Por Dois Camaradas

Esse registro foi sendo escrito para descrever o percurso feito por trabalhadores por aplicativo em seu movimento de luta e refletir sobre os impasses surgidos no processo, enquanto ele acontecia. Foi feito por militantes externos a essa categoria que se envolveram nas lutas, também para uma tentativa de refletir sobre os dilemas dessa condição. Quase três anos se passaram e também alguns intervalos na luta e no registro. Na edição final optamos por preservar o conteúdo como ele foi escrito em cada momento, mesmo que isso implique algumas incongruências entre leituras que fomos fazendo, à medida que os elementos para análise iam se desenvolvendo. Também a divisão “militantes” vs “trabalhadores” é deveras simplista, uma vez que os militantes também eram trabalhadores (apenas não da categoria) e os trabalhadores da categoria que participaram do processo também acabaram se tornando militantes. De qualquer forma, decidimos manter da forma como elaboramos naquele momento.

I – ENFRENTAMENTO

1 – Investigação e intervenção

Até onde se tem notícias, o processo de luta em questão começa por volta de abril de 2021, quando uma ‘equipe’ da categoria que costuma se reunir numa rua nas imediações de uma avenida de grande circulação decide travar essa avenida. O motivo é a remuneração muito baixa e os desligamentos indevidos operados por uma das empresas do setor. Uma pessoa que faz parte da organização do ato envia o material de divulgação da mobilização para uma página do instagram que divulga lutas de trabalhadores, que repassa a informação para um dos militantes que estava na cidade. Esse militante não chega a tempo desse ato, mas em seguida consegue o contato de uma pessoa que participa e ela informa que há outra manifestação marcada para a próxima semana, inserindo-os num grupo de zap.

No dia a movimentação é bem caótica. Alguém conta que o número de pessoas do último ato para esse mais que dobrou, mas além da “voltinha” pela cidade não se sabe bem o que fazer ali reunidos, nem qual o objetivo da concentração naquele local, já que o escritório da empresa está fechado por conta da pandemia.

Em poucos dias já circula outra convocatória para a próxima semana, dessa vez para um protesto contra outra empresa, por conta de uma nova modalidade de trabalho que estabelece o controle do tempo trabalhado onde supostamente não existe vínculo empregatício. A revolta e o clima de enfrentamento se alastram na categoria, que não consegue trabalhar por conta do número reduzido de “vagas” que o novo sistema impõe. O ato acontece, dessa vez fazendo um percurso maior pela cidade e vai angariando a atenção e o apoio da população por onde passa. Mais uma vez a manifestação é encerrada num clima de relativa frustração pela indefinição tática e pelas ameaças de repressão da polícia caso aconteça o travamento de algum estabelecimento.

Nos próximos dias diversos grupos de Whatsapp são criados com o objetivo de articular uma nova paralisação contra essa nova modalidade de trabalho. Essas investigações nos grupos feitas por um pequeno grupo de militantes os leva a descobrir que há um grupo mais coeso que está articulando essa paralisação, embora muitos outros que não fazem parte desse grupo tenham criado grupos com o mesmo objetivo. Não demora muito a perceberem uma movimentação de integrantes desse grupo mais coeso de entrarem nos outros grupos com o objetivo de unificar a data da paralisação.

É importante ressaltar que nesse momento esses militantes não tinham articulado entre si a entrada nesses grupos. Muito menos haviam conversado sobre o que estava rolando. Buscavam entender o que se passava e, em algum momento, se encontraram dentro do mesmo grupo, se reconhecendo e entrando em contato para trocar impressões e informações que haviam adquirido de outros grupos em que uns estavam e outros não, e também tentando mapear o grupo mais coeso que tentava articular e unificar a paralisação.

