Por Grupo de professores do IFRR
O Instituto Federal de Roraima (IFRR) está tentando alterar as resoluções internas que regulamentam a jornada de trabalho e o controle de frequência dos docentes em plena pandemia.
Se aproveitam do fato de que os professores estão em isolamento social para tentar implementar o ponto eletrônico na instituição sem que o debate seja feito com a categoria.
Esta forma de controle de frequência engessa o trabalho docente, que não se limita apenas à sala de aula. O professor desenvolve atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica, que normalmente não acontecem em lugares e períodos predeterminados. Ainda, é usual os professores dedicarem-se a tarefas fora do seu horário de trabalho, tanto na instituição, como em suas residências, tendo em vista a urgência por soluções que possam superar os diversos desafios que surgem no processo educacional e no exercício da docência. Trabalhos que envolvem elaboração e correção de atividades e avaliações, planejamento e análise dos resultados, leituras e estudos para a formação continuada, elaboração de projetos e relatórios, dentre outros.
Por isso, os professores do IFRR se uniram para repudiar não só a implementação do controle eletrônico de frequência, mas também o fato de tentarem fazer isso se aproveitando do isolamento social imposto pela pandemia.