiliares – apenas da loja em questão – vão precisar arrumar um novo jeito de ajudar seus pais ou de pagar suas faculdades, pois aparentemente são totalmente dispensáveis.
O vendedor vende, cobra, embrulha e o próximo cliente que espere.
Os funcionários já estavam começando a ficar divididos. Seria pior ser demitido ou continuar lá, sendo explorado com esse acúmulo de funções?
Que tal trabalhar na sua folga? Isso mesmo.
De acordo com Sr. Herz, uma nova ferramenta seria “desbloqueada” apenas para os melhores vendedores da rede. Uma ferramenta que possibilitaria ao funcionário fazer vendas de livros fora do seu horário de trabalho através do Instagram.
“Vocês já passam o final de semana inteiro com o celular na mão, que tal capitalizar isso? Tem vendedor mais rico que o dono da empresa usando essa ferramenta”, disse ele, tentando fazer parecer algo bom os vendedores trabalharem além do horário estipulado nos seus contratos.
Vendedores que, vale lembrar, têm apenas 1 folga por semana, trabalham 8 horas por dia, inclusive feriados e finais de semanas. Finais de semana que, na cabeça dele, estariam todos perdendo horas em seus smartphones de última geração.
Mas para uma mente empreendedora o céu é o limite, não é mesmo?
Ele aproveitou para contar a história de um vendedor que trabalhou na empresa por aproximadamente 10 anos. Segundo ele, o funcionário era atrapalhado, fazia encomendas erradas, entregas para endereços errados, não tinha habilidade nenhuma com livros, mas ficou no seu cargo por 10 anos.
“Ele manteve o seu emprego esse tempo todo porque era bom? Não!” – explicou Sr. Herz – “Ele ficou todo esse tempo lá porque se eu pedisse pra ele desfilar no meio da Avenida Paulista usando apenas um biquini para atrair clientes, ele iria sem reclamar”.
Este era o recado: vender muito é bom e desejável, mas ser submisso é a receita certa para continuar na empresa.
Um dos pontos altos (ou baixos) da reunião foi quando contou que, em uma de suas viagens aos EUA, ele entrou em uma loja de roupas que tinha apenas uma funcionária varrendo o chão.
Ao questionar à mulher se alguém podia atendê-lo, ela largou prontamente a vassoura e o ajudou a pegar uma camiseta de sua numeração.
A funcionária voltou a varrer o chão da loja e quando ele se dirigiu ao caixa, quem estava lá? A mesma funcionária que largou mais uma vez a vassoura. “E você achou isso bacana?”, perguntou uma vendedora.
“Sim, eu achei incrível! Uma funcionária só, um salário só para três cargos, isso é muito bom!” respondeu entusiasmado o empresário, encantado com o que descobriu na gringa e pretendia reproduzir aqui no Brasil.
Ao mesmo tempo, paradoxalmente, ele citava o quão ruim era trabalhar nos EUA e como aqui nós reclamávamos de barriga cheia. Neste momento, os ânimos se elevaram, alguns funcionários questionavam sobre se haveria um aumento do salário, a resposta foi negativa.
“Você acha justo ter aumento de função e não ter aumento de salário?”, indagou um funcionário da logística que aproveitou para apontar que em 5 anos de empresa nunca ganhou dissídio e nem aumento de vale refeição.
“Sim, acho justo, sim. Afinal de contas, vocês vão estar desenvolvendo outras habilidades, isso é ótimo para o currículo de vocês”, respondeu o chefe que parecia não estar ouvindo o que ele mesmo dizia.
Para outros funcionários que questionavam se isso se enquadraria como desvio de função, ele deu uma resposta real e crua:
“Graças a esse novo governo, não vai ter mais essas frescuras de leis trabalhistas que só atrapalham, está flexibilizando tudo, o que não pode, vai poder e logo mais vai poder tudo, tudo vai ser flexível!”
A reunião neste ponto estava tomada pelo caos, que ele tentou controlar dizendo: “Não adianta falarem nada, eu não vim aqui pra ouvir ninguém, eu vim aqui para ser ouvido, dar meu recado e ir embora, isso daqui não é uma democracia!”
Todos indignados com o que estavam ouvindo, alguns se levantaram, um funcionário abandonou a reunião neste momento.
A gerente da loja pediu que todos se sentassem, se acalmassem e ouvissem o resto da reunião.
O patrão explicou que a relação de quem emprega e quem é empregado funciona como um relacionamento, que em algum momento as coisas param de dar certo e alguém precisa colocar um fim.
Ele estimulou também que isso fosse feito pelos funcionários, quem não estivesse contente com as diretrizes da empresa que pedisse as contas de uma vez, que seria muito mais digno e honesto do que esperar para ser demitido com todos os direitos.
Ele também disse que em toda loja 15% dos funcionários são “inimigos” que incitam caos, contaminam o restante da equipe e corrompem os bons. E que esses inimigos seriam cortados.
“Em toda empresa você encontra entre os funcionários 15% de vagabundos, minha meta é descer esse número pra 8% pelo menos”, usou essa frase para ilustrar seu plano.
Um dos funcionários presentes se irritou com uso do termo “inimigo” para designar os funcionários que são a Livraria Cultura, se dedicam, fazem seu melhor todos os dias, mas o patrão se irritou ainda mais.
“Você não é a Livraria Cultura. Eu sou a Livraria Cultura, você não! Você está aqui hoje e amanhã pode não estar mais”, em tom de ameaça.
Este mesmo funcionário conta que em certo momento da discussão, Sérgio Herz o chamou pela versão feminina de seu nome, que para ele e para vários dos presentes soou como uma tentativa homofóbica de ironizar o fato do vendedor ser homossexual e afeminado.
Quando a reunião, que era para durar apenas 1 hora, já estava completando 2, um funcionário citou o assunto mais esperado do evento: o FGTS.
O empresário se esquivou, dizendo que não sabia dessa parte burocrática da empresa, que a Caixa Econômica Federal era a responsável por fazer os repasses e que não precisaríamos ficar preocupados.
Quando uma funcionária questionou sobre datas para o recebimento do FGTS atrasado ele respondeu: “Você acha que eu sou Deus? Não tem como eu saber de tudo”.
E quando percebeu que não estava conseguindo contornar os funcionários com suas desculpas e esquivas, perdeu de vez a compostura e gritou: “Vocês querem receber FGTS? Então vendam mais!”
Neste momento, ao ouvir tamanha atrocidade, os funcionários simplesmente se levantam e saíram, tomando a reunião como encerrada.
Um funcionário ouviu o empresário momentos depois da reunião, do lado de fora da livraria, esbravejando a plenos pulmões em uma ligação no seu celular: “Eles me desafiaram, isso é inadmissível!”
Os funcionários que participaram desta reunião, que fora na verdade uma Master Class de Fim de mundo com requintes de crueldade, temem ser demitidos por pura retaliação.
Estão tentando se articular com funcionários de outras lojas para reverter esse cenário horrendo, considerando entrar na Justiça.
De acordo com uma ex-funcionária, o modus operandi da gestão Sérgio Herz, quando se trata de corte de pessoal, é pressionar os gerentes das lojas para que apliquem advertências – muitas vezes, arbitrárias –, para justificar uma futura demissão por justa causa.
Em reunião, Sérgio, que já nasceu patrão, comentou que acha injusto funcionários receberem direitos na rescisão: “É dar um prêmio para um mau funcionário”.
Para essa ex-funcionária, a nova prática de avaliar individualmente os vendedores pode ser uma forma de tentar embasar demissões por justa causa, enquadrando-as em desídia.
“Um grande esquema de demissões que acontece lá há anos, na intenção de baratear as rescisões. Isso já resultou em uma lista considerável de processos trabalhistas para a empresa”, ela conta.
Nesta lista de processos, há funcionárias que foram demitidas porque engravidaram ou estavam fazendo tratamento contra câncer, o que mostra que esse é definitivamente um lugar árido para direitos trabalhistas.
Esta carta aberta é um último grito de socorro nosso, dos funcionários da Livraria Cultura, que estão sofrendo pressão, perseguição, assédio moral e abuso de poder.
Com seu plano de tirar a empresa do buraco, o empresário e herdeiro Sérgio Herz pode estar enfiando todo o legado da história belíssima da Livraria Cultura em outro buraco. Um buraco mais embaixo, o buraco da vergonha, da irresponsabilidade social e moral.
O grande problema do fim do mundo é que alguém vai ter que ficar depois pra varrer.
