Dois estudantes brasileiros conversam sobre o Carnaval.
— E aí, Lucas! Vai curtir algum bloco esse ano?
— Sei não, rapaz. Esses tempos sombrios e o povo ainda com ânimo para pular carnaval… Por que o povo não vai para a rua para lutar por direitos?
— E protestar para quê? Para nos confundirem com agentes da CIA? Passa Palavra

6 COMENTÁRIOS

  1. Tá foda ser agente da CIA, nem recebendo pra isso a gente tá mais…
    Devíamos fazer um protesto

  2. Já que “tá foda”, que tal radicalizar no pseudônimo e mudá-lo para Agente 69?

  3. Sr. 68, estaremos avaliando a sua proposta de fantasia para o caso de querer vir passar o carnaval em Belo Horizonte.

  4. “O Brasil é um país único na sua desgraça, com um povo absolutamente acovardado, vivendo como se tudo estivesse na mais absoluta normalidade. Essa é uma tragédia. […] Temos um povo que traz no lombo a marca da chibata, ainda. Casa Grande e Senzala continuam de pé. E agora temos o carnaval, essa festa brasileira, tipicamente brasileira, que faz parte das nossas tradições. Que é a festa absolutamente inadequada ao momento. […] Mas como renunciar ao Carnaval? E como renunciar ao “Mengo, mengo, mengo”,… Como renunciar a estas coisas? Impossível! Esse é o Brasil. É até mesmo ridículo, como os seus partidos, como a sua política, como os seus líderes. É isso o que eu penso. Desculpem esse minólogo um tanto enfurecido”.

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