Talvez uma das nossas funções seja a de contribuir para que os equilibristas que pretendem manter-se em cima do muro escorreguem para o outro ladoPor Passa Palavra

Fazendo o balanço de onde estamos e como aqui chegámos, um de nós lembrou-se de que em 2 de Dezembro de 2012, na 2ª parte do artigo «Sinal vermelho ou farol?», escrevemos: «O Passa Palavra tem alertado para os perigos de capitalismo de Estado decorrentes de um abandono do euro. Que ingenuidade a nossa! Julgávamos que erguíamos um sinal vermelho e tudo o que conseguimos foi acender um farol. Julgávamos que ao apresentar o capitalismo de Estado como horizonte previsível estaríamos a afastar alguma gente de esquerda deste cenário quando, pelo contrário, lhes tornámos esse futuro muito atractivo». O mesmo se tem passado com as nossas denúncias do nacionalismo — ou patriotismo, porque a mudança de palavras não muda a realidade. Incuráveis inocentes!

Graffiti 12Mas talvez não sejamos tão ingénuos assim, talvez uma das nossas funções seja a de contribuir para que os equilibristas que pretendem manter-se em cima do muro escorreguem para o outro lado. Quanto mais claras as coisas estiverem, mais condições teremos de avançar nas lutas sociais.

Confundir o social e o nacional

Recordámos então que em 15 de Outubro de 2012 Alexandre Abreu havia escrito no blog Ladrões de Bicicletas, num artigo de crítica ao Passa Palavra, que «o recorrente recurso ao epíteto de “nacionalista” para qualificar as propostas que à esquerda têm sido feitas neste sentido é outra estratégia argumentativa condenável e desonesta». E logo depois de nos ter condenado por desonestos, Alexandre Abreu acrescentou: «Defender a saída da zona Euro ou da NATO não tem (ou não tem necessariamente) nada de nacionalista: a perspectiva é de classe e os objectivos são plenamente internacionalistas […]». Bonitas palavras, mas será que Alexandre Abreu ainda as escreveria depois das repetidas afirmações de nacionalismo proferidas naquele blog?

É que outro ladrão de bicicletas, João Rodrigues, considerou num artigo de 15 de Abril de 2013 que «a questão social […] e a questão nacional […] estão hoje imbricadas como talvez nunca estiveram». O último verbo não está conjugado da melhor maneira mas, como se trata aqui de ideias políticas e não de gramática, convém determo-nos numa questão que constitui o cerne de todas as outras.

Com efeito, desde o final da segunda guerra mundial que o social e o nacional não estavam tão confundidos na Europa como estão hoje. Mas o que significa isto? Por uma dessas coincidências que não o são, o Passa Palavra está neste momento a publicar um texto de Zeev Sternhell, «O nascimento da ideologia fascista», onde aquele notável historiador mostra como o fascismo italiano resultou de uma dupla operação. Por um lado, a extrema-direita nacionalista absorveu a temática social que até então havia sido formulada exclusivamente na extrema-esquerda, enquanto, por outro lado, uma parte da extrema-esquerda absorveu a temática nacionalista que até então estivera apenas reservada à direita. Este cruzamento do social com o nacional não foi fortuito nem se restringiu à Itália. Com uma minúcia ímpar e aplicando à história das ideias a metodologia de estrutura e inter-relacionamento de que era mestre na linguística, Jean Pierre Faye analisou o mesmo cruzamento na génese do nacional-socialismo alemão. Por isso, expor o nacionalismo que hoje grassa na esquerda e na extrema-esquerda, e precisamente no mesmo momento em que a extrema-direita ecoa os problemas sociais, não é, para empregar as palavras de Alexandre Abreu no referido artigo, uma «estratégia argumentativa falaciosa», que «tende a reflectir a falta de melhores argumentos». Ela é o argumento principal.

Num texto recente, de 18 de Fevereiro de 2014, João Rodrigues insistiu uma vez mais naquela que parece ter-se convertido na sua principal linha de raciocínio: «Só o espectro da fusão do ideal de autodeterminação dos povos com a questão social […] pode derrotá-lo».