A imagem que ilustra o texto pertence à série La edad de la ira, de Oswaldo Guayasamin.
Interessante como nos últimos anos a Livraria Cultura serviu amplamente de palco para: assédio coletivo de funcionários, demissões em massa, processos trabalhistas, escândalos de fraude, investigações de lavagem de dinheiro, aquisições e dívidas obscuras, quebra do mercado editorial brasileiro. Sem falar nessa figura escravocrata que é o Sr Sérgio Herz, que não assume sua total incompetência como administrador e ignorância enquanto elite bolsonarista. Vos pergunto, onde estavam-estão o ministério público e os sindicatos, que seriam responsáveis por fiscalizar este circo?
1 pergunta c tão em plena recuperação judicial e n podem ficar devendo pra + ninguém durante esse período, coméki q continuam caloteando FGTS e fornecedor numa boa.. kd o juíz que aprovou isso pra suspender!!
Juro que nunca li tanta bobagem em toda a minha vida. Dentre as várias mentiras do texto podemos facilmente desmentir algumas como:
1 – FGTS não é pago pela empresa diretamente ao funcionario, é descontado do salário e depositado na conta da caixa, e o funcionário pode fazer o saque – DIRETAMENTE NA CAIXA FEDERAL – então a funcionária não deveria cobrar dele e sim ir até a caixa e sacar o valor.
2 – Lei de proteção aos dados. A lei de proteção aos dados foi aprovada no mundo inteiro e é PROIBIDO por lei vender dados de pessoas para outras empresas, o que já nos mostra que é uma grande baboseira a livraria estar vendendo dados de clientes.
3 – O Sérgio Herz começou na loja como estoquista/empacotador numa época que a rede não era nem 1/10 do que é hoje, ele não é “patrão desde sempre” e quem frequenta a Livraria desde essa época inclusive já viu ele trabalhando ao lado do pai de vendedor na loja.
4 – A Estante Virtual inteira foi vendida para a Magazine Luiza, e não seu banco de dados. A Magazine Luiza a comprou para ter acesso a uma plataforma de e-commerce específica para livros para poder competir com a Amazon.
5 – Engraçado que esses funcionários que odeiam tanto o Sérgio e a livraria e todo o resto continuam trabalhando lá e “sofrendo” todos os dias ao invés de pedir demissão e arranjar um emprego melhor, quem diria não é mesmo?
Vocês deveriam aprender a mentir melhor, ou ao menos lembrar os funcionários que inventam essas baboseiras e que distorcem os fatos que calúnia e difamação é crime! Além de que existem pessoas como eu e muitas outras que conhecem a livraria e seus donos, que são clientes e entendem de varejo sabem de toda a verdade e lêem essa besteira toda rindo. Melhorem!
Por isso as livrarias no Brasil deveriam quebrar e seus donos, processados e linchados!
Olá, contador de verdades? Tá muito difícil o bico de puxar saco dos Herz?
1 – se a empresa não repassa o valor, o funcionário vai sacar isso de onde. Do c? Empresas que nem estão em RJ têm dívida com a Caixa, imagina essa aí.
2 – e ainda assim prefeituras, governos, empresas de telefonia e de crédito vendem dados a torto e a direito. Informe-se.
3 – Risos contidos. O neto da fundadora começou do zero. Conta outra.
4 – junto com a tecnologia, o market place e a expertise, vêm os dados. Não se faça de santa.
5 – tem gente que depende desse trabalho pra (sobre)viver, que não ganha um salário monstruoso, e que adoraria sair – sem outra coisa em vista? Impossível. Hoje virtualmente metade do país está na informalidade. É desonesto o argumento de “quer algo melhor, saia”.
Prove que é mentira. São mais de 20 funcionários que testemunharam a deplorável reunião. Um surto de alucinação coletiva no coração do Brazil? Difícil…
A gente que está de fora não sabe o que aconteceu realmente. Supondo-se que tenha acontecido, triste é, haja vista sou cliente dessa empresa faz tempo!
Perguntou-me: por que uma empresa desse jaez passa por isso? Digo, enorme e líder de mercado, pelo menos era.
Por que livrarias menores se tornaram mais sólidas?
Onde está a falha? Aonde chegará essa questão?
Já liderei muitas PESSOAS, aprendi que elas tem de ter confiança no líder.
Ac Contador de verdades
Pretensioso esse seu codinome, Contador de verdades. Acho que “as verdades” que pretende contar não são assim lá muito verdadeiras. Aliás, sobre FGTS sua ignorância é surpreendente. O FGTS não é descontado e repassado (ao menos não ainda, já que este governo pretende a absoluta devastação dos direitos dos trabalhadores), o FGTS é responsabilidade do patrão, não há desconto do trabalhador. Tampouco trabalhadores podem ir “DIRETAMENTE NA CAIXA FEDERAL” sacar o valor. Há regras para o saque do FGTS e a principal delas é que os trabalhadores tenham acesso ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço quando demitido. Se pede demissão não pode sacar. Como pode notar o FGTS é um direito dos trabalhadores formais que, caso não saiba, ainda podem – e devem – cobrar seus direitos. Assim como podem – e devem – reivindicar melhores condições de trabalho e salário e condenar o assédio moral tão naturalizado nos últimos tempos.
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Força na luta, trabalhadores da Livraria Cultura. Obrigada pela divulgação Passapalavra.
Força na luta, trabalhadores da Livraria Cultura. Obrigada pela divulgação Passapalavra.
Sou cliente da livraria Cultura e lamento esse tratamento para cima seu colabadoes, pois uma empresa de credibilidade nacional, cai na contra mais de estudos recentes que deveram que colabora confiam no crescimento da empresa trabalham mais satisfeitos rendem mais é colaboram muito mais para o crescimento da empresa e de um ambiente de trabalho mais saudável.
Sempre fui contra essa política de bater metas de vendas. Sou mais essa distribuição padronizada de bônus. Pois incentiva o trabalho em equipe e valoriza cada colaborador. Mas p principal a registrar aqui e a minha plena satisfação com o atendimento dispensado a mim nas duas lojas da rede que costumo frequentar. Conjunto Nacional e shoping borboon. Sempre fui atendo por funcionários atenciosos simpáticos competentes e sorridentes rotores que contribuem para nunca sair de mais vazias das lojas e cabe registrar que em minhas avaliações virtuais sobre minhas experiências na loja são sempre além das expectativas.
Existem varias matérias que provam o quanto o senhor Sergio Herz eh e sempre foi um mal administrador de sua empresa, ja vi entrevistas dele falando que a livraria deveria vender experiencias e depois ele deu entrevistas falando que experiência não paga as contas. Qualquer consulta ao banco de empréstimos do BNDES vão ver vários valores, sendo o ultimo de 28 milhões, a Fnac PAGOU para a livraria cerca de 50 milhões para ela ficar com as suas lojas e funcionários, o que ele fez? fechou todas as lojas…
Esta claro a ineficácia desse presidente que provavelmente esta roubando do caixa da sua família a alguns anos e culpando a os leitores falando que eles não compram como antes…
trabalhei la por algum tempo como Auxiliar de vendas, pedi demissão antes do olho do furacão, mais da pra ver que foi a melhor escolha que fiz, e a melhor escolha que seu pai deveria fazer era retirar seu filho dessa empresa e vender os ativos enquanto a tempo, mais provavelmente Seu Pedro Herz esta em sua cobertura no copam deprimido de desgosto com o filho irresponsável que criou…
nossas lojas são lindas!!!
Fico triste com a falta de respeito desses empresários com seus funcionários. Eu era cliente da livraria cultura, não sou mais. Agora faço minhas compras on line.
Parece mentira que em pleno 2020 essas atrocidades ainda aconteçam na LC. Trabalhei muitos anos lá e infelizmente essa criatura mitológica do mal é e sempre foi ignorante com os seus funcionários. Prepotente, despreparado, arrogante, ignorante, são apenas alguns poucos adjetivos para definir esse ser. O bom é que hoje em dia as pessoas não aturam mais essas atrocidades quietas, na minha época não existia rede social e não tínhamos como expressar nossas agruras. O nome dessa família está na lama e isso me deixa feliz porque sei que nunca pagarão judicialmente por todo mal que já causaram, mas saber que a fundadora se revira no túmulo e que o nome deles está no lixo é uma recompensa.
Não sou funcionário e muito menos cliente da loja deles, mas o relato dos trabalhadores é de deixar qualquer um indignado e louco de raiva.
