Reunimos nesta página a série de artigos que analisou a ideologia de retorno à África. Por Manolo e João Bernardo
De volta à África (1): as causas do medo
Nesta série, tentaremos traçar em linhas gerais as idas e vindas do retorno à África. Via de regra, estes que retornaram transformaram-se num grupo separado dos africanos “nativos”, quando não numa verdadeira classe dominante. Trata-se de tendência antiga, com raízes nas lutas antiescravistas iniciadas com a própria escravização. Por Manolo e João Bernardo
De volta à África (2): do medo às novas elites
Muitos dentre os libertos “retornados” envolveram-se com o tráfico negreiro como forma de sobrevivência e sua estadia forçada nas Américas impôs-lhes o aprendizado de outros ofícios com os quais se sobrepuseram às populações africanas. Graças aos libertos retornados, formava-se na costa ocidental da África uma elite profissional e política. Por Manolo e João Bernardo
De volta à África (3): “Nós fomos os primeiros fascistas”
Quando um dos mais importantes políticos negros dos Estados Unidos afirmou ter inspirado Mussolini, não foi apenas jactância de uma inegável megalomania, mas algo muito mais sério. Por Manolo e João Bernardo
De volta à África (4): a hagiologia rastafari
É sob a dupla influência da religiosidade popular e dos escritos e do mito em torno de Marcus Garvey que se forma o movimento rastafari, responsável pela última onda do retorno à África e pela “canonização” do imperador etíope Haile Selassie I. Por Manolo e João Bernardo
De volta à África (5): o retorno do retorno
O pan-africanismo, expressão ideológica do difícil processo de integração da África ao capitalismo internacional (privado ou de Estado), funda nações onde só há Estados e legitima o estabelecimento de novas relações de dominação. Por Manolo e João Bernardo