Entrevista a jovens e idosos violentamente agredidos pela polícia no Asilo 28 de Maio, Monte da Caparica, Almada, Margem Sul, no passado dia 28 de Junho. Por Plataforma Gueto

A máxima de que nos momentos de crise cresce também a repressão nos mais pobres e desprotegidos por este sistema judicial injusto está em alta em Portukkkal. Nos últimos meses multiplicaram-se as situações de agressão ou intimidação policial por todos os bairros. Uma semana depois da agressão a dois irmãos da plataforma Gueto na Amadora [ver aqui], foi a vez de as crianças, jovens e idosos sentirem “o braço, as pernas e o ferro da LEI” no bairro do Asilo 28 de Maio no Monte da Caparica com um episódio absolutamente deplorável mas ilustrativo de quão racista é a polícia.

Os média [a mídia], mais uma vez, trataram este caso como uma resposta da polícia à violência provocada pela comunidade. O “Diário di Pulisia” [1] escreveu mais uns daqueles artigos de ficção encomendados à Valentina [2], desta feita sobre o aumento de polícias [policiais] agredidos. Mas aqui no bairro o aumento da presença de polícias tem correspondido ao aumento de violência sobre a comunidade e sobre aqueles que denunciam e lutam contra esta violência. E o saldo está negativo para o nosso lado.

Dado o péssimo trabalho dos média, que se preocuparam em maquilhar [maquilar] a situação e vender a versão oficial e mentirosa deste dia, fomos ouvir irmãos e irmãs, jovens e idosos sobre a sua versão e entendimento desta situação.

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[Pode também ouvir o áudio destas entrevistas, que publicamos em paralelo, aqui.]

Jovens irmãos agredidos:

Tudo começou com uma festa de anos [aniversário], estávamos a comemorar aqui com um nosso colega, amigo nosso que fez anos; estávamos aqui na rua todos a ouvir música e a comer carne assada e isso, e de repente eles chegaram aí, nem perguntaram nada, começaram a chutar a grelha. Foram directo para um jovem que é meu colega, tem mais ou menos a minha idade, e depois começaram a bater em toda a gente. A mãe de quem estava cá em baixo veio cá em baixo para socorrer o seu filho porque os polícias estavam a bater mesmo e acabaram por bater numa senhora com sessenta e tal anos de idade. A bater mesmo, mas a bater a sério como se estivessem a bater num homem de 150 kg. A bater a sério mesmo. Foi aí que a nós vimos que eles estavam a fazer algo de errado e não podíamos deixar a mulher ali naquela situação. A mulher e os nossos amigos que estavam todos a serem espancados pela polícia. A serem espancados violentamente. E como viram no jornal, sangue no chão, isto e aquilo.

Outra coisa que queria dizer é: uma grande parte dos jornais contaram uma grande mentira pois disseram que nós é que agredimos a polícia, nós é que começámos; não foi, foram eles que começaram, nem uma boa noite deram, chegaram logo a bater e a chutar a grelha e quando nós reagimos começaram a dar tiros a sério. Tenho o pé furado de tiros que eles deram. Há pessoas com mais de 5 tiros de borracha no corpo, pessoas com tiros na perna, na barriga, no braço, em todo o lado. Chegaram aqui mesmo à má fila [sem prevenir]. Começaram a bater mesmo. E não tiveram razão para nada. Isso deve ser alguém que anda aí a fazer queixas, a dizer que nós andamos a fazer distúrbios, mas é mentira. Só estávamos numa comemoração, numa festa de anos. Dentro do prédio, o prédio está todo furado. Tem balas mesmo reais. Temos cartuxos guardados. Temos tudo guardado. Temos balas, temos provas ali guardadas que é para eles verem que eles estavam a disparar balas mesmo a sério, não eram balas de borracha.

E porquê que os gajos [os caras] entraram nas vossas casas?

