Em meio ao debate em torno das manifestações dos caminhoneiros em maio de 2018, surgiram interessantes questões relativas ao desenvolvimento do campo fascista na política brasileira.
Tudo isto levou a uma reflexão sobre o tema e a dialogar com os comentadores de forma mais extensa, na tentativa de fazer como que um “soma e segue”.
Fascismo à brasileira? (1)
Se devemos ter a inteligência de reconhecer na longa duração as raízes históricas do fascismo, não podemos cair no equívoco de diluir completamente as especificidades dos atuais movimentos fascistas e parafascistas.
Fascismo à brasileira? (2)
Estariam presentes na atual conjuntura elementos semelhantes aos encontrados no período clássico do fascismo?
Fascismo à brasileira? (3)
Teria sido rompida no Brasil a assimetria histórica entre a estabilidade na esfera empresarial e as convulsões da esfera política?
Fascismo à brasileira? (4)
Verificados a compressão das taxas de lucro, o crescente endividamento e o aumento das quebras durante a recessão, era de se esperar que os capitalistas agissem. E agiram.
Fascismo à brasileira? (5)
Se na luta de classes não há situações em que todos saiam ganhando, a gestão da economia pode gerar situações em que todos saiam perdendo – uns mais que os outros. É este o fundamento da repressão econômica aos trabalhadores durante uma crise econômica.
Fascismo à brasileira? (6)
A partir daqui, o que se tentará é entender como as contradições da formação social brasileira encontram-se com as características específicas da crise recessiva recente e fecundam o ovo da serpente fascista.
Fascismo à brasileira? (7)
Onde estaria o vínculo entre os elementos beligerantes da sociedade e a política? Entre eles e o fascismo?
O link da 5ª parte está errado.
http://passapalavra.info/2018/09/122556
Ele direciona para:
“09, 16 e 23 MAI, PT Lisboa
Cursos de Economia do CES: (I) “Afinal o que é a Economia? O que nos ensina a sua história”, Le Monde Diplomatique – Portugal.”