As delações de comunistas eram estimuladas na ditadura de Getúlio Vargas. Elizabeth Cancelli menciona um delator que “acabou sendo vítima de sua condição de agente policial popular de prontidão”. Ele e um amigo, recentemente demitidos, foram procurados por “um sujeito à cata de alguém que vendesse armamento para revolucionários paulistas. Julgando apropriado […] resolveram simular a venda para entregar os compradores ao Ministério da Justiça e reaverem, assim, seus empregos […] Acabaram presos, pois os tais compradores de armamentos não passavam de policiais disfarçados”. Passa Palavra

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