Reunimos nesta página as quatro partes da análise sobre as lutas sociais ocorridas na África do Sul na Copa do Mundo de 2010. Por Patrick Bond
África do Sul: protestos urbanos ao rubro (1ª Parte)
«Enquanto o Mundial 2010 [Copa do Mundo] de Junho e Julho atrai as atenções para a África do Sul, o povo trabalhador e pobre desse país vai continuar os seus protestos.» Neste artigo, que o Passa Palavra publicará em quatro partes, o autor fundamenta as condições económicas e políticas em que se travam esses combates sociais. Por Patrick Bond
África do Sul: protestos urbanos ao rubro (2ª Parte)
O desenvolvimento geográfico desigual está na base da segregação racial e de classe no que respeita às regiões muito urbanizadas. Apesar de a classe trabalhadora ter um acesso mais fácil aos empréstimos hipotecários e a outras formas de crédito ao consumo durante os anos 2000, o processo generalizado de especulação imobiliária amplificou as desigualdades. Por Patrick Bond
África do Sul: protestos urbanos ao rubro (3ª Parte)
Depois da morte aparente do projecto neoliberal personificado pelo ex-presidente Mbeki, Trevor Manuel, o “eterno” e poderoso ministro das Finanças desde o fim do apartheid, foi mantido pelo novo presidente Jacob Zuma com o fim de preparar uma rota de colisão com a sua principal base de apoio interna, os sindicalistas e os comunistas. Por Patrick Bond
África do Sul: protestos urbanos ao rubro (4ª Parte)
Há problemas ideológicos, estratégicos e materiais que a esquerda independente da África do Sul não conseguiu resolver, como a divisão entre as várias correntes e tradições da esquerda. Estes desafios não são novos ou exclusivos; muitos esquerdistas da América Latina e da Ásia falam de oportunidades semelhantes no contexto desta crise e das profundas barreiras que tornam difícil garantir avanços decisivos. Por Patrick Bond