O fato de Cristiano Zanin, advogado indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal, estar proferindo decisões muito mais direitistas do que o esperado, pelo menos pelos apoiadores menos lúcidos do presidente, não lhes serviu para desmascarar e romper com o conservadorismo lulista. Pelo contrário, a base mais à esquerda de Lula pressiona agora por uma ministra negra no STF. É a indignação de esquerda oportunizando o lobby conservador. Passa Palavra

8 COMENTÁRIOS

  1. Há distância entre intenção e gesto?
    Mas entre indignação e indignidade, quando se trata da esquerda gradual-possibilista (existe outra?), a distância é um salto de pulga.

  2. Eu não sei como não vi até agora algum conservador de esquerda propondo seriamente uma mandata coletiva para essa vaga. O que muito ajudará a salvar a democracia em risco e ainda trará mais diversidade para o estado democrático de direito.

  3. Fernando Paz anuncia: “O que muito ajudará a salvar a democracia em risco e ainda trará mais diversidade para o estado democrático de direito.”
    Pernando Faz: ???

  4. O problema da campanha lançada pelo Greg News foi não frisar o “progressista” ou algo que o valha e se fixarem apenas em “mulher negra”, embora o ser “progressista” (de esquerda) tenha sido um critério para apontar as três juristas negras da campanha.

    O fato é que as indicações atuais do Lula ao STF explicitam uma face do Lula como político (aquele que coloca a sua vontade pessoal acima de princípios políticos ao escolher um direitista como Zanin), e a decrepitude da burocracia petista, que deve levar Lula a escolher um carreirista sem princípios a um jurista com princípios sólidos na esquerda (como por exemplo seria a escolha do desembargador da Justiça do Trabalho Jorge Luiz Souto Maior).

    A propósito do Gregório Duvivier, sua empresa, o Porta dos Fundos, lançou essa semana esse vídeo muito bom que faz uma crítica da representatividade identitária: https://www.youtube.com/watch?v=R17YTbb1stg

  5. Já passaram muitos anos desde que eu andava pela CUT fazendo cursos e palestras. Lembro-me de que numa aula, a propósito da reivindicação de recrutamento de mulheres para a polícia, eu disse que seria, sem dúvida, um grande avanço se em vez de sermos torturados só por homens fôssemos torturados também por mulheres. Uma dirigente sindical que assistia ao curso ficou perplexa.

  6. Só se forem policiais “progressistas” João, isso faria toda a diferença…

  7. Policial progressista usa taser em vez de porrete. Muito mais alinhado às novas tecnologias.

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