A partir da identificação dos “linhas de frente”, esses militantes começam a entrar em contato individualmente, tentando estabelecer contato e compartilhar materiais e ideias que haviam pensado. Logo eles são convidados para a reunião dessa “Comissão de equipes”. A essa altura os participantes dessa “Comissão” já sabem que esses militantes não são da mesma categoria e que estão lá para oferecer apoio ao movimento. Por parte dos militantes, entenderam do que se tratava a Comissão: uma união de representantes de “equipes” de trabalhadores da categoria.

Mas o que são essas equipes? São um tipo de agrupamento de trabalhadores por afinidade que podem, ou não, estar relacionado aos locais de moradia. Muitas dessas equipes têm nomes que fazem alusão a regiões da cidade e são facilmente identificados por suas camisas personalizadas. Têm seus grupos fechados de whatsapp, onde apenas os membros tem acesso, e que costuma ser um espaço de compartilhamento de informações variadas, desde memes, zoeiras, até informações do trabalho, como prints do trabalho diário, problemas, ganhos do dia, etc. A Comissão, então, é formada numa estrutura federalista, onde as equipes integrantes tem suas autonomias organizativas mas se unificam com o objetivo de constituir a luta nesse momento.

E o processo a partir da Comissão vai tendo seu sucesso. Até esse momento, a manifestação que sucede essa articulação é a maior da categoria na cidade. Também é a primeira com um planejamento prévio bem estruturado que define uma tática de luta (os travamentos) e mapeia previamente locais estratégicos, além de adquirir contornos bastante radicais. Durante o dia as equipes se dividem entre localidades e partem para impedir a circulação de mercadorias em pontos chave da cidade; em geral cada equipe fica responsável por um setor da cidade no qual a maioria dos integrantes do grupo mora ou mais atua.

Mas, apesar da radicalidade da luta e da inovação na criação da Comissão, o movimento não deixa de refluir. Passada essa luta, com uma nova paralisação marcada para um mês depois, a Comissão começa a se esvaziar e a organização para a próxima paralisação fica debilitada. A empresa apresenta uma pequena melhora na funcionalidade, o que parece ter a capacidade de desarticular o movimento. Daí então as reuniões passam a apresentar por volta de 1/4 dos presentes nas reuniões anteriores e a próxima paralisação é um fiasco.

Mas o espectro da Comissão continua no imaginário de alguns participantes daquela experiência. Também não demora até que os remanescentes da Comissão e os militantes externos se aproximem mais. Dessa aproximação surge a ideia de consolidar o que restou da Comissão enquanto uma “Equipe de equipes”, uma equipe que se articule em torno das lutas, refletindo sobre elas, criando materiais de propaganda sobre as situações do trabalho e que aproxime outros trabalhadores da categoria com a mesma perspectiva. Essa recém-formada equipe entende também que o momento para pressão e agitação das lutas é uma necessidade constante, mas que os momentos de maior força de mobilização são justamente aqueles em que as empresas realizam mudanças de funcionalidades, de repasse, de erros, etc. Eles então começam a focar em uma preparação para puxar lutas nesses momentos. Há uma preocupação em não “queimar cartucho” puxando lutas vazias e que apenas pudessem servir para fazer com que os trabalhadores questionassem a força do movimento e a união da categoria.

Alguns dos linha de frente que puxaram as primeiras paralisações vão ficando para traz, numa dinâmica parecida com o que acontece nacionalmente na categoria. Com a mesma facilidade as pessoas se mobilizam e desmobilizam de uma hora para outra. Alguns deixam a categoria, outros assumem outra posição sobre a luta e um caso específico vai sendo isolado pela categoria assim que ela percebe seus interesses politiqueiros.

A Equipe (1) articulada se mostra como uma iniciativa forte contra essa tendência de desagregação no refluxo de cada luta através da possibilidade de grupalização, discussão e atuação permanentes. Com uma postura defensiva ativa, ela passa a puxar mobilizações significativas da categoria na cidade, se tornando referência e reforçando a confiança na união, aproximando novos membros e reaproximando alguns da antiga Comissão que haviam abandonado anteriormente. Essa atenção também traz seus reveses.