Seria justo uma denuncia coletiva por parte dos clientes pois este verme que oprime os funcionários tem pagar pelo faz com com as pessoas
Calma pessoal que toda ultima sexta do mes tem beer day no administrativo nas costa do povo da loja, mais quem vai reclamar tomando cerveja de graca sendo que os troxa da loja estao se fudendo pra bater as metas.
Ai chega aqui e quer defender a cultura, nunca cheirou um livro com pó de estante.
Ao contador de verdades, vc já foi assalariado, sabe como funciona o FGTS? O fundo só é sacado quando o funcionário é demitido ou se pede a conta, dois anos depois. Não comentarei o resto, pq parei de ler seu texto na primeira bobagem, pena que foi logo a sua primeira escrita.
Sou cliente e só conheci funcionários prestativos e atenciosos…uma pena terem esse pulha como empregador.
Mesmo com as queixas anteriores o minion arrogante não se propôs a melhorar, lamentável
aos q ainda estão lendo, digo para vocês: RECUSEM AS VENDAS REGISTRADAS, FEITAS PELOS FUNCIONÁRIOS
BOICOTEM, SE NÃO A LIVRARIA, ESSAS VENDAS.
ATUALIZAÇÃO: um dos funcionários envolvido com o texto foi demitido
não chegou a informação se por JC ou não mas a retaliação está acontecendo!
divulguem!
Esse infeliz aí que se diz contador de verdades não passa de um puxa saco bolsominion, do tipo adorado pelo assediador Sérgio Herz. No mais, não sabe nada de nada (além de babar ovo pra rico). Como já bem disseram, o problema com o FGTS é a empresa não vir fazendo o depósito há muito tempo. O contador de lorotas acha que não sabemos que o dinheiro não vai diretamente pra mão do empregado.
Grandes coisas se o sr. Sérgio Herz começou como empacotador. O esforço do pai em fazê-lo aprender, pelo visto, foi em vão. Nada de humildade e muito de arrogância e incompetência. Hoje ele não passa de mau empresário, assediador e que joga a culpa do desempenho nas costas do empregado. É o tipo de sujeito que queria no governo um serviçal que tirasse direitos e conseguiu.
Sobre compra de dados ser ilegal, avisa isso pro Herz.
Por fim, empregado não tá ali porque quer, mas porque precisa. Senão metia um pé no traseiro desse mau patrão e iria para uma empresa com empregador respeitoso.
Olá! Você já ouviu falar em psicopatia?
Trabalhou na Livraria Cultura e não foi assediado? Você é privilegiado SIM.
Infelizmente é a prura verdade,há muito tem a livraria cultura(Villa lobos) vem tratado seus funcionários ‘como se fossem um nada’,varios relatos de funcionarios se tem pressionados há um ponto de ficarem com algum tipo de transtornos psicólogicos,beneficios como o fgts que é o minimo que o empregador faz não está sendo depositado,ele só depositam o juros ,agora eles colocaram os vendores para emitir pré venda,os funcionarios da livraria cultura do shopping (villa lobos) a grande maioria estão estagnados e a minoria puxa saco vão dizer que é mentira ,se vocês querem saber se é veridico inquiram á alguns colobaradores,mas nós já sabemos que a livraria cultura vai se posicionar dizendo: Que está muito triste com que está sendo dito ,que eles presam pelo bem estar do colaboradores e a diversidade blá ,blá ,blá…….
#Boicotem a livraria cultura…..
@globo.com
Paguem nosso fgts….
Exigimos respeito…
Minha total solidariedade aos trabalhadores da Livraria Cultura. Mas a pergunta que faço ao público externo consumidor é: deixar de comprar na loja, como forma de represália a essa absurda tirania, resolveria a questão ou a agravaria ainda mais, uma vez que as vendas cairiam muito e isso reforçaria uma demissão em massa dos trabalhadores que pretendemos defender?
Meu nome é Diego Gonçalves da Silva, fui funcionário da Fnac por 2 anos com muito orgulho, mas nos últimos 6 meses foi um terror, esse lixo de empresário e a merda que é a senhora Juliana Brandão, só cagaram na gestão da empresa e jogaram o nome da Fnac na merda. Basta procurar no Google, gastos absurdos em cartão corporativo, viagens, tentativa de venda de imóveis para fugir da responsabilidade assumida com os trabalhadores.
Sergio é um lixo junto com a administração da Cultura, pobre de alma e burro, não e atoa que a revista exame chamou esse cara de merda, quando a fusão foi feita com a Fnac e não foram 50 mais sim 250 milhões mais todos os ativos de todas as lojas da Rede Fnac, todos os iPhones 8 e 10, tvs de 15 mil reais foram saqueadas dos estoques da Fnac. Estou na justiça a mais de um ano e essa recuperação judicial nada mais é do que uma forma de enganar e prorrogar mais ainda, Cultura faça um favor e venha a falência o mais rápido possível.
https://www.google.com/amp/s/exame.abril.com.br/negocios/fnac-fecha-ultima-loja-no-pais-e-ex-funcionarios-fazem-protesto-em-sp/amp/
Anota aí seu arrombado contador de histórias pela saco, lambe bota, se quiser meu nome está aí te dou até meu telefone se quiser tirar satisfação.
Acho engraçado o comentário de algumas pessoas principalmente do idiota chamado: contador de verdades……
A pessoa não estava lá….
O filho do dono começou do nada ? Claro, ele acordava 5h e pegava ônibus e elevava duas horas até o trabalho kkkkk me poupe
Porque as pessoas não saem? Vou te explicar: aluguel, contas, faculdade, família essas cosias não esperam até você arranjar outro emprego
Então pesquisa sobre: consciência de classe no Google
#ficaadica
A vida dos colaboradores em loja ñ é fácil, todos ali sofre pressão e assédio sejam eles de vendas,auxiliares, logística e limpeza. Uma falta de respeito tudo falam em medidas disciplinares e puxar nas câmera, impõe a regra do medo. Na loja do Market Place impera o assédio moral o coordenador operacional um cobra criada.
Isso só vai acabar quando a esquerda parar de cirandar e focar logo em tomar os meios de produção.
O André perguntou mais cedo qual deveria ser a postura do público externo/consumidor: “deixar de comprar na loja, como forma de represália a essa absurda tirania, resolveria a questão ou a agravaria ainda mais, uma vez que as vendas cairiam muito e isso reforçaria uma demissão em massa dos trabalhadores que pretendemos defender?”
Acredito que uma campanha de forte solidariedade aos trabalhadores da Livraria Cultura possa servir para fazer a empresa recuar no assédio e nas demissões, destacando o nome e o perfil desse verme. Tem que expor esse tipo de gente para que eles não se criem por aí, mas a livraria em si mesma é um oásis no deserto do mercado de livros do Brasil, não é? O quadro é desolador. Fora que se mais essa rede de livrarias fechar, o tal do Herz provavelmente vai continuar no bem bom, já sugou bastante dos trabalhadores pra poder viver de renda.
Livraria Cultura, a equipe é maravilhosa, as lojas são lindas, mas o patrão é um verme de uma figa!
Cancela ele!
Não tem como gravar o áudio dessas reuniões?
Chamaria muito a atenção como edir macedo ensinando a tirar dinheiro de fieis.
Provavelmente daria em alguma mobilização ou no mínimo mancharia real a imagem dele.
É tão triste a gente estar num momento em que o que mais precisamos é de livros, tendo um governo que não estimula a leitura (ao contrário, manda assistir vídeos pelo youtube), com a educação tão ferrada, com tanta gente “lendo” sem saber interpretar, livrarias entrando em crise e a maior delas sendo desmontada pelo próprio dono do jeito mais covarde e lixo possível. É um imbecil sem noção que vai acabar no mesmo buraco que ta colocando os funcionários.
Olha só, então a rasteira que tomei da Cultura na minha primeira compra não foi a toa. Nunca mais comprei online ou passei na porta da loja.
A empresa é do cara. Se ele quiser demitir ele demite. E eles não é ong, é pra dar lucro. Achou ruim pede demissão e vai empreender. Tnc desses parasitas. Tem soluções para o problema dos outros, mas ficam chorando na internet sobre seus problemas. Surreal a passividade. É o choro dos vagabundos. Pede conta caralho, vai trabalhar em outro lugar. Parece que só existe a livraria cultura no mundo.
Karl wiligut vai tnc seu grande filha da p. Que tempos. Só a guilhotina resolve
Pois é. Depois que fuzilam, ou se faz um linchamento, afirmam, os cretinos desse governo , que somos radicais
Contador de Verdade, você não sabe nada sobre o FGTS.
