Primeiramente gostaríamos de deixar claro que a questão da água e o povo de rua só foi trazida à tona depois da pressão de quarta-feira 04 de Março (Pressão do povo de rua, trabalhadores, Catso e Pastoral) na reunião do “clero” do povo de rua e não por conta de uma preocupação do poder público como alguns falaram hoje na reunião na qual trariam as respostas as solicitações dos trabalhadores e povo de rua.
Segundo, aquelas pessoas que se intitulam de representantes do povo de rua, que na última reunião queriam debater a questão de eleições e não da água, hoje não estavam na reunião referente a assunto de emergência e diante disso entendemos que para estas pessoas as eleições parecem ser mais importantes que o povo de rua que está passando sede em muitos setores da cidade.
Terceiro, é incrível ouvir de algumas pessoas do poder público que não sabiam do problema.
Foi dito que a partir de hoje (06 de Março) as demandas do povo de rua e trabalhadores serão realizadas, as demandas são as seguintes:
• Reservatórios ou Caixas de água de uma quantidade considerável para os serviços que atendem o povo de rua, que serão para armazenamento de água potável.
• Caminhões de água de reuso para higienização dos banheiros que atendem o povo de rua.
• Foi dito que as ONGs terão que ceder verba para água potável para os trabalhadores e povo de rua, ou seja, sem se esconder e esperamos que ONGs não abram empresas de água para captar verbas e assim lucrar encima da questão.
• Distribuição de água nos horários da madrugada por parte da defesa civil a partir de hoje e o telefone disponível para o povo poder ligar.
• Distribuição de água nos setores de grande concentração de população de rua.
• Foi dito que finalmente o cano do programa “braços abertos” que não permitia a chegada de água, depois de um tempão, foi finalmente consertado. Estávamos quase fazendo um bolo de aniversário em homenagem a esse cano estourado.
• Os orientadores de abordagem de rua e equipes da saúde levarão água potável em suas saídas a rua.
Os pontos que sabemos que são de urgência em relação a está crise são:
• Viaduto Bresser, que fica dias sem água.
• Alcântara Machado, que toda a tarde fica sem água.
• Espaço Mooca que só tem uma caixa de água.
• São Martinho na Região do Belém.
• Restaura-me.
• Pena Forte na 14 bis.
• Cracolândia, no “braços abertos”. Região que além de todos os problemas que o povo de rua enfrenta lhes é negada água por parte dos comércios.
• Zaki Narchi.
• Centros de Acolhida.
• “Autonomia” em foco.
• E nos lugares de grandes concentrações de povo de rua.
Ressaltamos que somente a pressão é que gerou está reunião e estas demandas, as quais alguns diziam não saber. E que estaremos de olho para que estes pontos sejam realizados hoje como foi prometido.
Catso na luta com o povo de rua. Paz neste sistema jamais. É só o começo.