A empresa em questão, preocupada com sua imagem e com as paralisações que se espalham nacionalmente, resolve realizar uma reunião com alguns trabalhadores da categoria de alguns estados, com o objetivo de firmar compromissos de melhoria. Um trabalhador de outra cidade, que tem bastante visibilidade nacional por se projetar como influencer, fica em uma posição de recrutador desses “linha de frente” pelo país. Logo um integrante da Equipe é convidado a participar dessa reunião e aceita o convite, entusiasmado com a novidade.

A volta desse trabalhador da reunião vem acompanhada de uma postura mais pacífica, defendendo a necessidade de diálogo com a empresa para garantir conquistas através dos compromissos firmados em reunião.

Mas logo as condições de trabalho pioram novamente e esses trabalhadores que participaram da reunião divulgam vídeos dizendo que foram enganados, que não era nada daquilo que foi acordado, etc. Um novo processo de lutas surge e aqui na cidade não é diferente.

Acontece que agora essa Equipe tem uma carta na manga que pode ser utilizada para movimentar esse novo processo de luta. Com o avanço de uma nova política da empresa que, na visão coletiva, estabelece desigualdade entre categorias de trabalhadores, cresce a revolta e a exigência de igualdade de oportunidades.

A Equipe aproveita a volta de um dos membros da reunião com a empresa (coisa que a categoria em geral nem sabia que tinha acontecido) e resolve ampliar o debate, tentando mostrar o que se passou na reunião, quais foram as mudanças acordadas e saber o que a categoria pensa do que está acontecendo no momento. Essa reunião é um sucesso, com comparecimento em peso da categoria. Tira-se um calendário de paralisação de três dias, começando na sexta-feira.

Já no primeiro dia da paralisação, todos os trabalhadores recebem uma mensagem da empresa dizendo que já identificou o erro sobre as divisões injustas de demanda de trabalho naquela cidade e que está trabalhando para solucionar o problema. Apesar do pedido da empresa para interromper a paralisação para que seja realizado um teste, a decisão do movimento é continuar a paralisação.

Há também uma movimentação estranha nos bastidores. O articulador daquela reunião nacional (o influencer) está na cidade supostamente para “fortalecer a luta” e se coloca mais uma vez no papel de mediador entre movimento e empresa, mesmo não sendo dessa cidade. O segundo dia começa esvaziado, mas ainda assim tem impactos significativos, travando os maiores estabelecimentos da cidade. Por conta desse esvaziamento decide-se não seguir com a paralisação pelo terceiro dia. A decisão é tida como um recuo para tentar recompor as forças e reagrupar os trabalhadores que debandaram…

Depois disso acontecem tentativas de reunião para avaliar o resultado do movimento, mas a adesão é muito pequena. O erro na funcionalidade permanece. A Equipe decide não tentar puxar uma nova paralisação por hora, entendendo que não há disposição para uma luta.

No recuo da efervescência do movimento, as posições conciliadoras voltam a imperar na Equipe. Uma tendência para a ideia de que é necessário voltar a dialogar com a empresa, que volta a telefonar para alguns membros do grupo. Mas mesmo com essas conversas, nada é resolvido. Desligamentos em massa começam a acontecer e uma lista de trabalhadores desligados é passada para a empresa com o objetivo de tentar religar esses trabalhadores. A lista fica esquecida na gaveta.

As posições conciliadoras duram apenas até à próxima luta. A essa altura, trabalhadores de uma região específica que estão desligados começam a se organizar para a briga. Um dos participantes desse grupo faz parte da Equipe e se coloca como articulador desse processo local, pedindo apoio à Equipe para fortalecer a luta. Eles gravam e encaminham para a empresa um vídeo divulgando os problemas e ameaçando a paralisação, caso a empresa não realize o religamento dos trabalhadores em questão. Sem obter resposta alguma, os trabalhadores paralisam o maior estabelecimento da região e impedem a circulação. A ideia é manter essa paralisação por três dias. A adesão é forte e no mesmo dia, quando iria se iniciar o turno da noite, a empresa entra em contato solicitando os nomes dos desligados e inicia o religamento deles já naquele momento.