Graffiti 9Este entusiasmo pela fusão do social e do nacional é tanto mais grave quanto não se limita a constituir uma peculiaridade de João Rodrigues e caracteriza os outros ladrões de bicicletas. Num documento que se pretende importante, Um Guião Político para as Europeias de 2014, com data de 24 de Novembro de 2013, Alexandre Abreu, João Rodrigues e Nuno Teles consideraram que «estamos a fundir uma questão nacional politicamente potente — a da independência do país, […] com a indeclinável questão social — a da manutenção e reforço de um Estado social […]» e concluíram que «a esquerda que abandone o combate pela fusão destas duas questões está a condenar-se a uma merecida irrelevância». Ora, nas notas críticas que em 14 de Janeiro de 2014 dedicámos ao Guião Político deixámos a interrogação: «Quando Marine Le Pen, presidente do Front National (Frente Nacional), conduz o principal partido da extrema-direita francesa para as eleições europeias deste ano dizendo que “é necessário aguardar que tudo se desmorone, contribuindo para isso se possível, para fazer emergir um projeto de uma Europa de nações livres […]” [leia aqui], como se distinguirá ela do peculiar internacionalismo dos autores do Guião Político?». Precisamente, não se distingue, como eles próprios explicaram poucos dias depois.

Cruzamentos perigosos

Em 27 de Janeiro de 2014, num artigo publicado no Ladrões de Bicicletas, João Rodrigues mostrou-se preocupado com o crescimento da extrema-direita, em França e noutros países, nas intenções de voto para as próximas eleições ao Parlamento Europeu e afirmou: «A FN conquista um novo fôlego porque à sua maneira está a conseguir monopolizar partidariamente a fusão da questão social e da questão nacional, o mais potente combustível político». E o que conclui ele daqui? Que se a extrema-direita reivindica o social, a esquerda deve reivindicar o nacional. João Rodrigues censura à «esquerda partidária» a «falta de comparência programática no plástico terreno do nacional». E assim, enquanto a Frente Nacional caça votos no campo social, há uma esquerda que pretende caçar votos no campo nacional. Não duvidamos de que a fusão do social com o nacional foi «o mais potente combustível político». Pudera! Graças a esse «potente combustível» ardeu o mundo durante seis anos. Mas será que que todos os que pretendem agora recorrer aos mesmos temas ignoram o processo de formação dos fascismos na primeira metade do século XX?

À superfície da sua argumentação, João Rodrigues menciona os votos. Mas os votos não nos interessam muito, o que nos preocupa é o resultado desta competição cruzada, os efeitos da fusão do nacional e do social, que recebeu um nome em Itália em 1918 e na Alemanha pela mesma altura. João Rodrigues foi explícito e propôs, a encerrar o seu artigo, a «recuperação da soberania no campo socioeconómico e um certo proteccionismo». Juntar o nacionalismo com o proteccionismo — foi precisamente esse o programa dos fascismos europeus entre as duas guerras mundiais, e a sua génese não foi alimentada só pela extrema-direita, mas por uma certa esquerda também, como está agora a suceder de novo.

Graffiti 19 aDois dias depois da publicação desse artigo de João Rodrigues, o site resistir.info, da área do Partido Comunista Português, publicou uma entrevista com Jacques Sapir. Este curioso personagem, verdadeiro cruzamento ambulante do nacional com o social e inversamente, declarou que o facto de a Frente Nacional e a sua presidente, Marine Le Pen, defenderem a política de abandono do euro «em nada lhe retira sua pertinência». E Sapir explica, com uma aparente candura: «Uma posição deve ser julgada pelos seus argumentos, sem inferências com outras posições exprimidas por certas pessoas. […] Pode-se não estar de acordo com as posições de alguém e reconhecer que ele ou ela tem razão sobre um ponto particular». Ora, pretender que o facto de duas forças políticas, que em princípio deveriam situar-se em pólos opostos, partilharem um terreno comum não teria implicações para a caracterização desse terreno corresponde a reduzi-o à neutralidade de uma operação aritmética. Ou seja, segundo este critério a política deixou de o ser.