Não sei. Só sei que reuniram-se, não sei o que é que estavam a combinar e arrebentaram as portas sem motivo nenhum, a festa era na rua, a festa não era em nenhuma casa. Não tinham motivo. Houve um colega deles que chamou um amigo nosso para andar à porrada. O guarda a chamar ele mesmo, a dizer “ah, vamos andar à porrada” e eles juntaram-se todos no meu colega e começaram a bater-lhe. Foi aí que veio a mãe do jovem e começaram a bater na mãe de um rapaz […] Chegaram aqui mesmo à balda [sem motivo], a bater em toda a gente.

Tu foste para a esquadra [delegacia]? Porque é que te levaram?

Levaram-me. Começaram-me a dar porrada e disseram-me que eu é que organizei o motim.

Os gajos agrediram-te, agarraram-te e levaram-te?

Sim. Dentro da carrinha [carro celular] a darem-me pontapés. Tenho aqui uma marca. Tenho a cabeça partida aqui. E tenho amigos meus que ficaram piores do que eu. Em péssimo estado. Vá ver a cabeça e está lá uns 3 ou 4 buracos mesmo.

Foi com quê?

Com cassetete, com balas, tudo na cabeça. Cassetete de ferro. Mesmo.

Balas de borracha, como?

De perto. Mesmo. De perto! Assim a darem-nos no pé, na cara mesmo. Idosos e crianças levaram com gás pimenta. Com o cassetete na cabeça.

Havia crianças a passar mal aí por causa do gás. E na esquadra estavam a fazer racismo.

O pior foi mesmo os nossos pais, as nossas famílias, as nossas mulheres, as nossas crianças todas serem intoxicadas dentro de casa. Os bófias [policiais] vieram mesmo com gás pimenta, crianças no colo, mulheres com crianças no colo, e eles a darem tiros, a meterem toda a gente no chão, a darem coronhada. E isso não é humano. Estamos aqui a par da sociedade, os vizinhos que estão aqui do lado nem deviam estar aqui porque eles não entendem a nossa maneira de viver, a nossa cultura. E a gente hoje já não pode conviver na rua, a rua é pública, somos livres. Dizem que é a falar que se entende mas não é bem assim, violência paga-se com violência, amor paga-se com amor. E isso aqui é guerra mesmo. É guerra. Eu não fiquei contente de ver a minha mãe no chão a levar porrada dos bófias e estou-me a cagar [não estou nem aí]. Então abuso, abuso de poder, não! Somos todos homens.

“Não foi em Angola que nos mataram, não é no Monte que nos vão matar.” “Pretos do caralho vaiam [vão] todos para a vossa terra”. Isso é racismo!

Disse aqui o bófia?

Disse lá dentro da esquadra quando estávamos todos dentro da esquadra. “Não foi em Angola que nos mataram, não é no Monte que nos vão matar. Pretos do caralho vaiam todos para a vossa terra.”

E ainda houve outro agente [policial] que perguntou a outro agente se era para matar o cão [cachorro] de um rapaz que mora ali. O cão estava preso na porta e o cão tem documentos, tem tudo, está legal, e o outro estava a perguntar mesmo se era para matar o cão.

Tem chip, tem seguro.

E o quê que disseram na esquadra?

“Preto do caralho, vaiam para a vossa terra. A mim não me mataram em Angola não são os pretos do Monte que me vão matar. Vocês pretos pensam que mandam no bairro. O bairro não é vosso. Quando nós dissermos para irem para casa, têm que ir para casa.” E isso não é assim. Só porque somos pretos nós temos que fazer tudo o que eles querem? Isso é racismo. Isso é puro racismo. A darem-nos chapada [baterem no rosto]. “Pretos do caralho, pá [che!]! Estão a brincar ou quê?” E ainda um senhor guarda [policial] chegou dentro da sala e disse, “Sabem qual é a diferença entre nós? Vocês são pretos e eu sou branco.”

Isso foi em esquadra?

Na Trafaria [perto de Lisboa, na margem sul do Tejo]. E eu posso identificar todos.

E eles agrediram-vos muito lá?