Assim como vários já explicaram, mas vou detalhar pro “Contador de verdades”, funciona assim:
1: a empresa não desconta o FGTS do funcionário, ela só demonstra no contra-cheque o valor que deveria ser depositado na caixa; ( você tá confundindo com o INSS, gênio)
2: a empresa tem que gerar um boleto com o valor somado do FGTS de todos os funcionários, e pagar, isso claro é o que empresas corretas fazem, no caso eles não pagam esse boletinho, entendeu, ou preciso desenhar?
3: E mais óbvio, se a empresa não paga aquele boletinho, o dinheiro não vai pra continha do funcionário lá na caixa, pois a Caixa não faz milagre nem caridade.
Da mesmissima forma acontece com o INSS, é tudo lançado num programinha, que gera um boletinho, e a empresa tem que, obviamente, pagar esse boletinho! Se ela não paga o funcionário não tem FGTS depositado, nem direitos do INSS garantidos.
Tentei explicar de uma forma bem didática pra bolsominios defensores de empresário escroto entender!
Sejam felizes descobrindo como a burocracia funciona!
Beijos de luz!
Muito triste ver essa, que já foi a melhor livraria do país, acabar desse jeito nas mãos de um incompetente. Por certo deve ter sido ele quem levou a Cultura pro buraco, esquecido dos avós que criaram a mais acolhedora livraria de Sampa na época.
Tenho curiosidade de saber de quem foi a malfadada ideia de fazer de várias lojas pequenas e acolhedoras (lá vem a palavra de novo!) aquele lugar imenso onde morava o Cine Astor (ou era o Cine Rio?). Na época eu já não morava em Sampa e nunca consegui me sentir acolhida naquela enormidade.
Mas o que dói tanto quanto dói a situação dos funcionários, é pensar que de algum lugar Dona Eva e Seu Kurt estão assistindo ao inglório fim de seus esforços.
Fico pasma ao ler comentários que perguntam aos funcionários por que não saem. Tomara descubram por experiência própria esse porquê. E também tenha a estranha intuição de que um deles é o próprio mau patrão.
Agora compreendi porque a Livraria Cultura está no sufoco: seu líder tem características negativas. Nenhuma empresa consegue avançar e crescer com um tipo de líder conforme descrito na postagem e mensagens de atuais e ex-funcionários. Lamentável!
O que esperar de uma empresa que financiava o Antagonista?
É real: o texto saiu na quarta-feira e no dia seguinte (ontem) um dos funcionários supostamente ligado aos relatos dessa matéria foi demitido sem um motivo claro. Pura retaliação! Se os clientes se negassem a registrar as vendas seria interessante… ps.: sim, os funcionários estão ficando doentes lá dentro e mesmo assim atendem os clientes com o maior carinho e dedicação do mundo.
Desde que soube da forma como os funcionários eram tratados nessa Livraria, deixei de comprar seus produtos e já se passaram pelo menos 5 anos. Boicotei e avisei a muitas pessoas. Isso não é de agora. É como se fossem isentos de cumprir suas obrigações. Tem.tempo. D. EVA deve estar olhando para isso tudo com muita tristeza. Conversem com os ex funcionarios…. vai render horrores.
Contador de verdades
É tão absurdo que uma pessoa tenha discernimento pra ler o texto e entender que os livreiros estão sofrendo racismo, abuso de poder, ameaça de perder o emprego e vir um bosal e sugerir pra trabalhadores que estão lá a anos simplesmente “pedir as contas e arranjar um emprego melhor.”
Num cenário em que temos 12 milhões e meio de desempregado, vir um imbecil e sugerir isso é intragavel.
Se você está “passando pano” pra um ditador feito o Herz, então:
I) voce é acéfalo.
II) baba ovo
III) sem empatia.
Além do fato de nem você, que mostra que tem uma inteligência um pouco mais avançada que uma ameba, pediria as contas e deixaria de receber os direitos, em anos dedicados a uma escala 6×1 em uma empresa que já foi “a menina dos olhos” do ramo literário.
Faça um favor a você mesmo: lugar de defecar e jogar seus dejetos é no vaso do seu banheiro.
Sérgio, você devia se envergonhar de fazer um papel tão ridículo. Passar por “Contador de Verdades”. Você acha que é um cara esperto, mas um dia a casa cai. Você pode não ficar pobrezinho como um de seus funcionários mas a solidão ah essa virá. E junto com ela, a paranóia de não saber quais são realmente seus amigos. Seu destino será ficar um velho ridículo, alvo de zombarias, semelhantes as que você hoje faz contra os que trabalham na cultura. Você não é imortal e é irrelevante. É apenas um herdeiro que não honra o trabalho de seus pais. Um canalha que vai torrar até o último centavo da família. Será esquecido. A Livraria Cultura não.
Buscarei o máximo de anonimato neste comentário. Não quero ser identificada e tenho medo de possível retaliação por parte do Herz.
Quando eu trabalhava nessa empresa, fui assediada sexualmente pelo Sérgio Herz, dono da Livraria Cultura. Nas suas visitas, enquanto eu trabalhava, ele fazia comentários desconcertantes sobre a minha aparência, quando ficávamos à sós, comentários do tipo “gostosinha” etc. Ficava me encarando e olhando para os meus seios, me deixando profundamente constrangida. Eu evitava a presença dele, pois sempre me sentia intimidada e constrangida. Sempre esperava algum comentário ofensivo, dominador e, sobretudo, sexuais. Eu geralmente, quando via ele chegando, fingia estar ocupada ou ia para o banheiro. Era uma pressão muito grande e ele ficava um pouco agressivo quando eu cortava os comentários. Evitava a presença dele e sempre usava do método “pedra cinza”, que é basicamente evitar todo o tipo de contato, visual, verbal etc.
Sinto um alívio em poder expressar essas coisas, penso que essa livraria não vai durar.
Pelo oque lí dono dessa empresa é um arrogante. Trata seus funcionários como escravos.Um líder da empresa com características de um ditador. O cara vem e fala que ta certo tirar direitos dos trabalhadores para flexibilizar .. quando na verdade ta é precarizando o trabalho e com isso a qualidade de vida de seus funcionários, que ja é de sobrevivencia….
Bom Noite. Sou funcionário da Livraria Cultura e estive presente pessoalmente na reunião descrita nesta carta. Tudo o que foi dito é real, nada foi distorcido ou modificado. Tudo aconteceu exatamente desta maneira e para as pessoas que estão dizendo que isto é mentira, eu digo: contra provas, não há argumentos, porque sim, temos provas. Inclusive nesta quinta feira (20/02) um de nossos colegas de trabalho foi demitido logo após a publicação desta matéria no site viomundo.com, em poucos horas a matéria saiu do ar e eu me pergunto porque? Se a livraria não tem nada a perder, porque sabotou a reportagem no site viomundo.com e porque começou a demitir seus funcionários logo em seguida???? E para as pessoas que dizem “não estão satisfeitos peçam as contas” eu digo: estamos em um país com mais de 14 milhões de desempregados, ninguém quer perder o emprego, a única coisa que pedimos é RESPEITO, porque fazemos o nosso trabalho da melhor forma possível, com perfeição e o minimo que esperamos é sermos tratados com dignidade e respeito, isso seria pedir muito?
Fiz questão de ler quase tudo. É uma oportunidade de percebermos o que estão vivendo os trabalhadores nestes “momentos” terríveis em nosso país. Dá pra perceber até onde há uma contaminação geral do sistema político que tomou de assalto o governo.
Não se sabe direito que nome dar a isto: nazismo, fascismo, neoliberalismo… É a barbárie!
Interessante que essa história é um tanto longa, quero dizer: não vem de hoje. Engraçado que também comprava livros na Cultura, e já me candidatei a uma vaga na loja que fechou no RJ (salvo engano, em 2013 ou 2014). Não tinha passado no processo seletivo, ok, vida seguiu e ainda frequentava a livraria como cliente (há males que vem pra bem mesmo….). Ao longo dos meses, notei um certo rodízio de funcionários….o que costuma ser um mal sinal. E confirmei minha desconfiança, perguntando a alguns vendedores da loja: a livraria, que era o sonho de todo vendedor (pagava-se muito acima da média de mercado a anos atrás) já não era a mesma. A abertura daquela loja no Rio, opinião minha apenas, foi muito precipitada. Uma vez que o setor já se encontrava num momento difícil, a própria economia no Brasil idem…somado a isso, um vultoso empréstimo bancário. Não tinha como dar certo….nem vou entrar no mérito do comportamento citado do dono, caso seja verdadeiro (não duvido). Só com o que já citei, é mais que suficiente pra ruir um negócio, doravante nesse setor.
