Por Passa Palavra
Na última quinta-feira de junho ocorreu o “Ato contra a tarifa”. O chamado do ato, assinado por uma série de organizações e pequenos grupos da extrema-esquerda, relembrava as mobilizações de 10 anos antes, quando houve uma irrupção social em torno dos transportes que forçou os governos a reduzirem a tarifa em mais de uma centena de cidades.
A proposta de um ato de rua parece ter sido uma forma de diferenciar-se das demais efemérides de junho de 2013, colocando de forma clara tanto a relevância do transporte público para os trabalhadores urbanos, quanto o fato de junho de 2013 ter sido uma mobilização popular de rua, não fazendo sentido rememorá-lo apenas com discussões e interpretações — afinal, as lutas continuam vivas.
O grande número de assinaturas e mesmo a presença de 250 militantes naquela quinta-feira em São Paulo não deixa de ser notável se considerarmos que a preparação e organização do ato foi feita com pouco mais de uma semana de antecedência. Houve uma significativa ausência: o Movimento Passe Livre, que, embora convidado a organizar o ato, se recusou a articular com antigos dissidentes e fez questão de afirmar que não fazia parte do chamado.
Para os que estiveram no ato foi possível reviver um modelo de manifestação que tem sido incomum nas esquerdas do último período: não havia carros de som, tampouco discursos pré-fabricados; o foco maior das panfletagens não era disputar as pessoas dentro do ato, mas de dialogar com a população que saía do trabalho na região central da capital paulista.
Outra característica marcante do ato foi o reencontro de diferentes militantes participantes das mobilizações da década anterior, que puderam reconhecer em suas trajetórias uma cotinuidadade daquelas mobilizações, reestabelecer laços e retomar a expectativa de articulação de uma esquerda que não quer ser governo. Reforçados por novas gerações de militantes formados nas diferentes lutas secundaristas que ocorreram nos últimos 10 anos e que veem em 2013 uma inspiração para continuar se mobilizando, tanto na luta contra as tarifas, quanto na mobilização contra o Novo Ensino Médio, ou no apoio às lutas de motoboys, metroviários, professores, etc.
Parece-nos particularmente relevante essa disposição no momento que é possível ver o incômdo causado em parte dos petistas com a rememoração de 2013. A convocatória foi criticada e condenada em diferentes grupos, dizendo que não se deveria protestar contra o governo; no dia anterior, o presidente Lula afirmou que os movimentos sociais deveriam se organizar para evitar golpes. Também não é desprezível a insistência do governo Lula em manter o sigilo dos relatórios de inteligência produzidos sobre as manifestações de uma década atrás. Se os governos continuam considerando esses setores uma ameaça, talvez seja um bom momento para pensar em como voltar a sê-lo.
Yehokhanan Berhart foi ao ato? E Odisseu? E Paullus, e Immanuel, e Wagner? A resposta está em meia dúzia de heras?
Sutilezas óbvias de troglodita arremedando poliglota, delicado como um rinoceronte entre vasos de porcelana…
“A resposta” é a qual pergunta?
Odisseu… o de sempre… “O rinoceronte é, certamente, um animal estranho, tão estranho como seu nome, a ponto de que durante muito tempo, até o final da Idade Média, muitos europeus pensavam que não existia, que era uma invenção fantasiosa dos viajantes que visitavam terras remotas, nas quais tudo era possível ou, pelo menos, assim acreditavam”(https://patrialais.blogspot.com/2011/12/etimologia-rinoceronte.html). Qual a pergunta? O que são ( ou seria “quem” são…) as delicadas, finas e valorosas porcelanas? Estavam as porcelanas no ato? Vê-se o “povo que habita cavernas” no ato. Mas, as porcelanas, onde são vistas?
Odessem Pre e Rhinos Kheras cobram que Yehokhanan Berhart, Odisseu, Paullus, Immanuel, Wagner, “porcelanas” estivessem no ato, como prova de coerência. Parem de picuinha e digam logo de quem estão falando!