Os benefícios vão todos para um lado

A coberto de uma ambivalência ou falsa neutralidade política, a proposta de saída da zona euro e de reforço das soberanias nacionais consegue, reconhecendo as devidas diferenças, criar pontos em comum entre a extrema-direita e uma certa esquerda e extrema-esquerda. E qualquer ponto em comum com a extrema-direita, ainda para mais com esta dimensão, é por si só perigoso. A história não se repete porque quando os acontecimentos sucedem de novo eles assumem outras formas. Mas o facto de essas formas sucessivas obedecerem sempre a certas características invariantes indica o estabelecimento de regras. Ora, em todos os exemplos históricos de conjugação do social com o nacional, sem excepção, foi a extrema-direita quem beneficiou, com resultados trágicos para a esquerda.

Em Itália, na Primavera de 1921, Gramsci procurou obter a colaboração de D’Annunzio e dos seus inúmeros seguidores na ala radical do fascismo, dando assim seguimento a uma campanha que ao longo de Janeiro e Fevereiro daquele ano havia conduzido no seu jornal L’Ordine Nuovo, em que se havia esforçado por agravar as fricções existentes entre os seguidores de Mussolini e os legionários de D’Annunzio e atrair estes últimos para o campo dos comunistas. Ainda no Verão de 1921 havia artigos em L’Ordine Nuovo a insistir no mesmo propósito, e catorze anos depois, na série de palestras que proferiu em Moscovo perante imigrados italianos, Togliatti repetiu que o Partido Comunista deveria ter sido capaz de disputar a Mussolini os legionários de D’Annunzio. Que ilusões! Em Maio de 1925, já depois de decretada a fascização do Estado, quando o antigo sindicalista revolucionário Edmondo Rossoni, chefe dos sindicatos fascistas, interrompeu em pleno parlamento um discurso de Gramsci para, a propósito do problema da emigração, observar: «Por isso a nação deve expandir-se no interesse do proletário», o dirigente comunista viu então erguer-se contra ele a política de convergência do social com o nacional que quatro anos antes imaginara que poderia convocar em seu favor. O único resultado dessa política foi abrir a esquerda social à penetração massiva da direita nacional.

Graffiti 28Foi precisamente ao mesmo resultado que levou a política proseguida pelo Partido Comunista Alemão desde 1923 até 1933, quando convergia com os nacionais-socialistas no ataque à social-democracia. «Nacional e social são duas concepções idênticas», exclamou Hitler num discurso proferido nos primeiros anos da década de 1920. «Ser social significa edificar o Estado e a comunidade do povo […]». Entretanto iam-se tornando cada vez mais estreitas as malhas da rede ideológica e prática tecida entre os extremos do espectro político, e que Jean Pierre Faye tão atentamente estudou, até que no último ano da república de Weimar as transferências de filiados entre o Partido Comunista Alemão e as SA, as milícias nacional-socialistas, chegaram a 80% do conjunto dos membros destas duas organizações. Hitler não mentiu quando, já durante a guerra, recordou aos seus comensais que na época da pancadaria nas ruas 90% do partido nacional-socialista era composto por elementos de esquerda. A outra faceta desta promiscuidade política foi a elevada instabilidade das filiações no Partido Comunista Alemão, onde entre 1930 e 1932 os abandonos e as novas adesões chegaram a uma taxa superior a 50% dos membros. Enquanto o social imaginava que absorvia o nacional, o nacional-socialismo estava a construir-se.

«Desde as dezenas de milhares de militantes do Partido Comunista Alemão que aderiram às SA, até à passagem mais recente do eleitorado do Partido Comunista Francês para a Frente Nacional, muitos têm sido os exemplos de translação de alguns sectores da esquerda para o campo do fascismo», escreveu João Valente Aguiar na 2ª parte do artigo «Os teatros do tempo político», em 19 de Fevereiro de 2013. Nem sequer se trata de questões obscuras, que escapem à atenção dos nossos ciclistas, porque no referido artigo de 27 de Janeiro deste ano João Rodrigues, depois de destacar o «enraizamento popular» da Frente Nacional, afirma que «metade da classe operária declara votar FN». E não lhe ocorre, nem a ele nem aos outros, indagar por que motivo estas deslocações políticas se operam sempre em benefício da extrema-direita e não da esquerda.