Como “quase colega de trabalho” dos que postaram aqui, eu só deixo minha opinião, sabendo que talvez isso não se aplique a muitos: que é lutar ‘do lado de fora’ da empresa, por melhores condições. A gente sabe que, regra geral, na iniciativa privada impera a lei da selva, e raramente adianta alguma coisa reclamar com patrão. O melhor momento pra se procurar emprego/trabalho é justamente enquanto se está trabalhando (por paradoxal que pareça)….a gente percebe logo nos primeiros meses quando compensa ou não investir seu esforço numa empresa. E justamente porque pode demorar (país ainda está em crise). Ficar esperando piorar mais ainda ou achar que vai melhorar, pode dar nesse cenário citado nas postagens. Eu diria até que normalmente é o que acontece. Aí, toma aporrinhação com justiça e essas coisas.
Mas há motivo ainda pra algum otimismo. A economia vem se recuperando, lenta mas sustentavelmente. Quem tiver um pouco de senso de horizonte e alguma previsão, já vem encontrando oportunidades de emprego. Quem tiver como, continue se qualificando enquanto trabalha. Nenhuma tempestade dura pra sempre. As coisas VÃO melhorar.
Um abraço a todos.
Eu, que conheci a livraria Cultura ainda no tempo dos avós do Sérgio, só posso lamentar o que vem acontecendo. Não sei como o Pedro permite e endossa tanto descalabro. Comprava na livraria quando eles valorizavam os livreiros e os clientes, no tempo das lojas pequenas, quando conheci inúmeros escritores, não só através dos livros importados, mas da recomendação dos seus funcionários. Era uma época em que se estabelecia uma fidelidade com a livraria. Não compro mais.
Essa loja do Conjunto Nacional nunca foi uma livraria, é um depósito de livros, barulhenta, bagunçada, sem um mínimo do recolhimento necessário para quem gosta de ler. A do Shopping Iguatemi é um deserto maquiado de grife, sem qualquer relação com o que é de fato uma livraria.
O que os novos administradores nunca entenderam é que livro não é uma mercadoria qualquer, exige amplo conhecimento, paixão, sensibilidade para se perceber o que o cliente quer e gosta.
Fui livreira durante anos e adorava meu ofício. Aprendi muito, fiz grandes amigos e tive, de maneira geral, ótimos patrões.
O que a livraria Cultura vem fazendo com os livros, com os clientes e com seus funcionários é de um desrespeito atroz, que só se intensifica nos tempos que correm, quando ela deveria estar à frente de um movimento em prol da cultura e do conhecimento.
Muitas vezes é um erro dar tanto poder aos filhos…
1° “A empresa é do cara”
– Na verdade, não. Apesar de ocupar o cargo de CEO no papel – na prática, todos sabem que é a Sra Juliana Brandão que varre os estragos dele – Sérgio Herz é hoje apenas um dos acionistas de forma não-majoritária. Ou seja, tecnicamente obedeceria às decisões de uma “cúpula”, na qual sabe-se que mais de uma vez subornou para obter votos favoráveis à sua própria permanência.
2° “Se ele quiser demitir ele demite”
– Estaria correta esta afirmação, não fosse o fato de que (ainda) exitem leis, e o Sr Sérgio Herz não está acima delas. Para demitir adequadamente primeiro ele precisaria: pagar os 10 meses de FGTS atrasados aos que lá ainda trabalham; pagar as verbas rescisórias que conveniente negou aos que foram demitidos durante a abertura do processo de Recuperação Judicial (ex-Fnacs); parar de forjar justas causas para burlar ou atrasar o pgto de rescisões.
3° “Achou ruim pede demissão e vai empreender”
– Na maioria dos casos – tanto relatados quanto os que presenciei pessoalmente – a CULTURA é quem não queria mais o funcionário. O justo, neste caso, seria ela reincidir o contrato e pagar o que se deve. Mas qual era o procedimento padrão? Fazer da vida do empregado um inferno para ele ceder e pedir as contas, e assim economizar custos.
4°”Pede conta caralho, vai trabalhar em outro lugar. Parece que só existe a livraria cultura no mundo.”
– Quem lê isso, pensa que no Brasil de hoje está sobrando (bons) empregos para escolher! Mas o fato é que as taxas de desemprego, de informalidade, e de trabalhos autônomos estão assustadoramente cada vez maiores. Os poucos CLT que ainda existem são em condições precarizadas também. Fora a realidade individual de cada um como aluguel, filhos, doenças, etc.
5° Conclusão
Ser “proprietário” de alguma porcaria não te dá passe livre para ser um cusão como profissional e ser humano.
“Contador de Verdades” é na verdade:
[ ] Sérgio Herz
[ ] Juliana Brandão
[ ] Fernanda Baggio
[ ] Rodrigo Ribeiro
Lamento a situação dos funcionários. Lamento as opiniões esdrúxulas a favor do Sr. Sérgio com tantos relatos comprobatórios. Lamento a ignorância de muitos relatos ou convenientes relatos sobre o FGTS. Lamento a insensibilidade, falta de empatia em tantos relatos. Minha parte aos funcionários: não comprar nessa livraria e me solidarizar com todos, principalmente àquela que sofreu assédio sexual além do assédio moral. Aos que são a favor do Sr. Sérgio, e ao Sr. Sérgio, lembrem-se: ” Lei do retorno”, acreditem ou não.
Vcs sao meio idiotas. Se a empresa quebrar vcs vao estar desempregados e nunca vao receber merda nenhuma. NUNCA. Largem a mao de serem burros e procurem outro emprego.
Preferem ficar sofrendo ao inves de procurar outro emprego. Reclamam que o pais esta ruim mas provavelmente nao tem capacidade ou competencia para conseguir algo melhor ou semelhante ai ao inves de se capacitarem choram dizendo que sao obrigados a contunuar no emprego. Parem de ser idiotas vcs estao mamando nas tetas do comodismo.
Estao presos e sofrendo pq foi isso que escolheram para si.
Parecem criancas chorando…tornem-se adultos e corram atras do que e melhor para vcs. Povo idiota acha que tudo tem que cair no colo que o tempo vai resolver e usam estatisticas de desemprego para continuar no comodismo e no papai tem que me dar, patrao tem que me dar, governo tem que me dar…vcf…niniguem é mais escravo para ter que sebsubmeter a coisas que nao concorda.
Há tempos que eu e minha família não compramos nada desta empresa desonesta. Empresário ruim sempre vai a falência. Dívidas e pobreza vai ser o futuro deste Sérgio. Espero que venha o mais rápido possível e que os funcionários consigam na justiça tudo que têm direito, endividando mais ainda este péssimo empresário, afundando mais ainda no buraco.
Nunca mais compro N-A-D-A na livraria cultura. Sérgio Herz playboy preponderante, arrogante, fdp. Vc deveria pedir ajuda a seus funcionários, não cuspir na cara deles, seu bosta.
Força na luta trabalhadores da Livraria Cultura. Hoje em dia o assédio moral esta mais presente nas empresas do que se possa imaginar.
Não fico surpreso com que eu leio. Trabalho na rede Starbucks, que era para ser uma cafeteria e todo mês está se tornando uma rede de fast food aonde prioriza o dinheiro e faturamento e ignora más condições de trabalho, equipe gerencial sem preparo e cobranças desumanas
Essas práticas citadas no texto são comuns na maioria das empresas que de Telemarketing e Fast-Food entre outras. E as pessoas que estão criticando as atitudes dessa empresa são as mesmas que reclamam com funcionário no telefone e reclamam com o atendente quando o lanche vem errado, como se fossem os responsáveis por todas as diretrizes da empresa. O que quero dizer com isso é que, enquanto houverem consumidores desse tipo de serviço continuará existindo empresas que praticam esse tipo de ambiente trabalhista.
O FGTS não é descontado do empregado como afirma o leitor Contador de Verdades.
E ele deveria saber que estar do outro lado do balcão é fácil.
