Em 12 de Outubro deste ano escrevemos que, tendo 11% dos patrões portugueses o curso superior em 2004 e 9% em 2010, e sendo as percentagens correspondentes de 13% e de 19% entre os trabalhadores, o facto de o governo estar a diminuir as verbas para a educação em níveis muito superiores aos que haviam sido exigidos pela troika da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional mostrava que certamente queriam reanimar a economia aumentando a proporção de empresários. Agora, numa entrevista concedida em 18 de Dezembro, o primeiro-ministro português foi mais longe nesta estratégia e aconselhou os professores desempregados devido aos cortes orçamentais a emigrarem para os países lusófonos, nomeadamente o Brasil. Quando todos os professores tiverem ido embora, então é que vai ser bom, os portugueses que sobrarem poderão converter-se maciçamente em empresários. Passa Palavra

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