Sim, senhor. A esquadra estava só sangue. Sangue para todo lado. E nem se preocuparam connosco.

Vocês eram quantos?

Éramos 17. Três ficaram detidos.

E quantos foram agredidos lá?

Todos. Todos foram agredidos. Entre 17 estava lá uma miúda [moça] que estava com o olho inchado e cabeça partida.

Eles agrediram-vos desde a carrinha até lá?

Desde a carrinha até à esquadra a levar pontapés, cacetada. Assim não dá!

As pessoas estavam em casa a dormir, entraram, arrebentaram a porta, levaram e bateram também. Pessoas que nem estavam na rua, estavam a dormir em casa. Nem na janela saíram.

Eles estavam a disparar balas reais.

Dentro do prédio tem 3 furos.

Eles estavam a disparar balas reais para a janela.

Balas mesmo?

Balas reais.

Chumbo mesmo.

Os gajos apanhavam os cartuchos do chão para não haver provas.

Mas não apanharam umas quantas, deixaram no chão.

Os gajos disparam e escondiam os cartuchos depois?

Os gajos disparavam balas reais e depois apanhavam os cartuchos para não haverem provas.

E vocês ainda conseguiram recolher uns quantos?

Uns quantos.

Qual é a queixa que os gajos formaram contra vocês? Vocês vieram quando? Hoje, ontem?

Ficámos lá um dia. Viemos ontem.

Foram presentes a tribunal e os gajos disseram o quê?

Ficamos com apresentações e a queixa deles é agressão, nós é que agredimos eles, organização de motim e injúria, enquanto eles é que nos vieram logo a chamar nomes.

Eles é que chegaram a agredir?

Esses agentes aqui da Trafaria páram o carro e fazem-nos assim. Mandam-nos para o caralho e vão-se embora que é para ver se a gente se mete com eles.

Vocês estão a dizer então que ontem eles estiveram cá mesmo a provocar-vos?

Sim senhor. Ontem pararam, ficaram a dar-nos com a lanterna dentro da cara para respondermos, ninguém respondeu, entraram no bairro, vieram deram boa noite, ficaram a olhar para nós a tentar intimidar para ver se lhes respondíamos, mas desmarcámos para outro lado.

O que é que vocês acham, que eles queriam mais confusão?

Eles queriam confusão sim senhora! Era confusão que eles queriam. Eles pararam aqui nós fomos logo para outro lado.

Evitaram?

Claro, evitamos. Evitamos mesmo. Eles é que vieram procurar.

E vocês acham que eles vão continuar a provocar-vos?

Sempre!

E como é que vocês vão responder?

Se continuar assim, nós também não gostamos de levar porrada.

Quando agredirem vocês, os vossos pais, os vossos irmãos, os vossos idosos?

Vamos ter que reagir.

Agora vai ser fodido!

Todos os polícias que bateram na nossa família, porque aqui tem pessoas trabalhadoras, tem pessoas honestas, que acordam todos os dias de manhã para trabalhar. Agora está fodido aqui. Aqui agora é matar ou morrer. Que se foda! Matar ou morrer! Aqui ninguém já vai respeitar ninguém. Meteram-nos de lado da sociedade. Estão-nos a fazer uma merda. Estão-nos a fazer uma merda. E isso não se faz. Isso não se faz!

Eu tinha 3 colegas meus, trabalhadores honestos mesmo, que estavam aí a trabalhar, mandaram eles saírem do carro e deram-lhes porrada. E têm queixa disso. Podem ir averiguar que têm queixa disso mesmo.

E porque é que acham que eles fazem essa merda?

É racismo. É racismo.

Muitas vezes é problema dentro de casa, com a família, e eles vêem descontar aqui. Porque muitas vezes eles vêem aqui, páram o carro, vemos na cara deles, nós vemos que eles estão com raiva de alguma coisa.

A chamarem-vos macacos?

Muitas vezes chegam aqui bêbedos. Bêbedos já a atrofiar bué [muito].

Estamos encostados no prédio e ficam a falar no altifalante “corram pretos, corram pretos”.

