No passado domingo 31 de Julho, véspera do começo do mês santo do Ramadão, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu endereçou as suas “felicitações” ao mundo muçulmano. Referindo-se à “primavera árabe” [as recentes “revoluções de jasmim” em ditaduras árabes], ele declarou que os “árabes-israelitas” podem servir de exemplo aos seus irmãos da região porque “conhecem o gosto e o significado da democracia”. Meg Walsh, Uruknet, aqui.

1 COMENTÁRIO

  1. Claramente os árabes israelita vivem num inferno ditatorial se os compararmos com os árabes sírios. E os árabes israelitas que há quatro semanas protestam em Israel juntamente com os judeus, têm uma maior probabilidade de ser ameaçados por islamofascistas do que os da praça Tahir, para que respeitem o Ramadão. O Domenico Losurdo é que tem razão, são os demónios imperialistas que manipulam toda a gente, e na Síria assistimos a uma provocação imperialista contra um governo popular.
    As vicissitudes da democracia israelita em relação aos árabes são do mesmo tipo que as vicissitudes da democracia brasileira em relação aos negros mas nada que se compare à democracia do Zimbabwe. Os sindicalistas em Israel, sejam árabes ou judeus, ainda não são encarcerados e mortos a tiro como no Irão, em Gaza ou na Venezuela.

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