Esse processo, com um número de trabalhadores bem inferior ao da luta anterior e bem mais localizado, é o que mais arrancou vitórias da empresa. Até esse momento, nenhuma mobilização conquistou algo de forma tão direta e rápida. A tendência conciliadora não produziu qualquer ganho, mas o processo de luta incisivo garantiu essa vitória. Ao mesmo tempo, seria um erro dizer que o contato com a empresa que foi estabelecido não serviu para nada. A todo momento da luta as informações eram enviadas para a empresa, com o objetivo de pressioná-la a tomar uma decisão. Mas passado o processo radical de luta e vitória, a posição conciliatória retorna à equipe.

2 – Composição e dinâmica pendular

Em relação à composição dessa Equipe: nem todos trabalham para a mesma empresa, embora nessa categoria seja comum trabalhar para mais de uma. A maior parte deles presta serviços primordialmente para uma dessas empresas (a que inclusive foi mais citada nos episódios acima). O que une os membros da Equipe são as mesmas condições de trabalho (mesmo em empresas diferentes) e a disposição para a luta.

Fazendo um recorte ideológico, percebemos que as posições são várias e contraditórias. Há trabalhadores que se identificam como de direita, outros como de esquerda. Há pastor evangélico, cristão, ateu, espírita. Há uma posição minoritária que acredita que o grupo deve lançar um candidato para as eleições, ou criar um sindicato. Mas a multiplicidade da Equipe acaba tensionando para uma posição autônoma e independente, uma vez que lançar um candidato é ter que escolher uma legenda, um partido, e isso por si só teria a capacidade de rachar a unidade do grupo. Além disso, a posição majoritária vê a política partidária com maus olhos, assim como a própria questão sindical. “Nossa política é essa aqui, independente”.

Sobre a disposição para a luta, na falta de uma perspectiva de enfrentamento ou da radicalização do movimento amplo da categoria, as tendências mais recuadas se sobrepõem na tentativa de resolver os problemas particulares, aqueles que não têm força para impulsionar explosões. Mas a equipe não demonstra interesse em frear iniciativas de luta, pelo contrário. Quando há qualquer disposição na categoria, a Equipe se empenha em fortalecer a luta, criando materiais e tentando articular o que é necessário para fortalecer a paralisação.

Há entre o movimento amplo da categoria e a Equipe uma certa dinâmica que poderíamos comparar com um pêndulo. Enquanto o movimento reflui e a disposição de luta da categoria diminui, a Equipe tende a se portar de forma mais recuada, favorecendo a mediação com contatos da empresa e uma posição de negociação. Quando a categoria identifica um ataque vindo da empresa, seja através de uma reorganização ou da inclusão de uma nova funcionalidade que interfira negativamente no processo de trabalho, a disposição de luta da categoria aumenta, levando a Equipe a uma posição mais radical e combativa.

Em ambas as posições, recuada e radical, a dinâmica do grupo segue o roteiro sindical, atuando em favor de demandas econômicas corporativas, seja através do bloqueio do processo de trabalho ou de uma vaquinha para fortalecer alguém em dificuldade.

Em momentos de recuo, os militantes tentam empurrar o pêndulo para o lado da radicalidade, seja tentando rejeitar o diálogo com a empresa, seja farejando novos conflitos para que a Equipe se envolva, enquanto os trabalhadores da categoria na Equipe reforçam a tendência ao recuo, através da negociação dos casos particulares com a empresa.

Mas essa tendência de recuo não parece ainda uma posição definitiva. Talvez ela seja importante para o movimento amplo. Essa brecha do diálogo se mostrou chave em alguns momentos da luta, onde a Equipe teve conquistas que levantaram a autoestima do movimento. Na mesma medida, algumas informações extraídas por membros da Equipe nesse canal com a empresa puderam ser (e foram) utilizadas para movimentar a categoria em novos episódios que fermentaram contradições.