E há muitos aí que consomem drogas pesadas. Consomem heroína, cocaína.

Vocês acham que se fosse num bairro bonito, fino, de tugas [portugas, portugueses], lá de Cascais [município rico na periferia de Lisboa], essa merda nunca acontecia?

Nada acontecia.

Ou seja, por ser um bairro de pretos pobres é que eles estão a atrofiar com essa merda?

Se tivéssemos dinheiro, fôssemos ricos não faziam isso. Éramos tratados com respeito na sociedade.

Discutem em casa com as mulheres e depois vêem aqui descontar. Muitas vezes vêem aqui com raiva. Vemos nos olhos deles que eles estão com raiva.

Com raiva?

A casa cheia de sangue tipo que é uma casa de tortura.

Eles entram a matar.

Os gajos entram mesmo com violência.

E vocês acham que a sociedade está de que lado?

A sociedade? A sociedade está do lado dos bófias. Está do lado dos bófias.

Porquê?

Porque eles não sabem o que se passa cá dentro.

Eles só vêem uma parte não vêem outra.

Eles pensam que os vândalos são os que são do bairro.

E porque é que acham que eles só sabem esse lado? Quem é que transmite esse lado?

Está aqui tudo na rua. Todas as pessoas podem ver. Está tudo na cara das pessoas.

Só não vê quem não quer.

Pessoas daqui mesmo, mais velhas, vêem logo.

Mesmo os mais velhos aqui reconhecem que eles é que vêm a fazer merda?

Quanto é que era a tua renda [aluguel] antes?

A minha renda antes era 40 e agora está em 200 euros.

E a casa vale isso?

Sem condições. A casa não vale nada disso. Não tem condições. Elevador não há.

Prédios todos estragados. Não organizam reuniões, nem nada. É tudo degradado mesmo.

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Senhora idosa A:

O que eu tenho para dizer é que a gente foi apanhado no bairro numa pequena festa que os meninos estavam a fazer, fizeram anos, estavam a fazer uma festa. Estavam a comer o seu churrasco. Estavam a beber a sua pinguinha [bebida alcoólica, mas não obrigatoriamente pinga]. Não incomodaram ninguém. Não houve armas, não houve pedradas, não houve nada. Olha, eu vivi no Asilo 28 de Maio 28 anos […] nunca aconteceu nada assim […] Está tudo mal […] agrediram a minha comadre e familiar […] deram-lhe pontapés na sua própria casa. Pontapés nos braços, nas pernas, e o meu compadre também deram-lhe com balas de borracha nos braços, nas pernas. Isso não pode ser […] isso não pode acontecer.

Senhora idosa B (agredida):

Vim a correr para baixo porque vi que estavam a bater na minha filha. Cheguei cá em baixo encontrei dois policias que me disseram “a senhora não pode passar” e eu disse “não posso passar porquê? se estão a bater na minha filha, não posso passar porquê? sou mãe dela tenho que ver como ela está”; depois o polícia agarrou-me no pescoço e eu agarrei-lhe no pescoço também. Depois veio outro por trás e agrediu-me por trás. Depois veio um senhor tirar-me, depois veio a bófia, meteu o rapaz dentro da carrinha, pensei que era o meu filho, fui a correr para ver se era o meu filho, veio o outro deu-me uma palmada no peito, caí no chão, veio outro e deu-me uma cassetada no ombro e não deu mais porque apareceu o meu filho. Depois na segunda volta foram à minha casa, estávamos lá dentro sossegados, não havia barulho nenhum, chegaram lá, em vez de baterem à porta, arrebentaram a porta com cinco cassetadas. Entraram lá dentro queriam-me mandar deitar no chão eu disse “estou dentro da minha casa, não vou-me deitar no chão, não vou fazer nada”; disseram que eu era mesmo teimosa e eu disse “sim, eu sou teimosa porque estou dentro da minha casa, estou no meu direito e vocês não têm mandado de captura para fazer isso e mesmo que tivessem não podiam fazer isto pois isto é uma falta de respeito e um abuso mesmo”. Depois mandaram gás dentro de casa, eu disse-lhes “eu tenho aqui duas crianças, uma nem tem dois anos e a outra só tem um mês e tal. Se acontecer alguma coisa com elas vocês são responsáveis”; depois veio um por trás e deu-me duas cassetadas aqui no braço e o outro deu-me uma canelada na perna e queriam-me levar para a esquadra, queriam-me pôr algemas. Chegou a minha nora e disse “esta senhora é doente, tem uma doença que não pode se enervar e já está enervada demais. Se acontecer alguma coisa vocês são responsáveis” e eles disseram “ah, nós levamos ela no colo” e eu disse “ no colo não vou. Vou devagarinho com os meus pés, mas vou sozinha”; depois cheguei aqui, sentámos aqui na porta, levaram o meu marido, os meus três filhos, a minha filha, levaram tudo para a esquadra.

