Por M.h.
“A poesia de M.h. é visceral e sanguínea, muito diferente do que se faz por aí. Nada a ver com os “poetas babosos” que frequentam saraus para comercializar livros próprios, como se fossem planos de saúde ou bilhetes de loteria. Nada a ver com os “poetas babosos” que frequentam saraus como se fossem entrevistas de emprego. As palavras de M.h. só cabem nos poemas. Precisam deles. São palavras que devem ser escritas: mesmo que não sejam lidas, mesmo que não sejam ouvidas, mesmo que fosse preferível esquecê-las. É uma poesia que se faz por si mesma: por escrito. Um singelo empurrão do topo do céu. Canto consonantal de pombo na manhã cinza. Versos para registrar em cartas de suicídio, antes de dizer adeus, mas sem perder a ternura”.
(Da apresentação de Jan Cenek)
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Seu texto é melancólico, e por mais melancólico que ele seja ainda me parece otimista, traz-me o vigor jovial, expressando com seu sangue tudo que sente, arremessando seus sentimentos como bolas potentes e errantes.
Isso é lindo.
Alguns versos me fazem ter vontade de abraçar e dizer que está tudo bem, isso vai passar. Alguns verbos me fazem querer dizer: obrigado por lembrar-me que mesmo perante adversidades se pode tentar amar.
Mas você já ouviu tudo isto antes, eu estou repetindo.