Entretanto, em Portugal

Desde há bastante tempo que prevemos tal resultado. Em 20 de Novembro de 2012, na 2ª parte do artigo «Behemoth mata Leviatã e morre», afirmámos que «se aparecer uma Marine Le Pen portuguesa vencerá qualquer eleição» e acrescentámos: «Seria bom que a esquerda portuguesa reflectisse sobre o papel que tem tido na disseminação e no reforço das teses nacionalistas».

Graffiti 15Do nacional para o social e do social para o nacional a malha vai ficando mais apertada e só um comportamento de avestruz explica o desprezo pelos exemplos concretos, pois também por cá Salazar defendeu que «o Estado é a nação socialmente organizada». Os ecos do velho Estado Novo soam muito fortes quando João Rodrigues chama à nação uma «comunidade de destino». Esta simetria tem um nome e não é ocasional. Quando ferramentas conceptuais e processos políticos se assemelham e convergem, quem pode garantir a incomunicabilidade entre dois campos opostos?

Embora a componente de esquerda na formação do fascismo português tivesse sido mais ténue do que noutros países, José Neves demonstrou recentemente num estudo académico que o Partido Comunista Português foi edificado a partir de um nacionalismo concorrente com o salazarismo. «O historiador é convidado a situar os inúmeros pontos de contacto entre a nação dominante criada por intelectuais do regime e a nação alternativa criada por intelectuais comunistas», o que significa que «regime e PCP tenderam a partilhar a mesma forma — a nação — de enquadrar a sociedade, de mapear o mundo e de imaginar comunidades». Cada um no seu espaço próprio, o Estado Novo e o Partido Comunista definiram as condições para que o nacionalismo se tornasse a bússola política. Compreende-se que, apesar da queda do fascismo, o nacionalismo tivesse persistido na esquerda, tanto mais que a mesma instituição nacionalista por essência — o exército — teve um papel tão determinante no 28 de Maio como no 25 de Abril. Derrotado o fascismo, surgem na esquerda os que empunham a bandeira verde e vermelha.

«Felizmente não há em Portugal uma extrema-direita organizada e numerosa (ao contrário da Grécia ou da França, por exemplo)», considerou João Valente Aguiar em 19 de Fevereiro de 2013, na 2ª parte do artigo «Os teatros do tempo político». «Felizmente» ou infelizmente, porque assim é a esquerda a cumprir esse papel da extrema-direita, o que mais ainda confunde as coisas. Como considerou João Valente Aguiar neste seu artigo, «o PCP não mente quando se considera o partido mais patriótico em Portugal. Se ficarmos estritamente pelas ideias, acho que o PCP aí é meramente uma caixa de ressonância do nacionalismo popular que uma grande parte da população partilha».

Graffiti 16Precisamente por isso o mesmo tecido pode ser costurado a partir do outro lado. Em 27 de Junho de 2013 a Comissão Política Nacional do Partido Nacional Renovador (PNR), uma organização da extrema-direita portuguesa, declarou, a propósito de uma greve geral, que «o líder da CGTP [Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses], Arménio Carlos, citou esta manhã textualmente palavras do Partido Nacional Renovador» e que «consideramos positivo ver políticos do sistema darem razão ao PNR e copiarem agora as ideias que defendemos há muitos anos», afirmações que João Valente Aguiar destacou no artigo «O “nacionalismo de base proletária” e o papel do PCP», publicado no Passa Palavra em 7 de Julho de 2013.

Mas nada disto parece levar a reflexões. Será que não conseguimos nada? Pelo contrário, conseguimos alguma coisa. No nosso âmbito modesto, contribuímos para que um arco da esquerda portuguesa que vai desde o Partido Comunista até aos Ladrões de Bicicletas declarasse que só vê vantagens em convergir com a extrema-direita no cruzamento do social com o nacional. Ajudámos as águas a ficarem menos turvas.