O seu marido também foi agredido?

Foi agredido, o meu marido tem um corte na testa e tem duas balas de borracha nos braços, tem outra aqui; o meu filho tem uma cassetada na barriga e a minha filha está toda inchada […]. Ninguém estava a fazer mal a ninguém, estavam a fazer assada [churrasco] sossegados, não havia problema nenhum, mas eles chegaram aqui começaram a mandar vir com os putos [provocar os moços] e a mandar cada um para a casa deles, depois começaram a atirar balas contra eles. Eles também tinham que fazer qualquer coisa para defender a vida deles também […], é um abuso completo, falta de respeito que não se tem com ninguém.

Notas

[1] Referência ao Diário de Notícias, de Lisboa.

[2] Valentina Marcelino, mulher do director do Diário de Notícias, que se apresenta como jornalista mas não consta da sua ficha técnica; é conhecida por assinar artigos que são puros comunicados da polícia.

2 COMENTÁRIOS

  1. Eu tinha tanta, mas tanta vergonha de ser da polícia…

    Na altura em que a história surgiu nos jornais, tive a perfeita noção de que só estavam a ser noticiadas as versões da polícia. É imparcialidade total. E mais triste ainda, é ver nos comentários dos sites dos jornais, principalmente o DN, JN, que os leitores são extremamente influenciaveis e que são incapazes de pensar por eles próprios.

    Este foi o comentário que fiz no Jornal de Notícias (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1606687) sob o mesmo nome:

    «
    CC
    30.06.2010/16:14

    É mto fácil culpar os q se revoltaram contra a polícia e esquecer o porquê. Em 1º lugar, n percebo porque é q este artigo se baseia na versão policial. Será q ninguém é credível naquele bairro ou é preconceito? Em 2º lugar, se há pessoas q não estão integradas na sociedade é graças às políticas adoptadas por aqueles q os q aplaudem os actos da polícia elegeram. Em 3º lugar se a criminalidade está mais alta, eventualmente tem a ver com má gestão dos fundos nacionais obtidos às custas dos sacrifícios contribuintes e fundos internacionais como os da UE, q n permite uma vida digna. Se isto continuar como está, pode ser q os q agora usam as mãos para aplaudir venham a precisar delas para rezar, qd a certa altura a virem a vida a andar p/ trás»

    Bom trabalho.

  2. Boa tarde,

    Tenho pena de só ter visto isto agora…eu moro na rua onde isto se passou… A polícia foi chamada devido ao ruído.. Não sabem que não podem fazer barulho depois das 23h???? Ainda por cima a um dia de semana.. Há pessoas que trabalham!!! Depois veio a polícia e foram tratados de uma tal maneira que tiveram de pedir reforços.. Depois era tudo contra a polícia.. Até um micro-ondas vi a atirarem da janela!! Não sabem porque a polícia entrou no prédio?? Se calhar foi porque estavam-se a esconder lá não?

    Os prédios estão degradados?? E cuidarem deles?? Até um parque infantil fizeram no prédio e estragaram tudo!!

    É uma vergonha!

    Sara

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