Por Asad Haider e Salar Mohandesi
Parte 1
No seu nível mais rudimentar, a enquete operária era para ser o estudo empírico dos trabalhadores.
Parte 2
O projeto de Marx somente foi reencarnado em 1947, quando a tendência Johnson-Forest lançou um curto panfleto chamado The American Worker.
Parte 3
A abertura da forma narrativa exagera uma tendência de escorregar de uma generalização ponderada para uma generalização excessiva e insustentável.
Parte 4
Tal como o Correspondence, Socialisme ou Barbarie colocou muita ênfase na noção de experiência proletária.
Parte 5
Apesar das narrativas operárias poderem permitir os trabalhadores se expressarem mais organicamente, elas são muito mais difíceis de compor do que responder um questionário.
Parte 6
Se o desenvolvimento tecnológico era um processo desperdiçador, por que uma empresa à procura de lucro o realizaria?
Parte 7
O operaísmo seria, por toda sua história, torturado pela tensão entre “filosofia da história” e “dados reais”.
Parte 8
Antes de perguntar o que significa dizer que a classe trabalhadora conduz o desenvolvimento capitalista, temos que perguntar o que significa dizer classe, e esta é a questão central da elaboração teórica de Tronti.
Parte 9
Podemos agora entender que a enquete operária foi uma investigação sobre a composição da classe trabalhadora.