Referências

A obra de Jean Pierre Faye sobre o cruzamento do social com o nacional na génese do nacional-socialismo alemão é Langages Totalitaires. Critique de la Raison — l’Économie — Narrative (ed. corr.), Paris: Hermann, 1980.
Sobre a tentativa de aproximação de Gramsci a D’Annunzio consultar Nino Daniele, «Fiume Bifronte», I Quaderni della Libertá, 1933, nº 4. Os artigos em que Gramsci prosseguiu aquela tentativa de aproximação podem ser lidos em Opere de Antonio Gramsci, vol. XI: Socialismo e Fascismo. L’Ordine Nuovo, 1921-1922, Turim: Giulio Einaudi, 1966, págs. 11-12, 23, 76-79 e em Renzo De Felice, Explicar o Fascismo, Lisboa: Edições 70, 1978, págs. 186-187. As afirmações de Togliatti na série de palestras proferidas em Moscovo encontram-se em Palmiro Togliatti, «Huit Leçons», Recherches Internationales à la Lumière du Marxisme, 1971, XI, nº 68, págs. 9-10, 13-15. A interpelação feita por Rossoni a Gramsci pode ler-se em Enzo Santarelli, Storia del Fascismo, 2 vols., Roma: Editori Riuniti, vol. I, pág. 405.
A passagem do discurso de Hitler nos primeiros anos da década de 1920 vem citada em Konrad Heiden, Histoire du National Socialisme. 1919-1934, Paris: Stock, 1934, pág. 93. Os dados sobre as transferências de filiados entre o Partido Comunista Alemão e as SA encontram-se em Renzo De Felice, op. cit., pág. 283 e Jean Pierre Faye, op. cit., pág. 485 n. As confidências de Hitler aos seus comensais podem ler-se em Hitler’s Table Talk, 1941-1944. His Private Conversations, Nova Iorque: Enigma, 2000, pág. 138. Sobre a instabilidade das filiações no Partido Comunista Alermão deve consultar-se Hermann Weber, La Trasformazione del Comunismo Tedesco. La Stalinizzazione della KPD nella Repubblica di Weimar, Milão: Feltrinelli, 1979, págs. 31, 298, 299 e acessoriamente Pierre Broué, The German Revolution, 1917-1923, Londres: The Merlin Press, 2006, pág. 911.
Sobre a formação do nacionalismo à esquerda em Portugal e a sua competição com o nacionalismo do Estado Novo citámos José Neves, Comunismo e Nacionalismo em Portugal. Política, Cultura e História no Século XX, Lisboa: Tinta da China, 2008, respectivamente as págs. 192 e 31.

Leia a 2ª parte deste artigo.

Este artigo está ilustrado com graffiti das paredes de Lisboa:
o primeiro, o quinto e o sexto de Mr. Dheo, o segundo de Os Gémeos, o terceiro de Ericailcane
e o quarto de Pixel Pancho e Vhils.

1 COMENTÁRIO

  1. Not so fast! Estás a fechar os olhos a um monte de outros factores que sao essenciais para a o crescimento do fascismo, como o apoio da igreja ou a a imigraçao descontrolada.

    Para além disso, caso nao tenhas reparado, o capitalismo procura internacionalizar-se o mais possível, por isso, quer gostes quer não, é necessário que exista uma forte vertente nacionalista para combater isso.

    Ahh e ja agora, eu também posso argumentar que a esquerda internacionalista está a apoiar o crescimento do capitalismo, contribuindo para a difusão de ideais fronteiras abertas, moedas únicas e tantas outras coisas que os grandes capitalistas adoram, o q até faz bastante sentido… Os bloquistas ja estão contra a Rússia, qq dia andam a lamber as botas aos USA…

    Se queres internacionalismos podes sempre virar-te para o outro lado, onde nao tens falta deles, ou entao podes continuar a espalhar ideias utópicas do “contra tudo e contra todos”. Os banqueiros agradecem e o Barroso concorda ;)

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