Flagrantes Delitos

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Flagrantes Delitos

Tempos difíceis

Numa estação de metrô em São Paulo, antes de embarcar, um rapaz negro pergunta muito educadamente ao funcionário se ali tinha um bebedouro onde ele pudesse tomar água. O funcionário explica que não há bebedouros em nenhuma estação do Metrô. O rapaz agradece e sai. Pouco depois ele retorna e, ao passar pela catraca, mostra ao funcionário a garrafa d'água que ele havia acabado de comprar e diz, com um sorriso no rosto: “É preciso economizar cada centavo porque os próximos quatro anos vão ser difíceis!”. Por Passa Palavra

Relacionamento aberto

Jovem e muito bela, era uma das lideranças estudantis do seu estado. Naquela época, viajava por várias cidades para dar palestras em universidades e sindicatos sobre a mulher e o socialismo, criticava o capitalismo, a família burguesa, o amor romântico e a monogamia com o mesmo afinco. Certa feita, numa mesa de bar, falava sobre as inúmeras vantagens do relacionamento aberto, chegando a falar, inclusive, do seu próprio namoro. Foi aí que uma outra mulher disse: “Eu não sabia que vocês têm relacionamento aberto. O seu namorado me disse que o relacionamento de vocês é fechado.” Então ela respondeu: “É aberto para mim e fechado para ele.” Passa Palavra

Comunicade

A síndica envia, no grupo de WhatsApp do condomínio, a seguinte mensagem: “Bom dia a todes! Como sindique desse condomínio, informo que a linguagem...

Resistência decolonial II

Os dois brasileiros conversavam sobre a vida e o trabalho em Paris. Um deles comentou que na empresa onde trabalhava quase a totalidade dos...

Métodos

Estava em curso a maior greve estudantil de décadas. Como de costume, discutia-se o que fazer em relação às aulas de pós-graduação. A professora,...

Humanismo sob medida (2)

O governo da Turquia anunciou no último dia 2 de maio o rompimento das relações comerciais com Israel até que o governo israelense “autorize...

Sororidade feminina

Na conferência para início do semestre letivo de um programa de pós-graduação, a coordenadora toma o microfone e diz: “Meninas, não engravidem! Ano passado...

O perigo ainda mora nas redes

A migração de figuras de extrema-direita, fascistas, políticos como Trump e recentemente o próprio Bolsonaro para aplicativos como o Parler, “Gab.com” e o Telegram...

Pequenas resistências

Era tarde no Rio de Janeiro. Um homem de meia-idade escala o monumento que ostenta a figura de General Osório em seu cavalo. Após...

Contra o preconceito

Em sua coluna para a Folha de S.Paulo, Helio Schwartsman comemora a decisão da OMS de não nomear mais as cepas do coronavírus a...

Concorrentes (2)

A mesma estudante continua: — Enquanto nos desgastamos nos preocupando com a concorrência que vai aumentar, mais adoecemos. O foco deve ser na sua pessoa,...

O doido da cidade

Toda cidadezinha do interior do Brasil tem pelo menos um doido que é conhecido por todos. Quase sempre é uma figura folclórica, cercada de histórias engraçadas, inusitadas, surpreendentes. Esses dias eu aguardava numa longa fila de vacinação contra a Covid e o doido mais famoso da cidade a percorria de ponta a ponta, em alto e bom som ele nos dizia o seguinte: “O povo não vê que é a vacina que está matando tanta gente? O povo é burro!” Passa Palavra