Acho é pouco…aposto que a maioria votou no Bolsonaro.. ele disse que é mto difícil ser patrão nesse país então nada mais justo que o trabalhador sofra e o patrão tenha mais direitos.kkk
O que o Brasil precisa é de um senso de justiça e ética verdadeiros, de pessoas PREOCUPADAS em estarem ligadas à realidade do mundo ao seu redor, e solidárias de fato com situações como essa. Ser justo é ético é isto: conhecer a realidade à sua volta, conhecer os fatores políticos e sociais que causam a degradação e humilhação dos meus semelhantes, e com isso me importar, fazendo todo o meu esforço, mental, emocional e comportamental – incluindo aí minhas opções políticas – para que essa realidade sórdida e desumana seja transformada. Fora disso, o que sobra é cinismo, caridade, desdém, alienação. Estes aplacam as consciências, afagam os egos, e na verdade, muitas vezes, até aumentam a “sensação narcísica” de elites e classes médias.. como você.
Afinal, não se trata de fazer escolhas burras ou espertas, trata-se de receber justiça e respeito.
Toda força ao funcionários da Livraria Culturas. Já tinha lido os outros relatos no ano passado e é ainda mais desesperador que a situação continue a se agravar. Boa sorte, camaradas.
Ac apostador: eu chutaria C pela forma que termina o texto, só que ela foi do “Rh” então sabe sobre FGTS (ou deveria saber) Chuto Luciane Dorigan, Mario Mota ou algum outro carrasco do comercial
Acho que enviar uma carta aberta e denegrir a empresa publicamente foi dar um tiro no pé dos próprios empregos, que eles alegam estarem querendo salvar.
Poderiam ter feito estes mesmos pleitos através de notificação extrajudicial fechada para o dono da empresa, ou através de ação trabalhista, que sequer teria custo para eles.
Mas denegrir a empresa publicamente durante uma negociação desse tipo, em que a empresa está tentando não quebrar, não é a maneira mais eficaz de salvar os rendimentos que eles dizem estar querendo manter.
Esse texto viralizou entre pessoas que não podem ajudar nada na negociação, que são clientes da livraria.
O maximo que os clientes da livraria podem fazer é parar de comprar lá, o que a maioria dos clientes que ler isso fará.
Era esse o objetivo?
A única coisa que pode acontecer, nessa divulgação é diminuir o faturamento dessa livraria entre os clientes e fazer a livraria fechar.
Aí, todos ficarão desempregados.
Quem escreveu essa carta, acho que não pensou muito nesta consequência inevitável.
Esta infeliz por nao estar recebendo?
Depois dessa carta, garanto que vai piorar….
A livraria vai quebrar….
dê um chute no patrão!
https://youtu.be/fnpxQb_PazY
A Livraria Cultura é maravilhosa, acho que a melhor livraria que existe. Espaços modernos, agradáveis, variedade e qualidade de produtos e atendimento muito bom. Sou do interior e quase todo mês compro livros pessoalmente e pela internet e nunca tive problemas, e as entregas chegam antes do prazo. Nunca tinha ouvido falar sobre o que comentam aqui, apenas que estavam com problemas financeiros. Se for verdade é lamentável e seria uma grande perda o fim dessa livraria. Será que não é fake news ou intriga e sabotagem de outras empresas gigantes que só vendem pela internet? Vou continuar comprando e prestigiando essa fantástica livraria até que os fatos sejam esclarecidos.
Fernando Garcia, quisera eu poder dizer que a Amazon ou a Saraiva estão por trás de uma conspiração comercial maléfica, orquestrando uma missão de espionagem! Mas não, trabalhei por anos ali e saí há pouco tempo, posso jurar que a única pessoa capaz de sabotar empresa de tamanho porte foi o próprio Sr Sérgio Herz e seu péssimo comportamento.
Fernando Garcia, perdeu a chance de ficar calado.
As outras empresas não precisam fazer absolutamente nada para a Cultura quebrar pois com o responsável por ela fazendo o que faz não é necessário se fazer mais nada.
Trabalhei na empresa por dois anos, e nos últimos 6 meses antes de sair que eu percebi realmente onde estava. Pela distância da loja talvez esse processo tenha sido tardio. Trabalhava na loja de Campinas.
Não existe Meritocracia dentro dessa empresa (mas posso apostar que esse pulha defende tão imbecil conceito). Apenas as pessoas que mais puxam o saco são reconhecidas. As pessoas que realmente carregavam os livros e faziam as vendas não iam pra frente, pois não tinham tempo de ficar babando ovo de gerência. Não é a toa que até hoje, um gerente após o outro nos últimos 5 anos, são um bando de dementes despreparados. Reflexo da imundície de quem manda lá de cima.
Graças a deus consegui sair com todos os meus direitos pouco antes de tudo ir pro buraco. Senão estaria até hoje na mesma situação que tantos outros ex companheiros com processos parados na justiça apenas atrás de seu FGTS.
Muito triste ver as livrarias e o mercado editorial nesse estado. Sou colecionador há 33 anos, mas na última década praticamente abandonei a livraria cultura. Não pelo atendimento, quase sempre fui muito bem tratado pelo pessoal (muitos colecionadores como eu, outros, ex-alunos, até já promovi na Cultura da minha cidade duas exposições), mas pelo público (nasci e me criei na periferia e, mesmo sendo empresário no ramo de arte, tenho cara de pobre e me recuso a vestir roupa de grife) e pela praticidade da internet (chato isso porque nas livrarias a gente descobre coisas que nem sabia da existência, no site a gente digita o nome do que procura e adiciona ao carrinho).
Então de uns tempos pra cá tomei conhecimento desse assédio moral do neto de quem trabalhou de verdade e me enoja passar na frente de uma dessas lojas.
Um monte de gente vai dizer quando a Cultura fechar as portas (porque é uma realidade inegável que vai fechar) que a culpa é da Amazon. Mas não é. A culpa é da má administração, da infantilidade de um milionário inepto, de não repensarem um planejamento comercial, de destratarem seus colaboradores.
Em 2005 eu via os hipsters riquinhos sentados nas poltronas das livrarias lendo gratuitamente os livros de lá. A última vez estavam sentados apenas usando seus smartphones. A Cultura e a cultura estão fadadas a afundar, e isso me entristece muito. Me resta abraçar minhas dezenas de milhares de livros, quadrinhos, CDs, DVDs e periódicos para relembrar os bons tempos. Força aos amigos da Cultura e aos livreiros de pequenos bastiões e sebos espalhados por aí!
Prezada Amelie,
Querer salvar o próprio emprego não significa abrir os braços (ou as pernas) para tudo que lhe é imposto.
Caso vc não saiba, em 2016 foram iniciados mais de 20 processos trabalhistas (encontro-me nesta estatística) apenas na filial do Conjunto Nacional, por conta de uma situação bastante similiar à desta reunião relatada na Pompéia. Contudo, como boa parte dos reclamantes ainda trabalhavam na empresa, houveram represálias das mais diversas. Alguns acabaram não resistindo e pedindo às contas antes do veredito final; outros ganharam justas causas forjadas. Pouquíssimos resistiram até o final, e estes pagaram o preço. Até hoje estes processos estão em andamento, pois a Livraria Cultura não só não faz acordos perante o juiz como recorre até última instância. Mesmo processos já “ganhos” ainda não tiveram seus valores pagos, graças ao plano de Recuperação Judicial que encontra-se em andamento. Além disso, outros órgãos competentes como Ministério Público do Trabalho e Sindicato dos Comerciários já foram acionados mais de uma vez, e nada aconteceu.
A internet tem esse poder democrático: é uma ferramenta poderosa em mãos mal intensionadas (vide fake news), mas também é fundamental para expor fatos e discutir opiniões, tal qual o jornalismo. Com a diferença de que as redes são muito mais acessíveis àqueles que necessitam denunciar ou acessar “a verdade”. Não acho que o objetivo aqui seja prejudicar ou melhorar o desempenho financeiro da empresa, até porque há muito tempo e por diversos fatores ela não desempenha grande merda. O ponto é expor acontecimentos e deixar que as pessoas – isso inclue funcionários, gestores e clientes – pensem soluções e posicionamentos. Boicotar o consumo é uma solução? Talvez seja uma boa forma de revidar, no bolso do empresário. Talvez não, pode ser um tiro no pé do trabalhador. Mas ainda assim é uma possibilidade, e cabe a cada um pensar e escolher.
Argumentar que a “livraria vai quebrar, então todos vão ficar desempregados” não é apenas o mesmo tom de ameaça que o Sinhô Sérgio Herz costuma usar. É como afirmar que devemos manter a Segunda Guerra Mundial porque o nazismo gera muitos postos de trabalho remunerado.