A história das lutas sociais já demonstrou que é apenas sob determinadas condições materiais que processos de lutas localizados conseguem inserção em movimentos mais amplos de classe e, assim, conseguem apontar para um horizonte revolucionário. Na medida em que essas condições não estão colocadas (e na realidade, muitas das vezes até quando estão) esses processos acabam servindo como força de recomposição do Capital. No caso das lutas que o grupo se propõe a fazer, não é diferente. A dinâmica pendular dessas lutas demonstra esse movimento ambíguo entre a recomposição da luta sintetizada em uma posição defensiva ativa e a recomposição do Capital sintetizada na assimilação das demandas pela empresa, ou do esgotamento da capacidade de luta pela categoria.

Avaliar as forças aplicadas parece de suma importância para entender as tendências da dinâmica pendular. Até aqui temos percebido que a equipe vem avançando e se fortalecendo, com o pêndulo se inclinando mais para a radicalidade, ainda que a capacidade de ação seja quase sempre definida pelas ofensivas da empresa.

Essa dinâmica parece estar muito associada à frequência de atualização de uma empresa. Nesse caso, desassociar esse movimento oscilante da frequência de atualização de funcionalidades desta empresa, por exemplo, é uma forma de acelerar a dinâmica pendular da Equipe uma vez que cada empresa tem sua própria frequência de atualização de funcionalidades, e consequentemente de influência sobre o processo de trabalho. Há momentos em que condições de luta contra uma empresa estão em alta, enquanto outras estão em baixa.

Também há os casos de determinadas empresas que, por não terem um número muito expressivo de trabalhadores, acabam não enfrentando manifestações. Há capacidade da Equipe de tomar para si essa tarefa de identificar a insatisfação dos trabalhadores e unir forças na luta contra essas outras empresas? Esse caso vem sendo debatido pela Equipe atualmente, embora na maior parte do tempo – com raríssimas exceções – reine o “cada um no seu quadrado”, cada um se mobilizando para enfrentar seus próprios problemas e não para tentar compor uma luta maior contra todas as empresas.

Parece que a capacidade de agitação e mobilização da Equipe continuará enquanto esse movimento pendular permanecer. Nesse caso, é necessário aos que priorizam a posição radical do pêndulo garantir esse movimento através da incorporação das demandas do movimento amplo da categoria, apontando sempre novas contradições e possíveis novos elementos que possam abrir novos processos de luta e radicalização, aproximando trabalhadores de outras empresas para dentro da Equipe e fortalecendo suas lutas específicas, associando cada vez mais as lutas de empresas diferentes entre si, como sendo uma só.

O fim do movimento pendular pode levar ao menos a três posições: a Equipe assume uma posição radical, garantindo assim uma negação a qualquer perspectiva de negociação com a empresa e se firmando como um agrupamento radical da categoria que tem como base de ação o enfrentamento; assume uma posição recuada, restringindo-se dentro do viés sindical, formando uma associação, mediando os conflitos e perdendo capacidade de mobilização da categoria; ou a Equipe chega a seu fim. A análise da dinâmica pendular indica que é difícil segurar o pêndulo numa posição radical. Seria esse o papel da Equipe? Será que o fato do pêndulo se firmar nessa posição radical não faria enfraquecer sua capacidade de agitação e massificação? A posição do recuo até aqui apresentou elementos que puderam ser utilizados para recompor a luta, fortalecendo a posição radical, mas até quando o recuo trará esses elementos?

Nota

(1) Ao longo do texto usaremos o maiúsculo para nos referirmos a essa equipe em especial, e em minúsculo para nos referirmos à forma organizativa em geral.

A publicação deste artigo foi dividida em 3 partes, com publicação semanal:
Parte 1
Parte 2
Parte 3

As fotos são de autoria de André Vargas.

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