Uma Subcomissão de Verdade e Justiça foi criada para debater a Guerra do Paraguai (1864-1870) no Parlasul, o Parlamento do Mercosul. O país que saiu derrotado agora calcula uma reparação de aproximadamente U$ 150 bilhões, devida pelos eventuais crimes contra a humanidade e genocídio cometidos por seus oponentes na guerra. O terceiro mundo do terceiro mundo: o nono mundo. Passa Palavra

3 COMENTÁRIOS

  1. Enquanto um membro da raça brasileira, acredito que a minha raça deve eternas desculpas à raça paraguaia pelas atrocidades cometidas entre os anos de 1864 e 1870. Tal como existe a Culpa Alemã, acho que deveríamos discutir também a Culpa Brasileira. Espero que a raça dos Argentinos e a raça dos Uruguaios faça o mesmo.

    (Modo irônico desativado)

  2. Desculpa por eu ser branco;
    Desculpa por eu ser homem;
    Desculpa por eu ser heterosexual;
    Desculpa por minha mãe ter nascido em Portugal;
    Desculpa por meu avô ser neto de italianos;
    Desculpem a minha esposa por ser uma negra que se casou com um branco;
    Desculpa por eu ser politicamente incorreto;
    Desculpa por eu defender o porte legal ou ilegal de armas;
    Desculpa por eu comer carne e usar cinto de couro na calça;
    Desculpa por eu ser ateu;
    Desculpa por defender direitos humanos e trabalhistas para as prostitutas;
    Desculpa por eu defender a caça do javali no Brasil;
    E agora, tem mais essa: Desculpa por eu ter nascido no Brasil!
    Aproveito para deixar mais três desculpas registradas aqui – desculpa, desculpa, desculpa – pois vai que acabei me esquecendo de algum pecado que ando cometendo.

  3. Eu o perdoo, pecador…

    E perdoo José de Souza Martins: “Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniquidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia. As etnias de que procederam os escravos negros do Brasil praticavam e praticam a escravidão ainda hoje, na África. Não raro capturavam seus iguais para vendê-los aos traficantes. Ainda o fazem. Não faz muito tempo, os bantos, do mesmo grupo linguístico de que procede Zumbi, foram denunciados na ONU por escravizarem pigmeus nos Camarões” (Martins, José de Souza. Divisões Perigosas, p. 99)

    E perdoo José Murilo de Carvalho, “os quilombos mantinham relações com a sociedade que os cercava, e esta sociedade era escravista. No próprio quilombo dos Palmares havia escravos. Não existiam linhas geográficas separando a escravidão da liberdade”. ( José Murilo de Carvalho, em “Cidadania no Brasil” (pág. 48)

    Só não perdoo o genocídio Neardenthal! Precisamos de uma Comissão da Verdade na ONU!

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