Fica evidente que o relator está na profissão errada, devia ser escritor ou virar empresário livreiro, já que a Cultura faz tudo errado, pode ter a chance de fazer tudo do seu jeito (e ver se a conta fecha). De resto só posso falar que achar um vendedor que entenda e seja prestativo na Cultilura é coisa rara, sempre dizem que não é o especialista.
Caramba Rodrigo, que ideia brilhante hein champz! Contudo, saturar o mercado de livros e livrarias não resolve o problema de milhões de trabalhadores – e obviamente não me refiro apenas aos funcionários da Cultura aqui – que vivem situações de assédio e/ou exploração agravadas pela recente “flexibilização” das leis trabalhistas. A sua falácia – pq não dá pra chamar isso de argumento – pode muito bem ser usada contra você: se tu se acha tão bom e tão linda essa empresa, vai lá por o crachá de vendedor e faz melhor ;)
Vocês precisam sair desse emprego, todos. Mas vocês precisam sair depois que forem protagonistas da FALENCIA TOTAL dessa empresa. Os livros físicos já não estão tão em evidência, a Amazon enfim chegou ao BR, se o trabalho nessa empresa se tornou um emprego como em qualquer outra, saiam. Mas vinguem-se.
Minha filha teve seu notebook furtado dentro da Livraria Cultura no conjunto nacional em SP. Foi até a delegacia mais próxima fazer o boletim de ocorrência e o delegado informou que na ocasião eram por volta de 6 notebooks furtados por semana na mesma loja, ou seja quase um por dia! Sabendo disso procuramos a loja para conversar: com tantos furtos por que não colocavam avisos para o risco? Abrimos um processo, perdemos na primeira, juiz alegou que ela tinha que ter mais atenção aos seus pertences! recorremos. Nunca mais comprei nesta livraria.
Sempre tive um excelente atendimento nas lojas físicas da Cultura, com vendedores atenciosos e competentes. Já o sistema de encomendas não funciona. Fiz uma compra, esperei meses e tive o desprazer de receber a notícia que o produto não estava disponível. Tinha encontrado o produto em outra livraria, não comprei em respeito à Cultura e me dei muito mal. Não consegui nunca mais comprar o que tanto queria. Fiquei muito desapontado.
Hahahahaha!
Que porcaria de texto, de gente que não entende o que é mercado de trabalho!
O que me parece, se o relato é verdadeiro, é que o cara é um péssimo gestor que flerta com o assédio. Ok, até aí metade da população brasileira sofre com isso! Funcionários da LC não são especiais por passarem por isso…
E se sofrem e não gostam, procurem outro emprego. Mas fica a dica – dá para procurar outro emprego mantendo o seu, viu? Não precisa pedir demissão para procurar outro emprego. A não ser que seja regime de escravidão – aí é crime! Mas duvido! Acredito mesmo que o ambiente seja tóxico (conheço vários assim!), mas todos devem ter seus horários e a liberdade de ir e vir garantida.
Até porque o tal do Sr. Herz tem razão – a Livraria Cultura é ele! Não são os funcionários! De onde tiraram isso, que a LC são os funcionários? Quem os enganou dessa forma? Mau caráter foi quem convenceu os funcionários de que eles são a empresa… não são! A não ser que fossem acionistas. Se não são, são apenas funcionários mesmo…
Sobre FGTS, não vou perder tempo. Tá na lei – se na admissão o funcionário optou pelo FGTS, a empresa tem que recolher e depositar mensalmente na CEF o proporcional do mês a 1 salário mensal por ano. Se não faz isso, é crime. É só fazer uma denúncia anônima ao MT.
Para fechar, quero que a Livraria Cultura se dane. Não tenho nenhum vínculo com ela. Posso comprar livros em qualquer lugar. Se o modelo de negócios da livraria se tornou obsoleto, que se renove ou que feche!
E não vai ser mimimi de funcionário mal acostumado que vai mudar essa realidade!
CRESÇAM!
Tu é a prova viva de que a maioria dos psicopatas não são assassinos em série; são burgueses em busca de aplausos ou proletários preocupados com a sobrevivência, foda-se o enxergar o próximo! A classe média brasileira então, é um albergue de Ancaps individualistas.
Rodrigo se vc quer um especialista em livros sugiro que estude vc mesmo os assuntos que lhe interessa para saber onde encontra-los. Os vendedores nao tem obrigaçao nenhuma de saber de tudo. Se o assunto é de seu interesse, vc que deveria ser o especialista, ou estou errado?
Nenhum pu@#% pensou em filmar isso ? Queria ver com que cara ele iria ficar quando todos vissem quem ele realmente é, não só isso, processos, como por assédio moral, homofobia dentre outros.
Caloteiro !
Essa livraria já ta quebrada.
O importante são os funcionários se juntarem e quebrar mais ainda pra receberem todos os seus direitos, pq quando o dono declarar falência ai o bicho vai pegar.
Aos companheiros trabalhadores de livrarias por aí que estão resistindo, sucumbindo as humilhações dos patrões. Vamos pensar sobre algumas coisas e as quais recorremos na hora do sufoco, não é fácil, mas tamu junto! Nossa situação é a da classe trabalhadora em geral dos diferentes locais e setores de trabalho.
Companheiros, qualquer denuncia anônima contra abusos, assédio, humilhações e exploração dos patrões cotidianas sobre nós, feita em redes sociais ou veículos de comunicação são importantes mas principalmente se feitas e organizadas de forma coletiva, com segurança mínima, é importante entender que em conjunto a isso precisa se organizar, juntar os nossos, afetados e atingidos seja por qualquer patrão seus chefes e governos, na luta por melhores condições de trabalho, salários, contra assédios e abusos. Não devemos perder a mão disso, reclamar que o outro não quer ou tem medo não leva a lugar algum, junta os dispostos e pontas firme (sempre teremos esses com quem contar e partir disso quem sabe puxa os demais), precisamos entender que pra ter força inclusive contra as perseguições e demissões que fazem parte da luta e vem junto, pra resistir, nossa única e exclusiva ferramenta contra tudo isso que sofremos cotidianamente são greves, paralisações, operações tartaruga ou o que quer que seja, manifestos e gritos de socorro só terão resultado se feito em conjunto ao nosso movimento, não será com a “justiça”, ministério público ou mídias que conseguiremos enfrentar e confrontar exploradores, esses são meios mas não podem ser os fins de nenhuma de nossas lutas.
Da para se organizarem em silêncio, por que não?! Está difícil cada vez mais, mas não dá para ficar de choradeiras e desabafos, ou reclamar de nossos colegas, o que esperar de patrão se não as coisas mais escrotas?! Sérgio Herz é esse, mas ao menos ele aparece e mostra quem é, pior é patrão progressista que se finge de preocupado com as minorias mas que na verdade só está preocupado é com o bolso mantendo a roda da exploração sobre o trabalhador se pintando de “boa gente”.
Desculpe mas será possível que depois de uma denuncia já postada que teve tanta repercussão e as coisas não se alteraram, do contrário não estariam como estão, não percebemos que essas postagens e divulgações em mídia tem pouco efeito isoladas?!
Há formas e meios de lutar de maneira clandestina, gritar por socorro é uma atitude legitima, mas desesperada pode fortalecer mais ainda os assédios, perseguições derrotando a luta, é preciso não acreditar que vinganças individuais darão resultados ou trarão saldo pra nossa luta, ela é permanente e deve ser silenciosa o estouro dela e seu eco necessita ocorrer nos momentos em que estivermos juntos e firmes pra ir pra cima. Tem exemplos de trabalhadores em setores próximos aos das livrarias que se juntam, se reúnem, discutem sobre o que sofrem e pensam juntos como reagir até que seja possível tomar alguma atitude de enfrentamento, até que estes possam dar a cara a bater, demissões podem vir perseguições mas juntos conversando se reunindo em locais longe de chefes e donos, é possível se preparar pra resistir.
Demissões podem vir se assim for necessário pra garantir direitos e melhores condições para quem for ficar e chegar pelos locais que passamos, é duro, não queremos e se pudermos fazer de forma que não aconteçam, o melhor é se preparar e articular. Nossa luta nunca deve ser individual ou por vinganças individuais e demissões por nosso próprio bem estar individual. Elas devem ser pra garantir que coisas absurdas humilhações como as que donos de bibocas e grandes redes de comércios, livrarias ou quaisquer locais que sejam, melhorem, pra conquistar melhores condições pra nossas vidas, dignidade, compreendendo isso, a gente entende que pode se unir e mudar o que está vigente, consome e controla nosso tempo nossas vidas por completo em conjunto as nossas lutas e os nossos por aí nos diferentes lugares.
