Em entrevista para o Flow Podcast, o ex-presidente e agora candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, pede que não sejamos o Lula de 1978, um líder sindical “antipolítico”. Defende agora, 44 anos depois, que as candidaturas de esquerda são necessidade direta da luta dos trabalhadores: à esquerda jaz uma esquerda, ontem e hoje. Passa Palavra

4 COMENTÁRIOS

  1. A esquerda – ou seja: ala esquerda do capital – é e tem sido (desde o golpe de estado bolchevique, em novembro de 1917) uma necessidade sim, mas para canalizar e enquadrar (cooptando-as) as lutas dos trabalhadores. O resto é dicotomia social-reformista e gradual-possibilista.

  2. Agora a Revolução Russa virou golpe Bolchevique kk.

    Faz-me rir, Ulisses. Faz-me rir.

  3. Gênesis de um burocrata

    Lula já entra no Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo, em 1972, pela porta da burocracia e pelas mãos de um agente policial, o então presidente Paulo Vidal.

    Nessa eleição de 1972 as duas chapas de oposição tiveram integrantes presos e torturados. Lula se tornou Diretor.

    Vidal indica Lula como seu sucessor nas eleições de 1975. A carreira sindical representou para Lula uma forma de ascensão social, bem como de angariar prestígio pessoal.

    O ciclo grevista iniciado em 1978 foi desencadeado por uma conjunção de fatores, num acirramento da Luta de Classes que acabou por arrastar Lula, desde então sempre oportunista e carreirista.

    O mito Lula nasce na greve de 1979. Quando foi decretada a intervenção, Lula pegou seu paletó e resignado abandonou o Sindicato, pronto a retomar seu trabalho na Villares.

    Mas a greve continuou.

    Após 2 dias ausente, Lula retorna numa massiva assembléia. Propõe a suspensão da greve para abrir um período de negociação, durante o qual um acordo satisfatório acabou sendo assinado.

    Ao longo dos últimos 43 anos, Lula tem sido o principal artífice da derrota da Esquerda brasileira.

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