Força a todos os companheiros que por aí insistem. Lembremos: Trabalhar com livros não nos torna melhor que outros trabalhadores, vender livros é vender mercadoria pra patrão como em qualquer outro local, diferente do que muito patrão “progressista” que apoia a reforma da previdência diz por aí a iludir e diferente do que capitães declarados dizem.
Os livros podem nos transportar para coisas que remetem a
boas memórias, trazer bem estar em muitos casos, apresentar contradições e nos deslocar para a realidade, mas nunca deixarão de ser mercadorias é como vender um sapato, um colchão, não vendemos sonhos, vendemos mercadoria, por isso nosso envolvimento com o trabalho deve ser sempre pra sobrevivermos e não adoecer por conta das ilusões que colocam patrões e seus chefes em nossas cabeças, todos somos capazes dentro do que nos é possível, o problema não está em nós e sim no capitalismo e sua sociedade dividida em classes, precisamos ter distanciamento de idealismos, venda de mercadoria não vai mudar a vida de alguém, educar, tornar “culto”, sem a mudança e transformação que só é possivel em movimento com a luta de nossa classe a classe trabalhadora.
Por uma ex recente vendedora de livros.
Parabéns pela denuncia dos funcionários!
Empresários fascistas, escravocratas e escrotos tem aos montes no Brasil e estão respaldados pelo Congresso, Senado, Judiciário e Executivo…
Precisamos de consciência de classe!
No tempo em que eu trabalhei na Livraria Cultura, os vendedores eram SIM especialistas em sua área. Tive ótimos companheiros de trabalho que sabiam demais de História, Sociologia, Não ficção, até na Revistaria o pessoal era especialista demais! Mas Serginho acabou com a verdadeira essência da Livraria Cultura. Vovó Eva deve estar debulhando os próprios ossos no caixão.
Sérgio Herz é especialista em gerar ódio e sofrimento humano.
Todo apoio aos que são e foram funcionários deste homem lamentável. Nada pior que o ressentimento de um empresário incompetente, que conseguiu afundar um negócio digno como a Livraria Cultura, e agora se ressente dos que estão tem posição mais frágil. A imoralidade de Herz é uma afronta ao povo brasileiro.
Parabéns a todos pela denúncia! E se tiverem provas vão atrás dos seus direitos, porque nada justifica esse tipo de atitude com seus colaboradores. Um liderança deve nos inspirar e instruir de uma forma que ambos tenham benefícios. Existem diversas pesquisas que comprovam que funcionários motivados tendem a gerar muito mais lucro às empresas do que os desmotivados. Talvez alguns funcionários não estejam tão engajados mas é melhor ter conversas pontuais, visando melhorias, do que descontar tudo em todos.
Diminua lojas, diminua espaços mas não diminua quem trabalha todos os dias inspirando pessoas e difundindo conhecimento além de gerar lucro para a empresa, a culpa certamente é da gestão que precisa de uma consultoria URGENTE, novo modelo de negócio e outras ferramentas para sair da crise.
Integridade, honestidade e respeito devem fazer parte do código de ética organizacional de qualquer negócio, clientes buscam, cada vez mais, produtos e serviços que além de qualidade tragam em sua cadeia de valores, a preocupação com os funcionários.
Talvez melhor seria trabalhar apenas com a internet já que não tem tato nenhum com pessoas.
Boa sorte a todos!
Olá!
Me chamo Rodrigo, sou um ex-funcionário demitido recentemente, infelizmente me dirijo a esse canal para confirmar todas as denúncias feitas contra essa instituição, que deveria ser uma referência positiva a cultura e a arte em nossa cidade, mas têm sido uma espécie de presídio condenando formidáveis profissionais em meio descasos, negligência, hipocrisia, escândalos provinientes de assédios morais, pressões psicológicas, abusos de poder diante de um regime capitalista e mercenário, com arbitrariedades e penalidades sem causas, motivos, razões ou circunstâncias, em suma.
Segue texto na íntegra…
1° Qual o interesse em manter uma empresa falida aberta para contratar novos funcionários, para depois demeti-los?
O quê no meu caso sirvo como exemplo e me prontifico em prestar depoimento, pois fui contratado para passar por cima dos funcionários veteranos de uma das principais filias da companhia, tendo sido justificada a falta de interesse dos mesmos, e total falta de profissionalismo, o quê pude constatar com os meus próprios olhos e ouvidos, que os colaboradores que se encontravam ali, simplesmente estavam desmotivados, por falta de reconhecimento das tarefas executadas, principalmente quando havia brilhantismo e criatividade por parte da equipe, e mesmo na tentativa de expor esses profissionais, dependiam deles para que fossem tutores dos calouros, e criaram uma campanha ridícula e arbitrária de vendas afim de colocar uns contra os outros em uma rivalidade sem mérito e propósito, a não ser talvez, para ter um parâmetro para justificar demissões sem justificativas ao meu ver, pois como medir e recompensar vendedores sem o comissionamento individual de suas vendas, até porquê, a gestão e administração da loja/empresa usava o ticket médio de vendas como termômetro de desempenho, sem levar em conta o empenho desse profissional que está recebendo seu salário baseado em um faturamento geral da livraria que utilizou esses recursos para fins próprios, e investimentos internos, sem nunca levar em conta o lado humano e solidário junto aos colaboradores responsáveis em manter uma empresa sem sustentabilidade, e com total indiferença e negligência diante do prejuízo em investir em treinamentos de início, largar esse funcionário a própria sorte, sem muni-lo de ferramentas ou incentivos que qualquer bom técnico têm a distinção na hora de motivar o seu time, para formar uma equipe vencedora, considerando que assim como num campo de futebol e no jogo da vida, você mede e separa uma equipe de acordo com suas afinidades e habilidades, levando em consideração que um colaborador que não seja um exímio vendedor, mas saiba fazer uma bela exposição para cativar os olhares dos clientes, somará resultados positivos junto a equipe de vendas, que levará todo o time a vitória…
E é assim que se aplica as técnicas de coaching tão dissiminadas nós livros no acervo da livraria em questão, e vale salientar que tive o privilégio de ser treinado e trabalhar com os melhores livreiros que o mercado pôde dispor atualmente, e sinto muito ter testemunhado que em um celeiro cultural existam tantas pessoas incultas a frente de tantos expertes do ramo!!!
Sergio, o que vc conseguiu fazer com sua empresa? Você faliu e acabou com um dos ícones culturais do nosso país! Cara, você merece uma medalha de burrice e um troféu de incompetência!Parabéns, acabou com tudo que sua família construiu ao longo de décadas! Sua avó deve estar rolando no caixão e o Seu Pedro bem triste!
E não que o negócio é real mesmo…?
https://www.metropoles.com/brasil/justica/parte-dos-credores-nega-plano-e-juiz-analisa-falencia-da-livraria-cultura
O setor, como um todo, já passa por um momento complicado, mais a economia brasileira fragilizada….não dava outra.
Lamento pelos funcionários.
Lamentável a situação da livraria, mas trabalhei ai por seis anos e assino embaixo tudo que se fala do herdeiro e incompetente Sergio Herz.
Eu trabalhei na Livraria Cultura em outra época… Uma época boa…. Eram apenas pequenas livrarias no Conjunto Nacional e Pedro Herz estava a frente dos negócios… Vendedores eram especialistas, comissionados e frequentemente eu escutava que determinados vendedores vendiam quantidades absurdas de livros tendo uma comissão extraordinária e merecida. Os funcionários eram reconhecidos e bem remunerados… Os excelentes vendedores deixaram a Livraria Cultura logo após a abertura da primeira “Mega Loja” no Shopping Villa Lobos… Trabalhando para a Livraria Cultura eu nunca passei perto de nenhuma situação aqui descrita, mas por já ter trabalho com o Sergio Herz não duvido de nada… Tudo que está aqui descrito tem grande chance de ser verdadeiro. A Livraria Cultura dos anos 90 era muito diferente…. Tinha prestígio… Era um orgulho trabalhar na Livraria Cultura. E-commerce era uma inovação e a Livraria Cultura foi uma das pioneiras… Hoje creio que não faz sentido a existencia da Livraria Cultura, pois trata-se apenas de mais uma loja de livros (como qualquer outra) que pode facilmente ser substituída… Acabou o todo o diferencial…
Resumindo: FALIU!!!!