Aqui estão compilados artigos e relatos sobre as Jornadas de Junho de 2013. Por Passa Palavra

Um ano após as manifestações pela redução da tarifa dos ônibus que resultaram em uma vitória popular e na reorganização da luta de classes nas cidades brasileiras, resolvemos agrupar as diferentes análises publicadas no Passa Palavra para facilitar o acesso e continuar com a reflexão.

A catraca: uma questão estética

Da defesa de um morador de rua para que queimássemos a catraca dentro do terminal pude concluir que a estética do MPL de fato o transcendeu, inserindo-se nas releituras que a população faz da realidade. Por Legume Lucas

06 JUNHO 2013 (BR-RJ) Nota sobre o ato contra o aumento da passagem no Rio de Janeiro

Por MPL-SP

09 JUNHO 2013 (BR-SP) Nota pública do Movimento Passe Livre sobre a luta contra o aumento

Uma política como a Tarifa Zero, que priorize o transporte público, depende de uma decisão política. Por MPL-SP

11 JUNHO 2013 (BR-RJ) Rio de Janeiro: nota sobre o terceiro ato contra o aumento da passagem

Mais uma vez o que se foi visto, foi um abuso da força e o total despreparo dos policiais que botaram em risco varias vidas, ate de pessoas que não estavam participando do ato. Por MPL-Rio

movimento em luta13 JUNHO 2013 (BR-SP) Movimento Passe Livre: Por que estamos nas ruas

A demanda popular imediata é a revogação do aumento, e é nesses termos que qualquer diálogo deve ser estabelecido. Por MPL-SP

14 JUNHO 2013 (BR-SP) MPL-SP: Situação dos detidos nos atos contra o aumento da tarifa de 11/06

Nota pública do MPL sobre a situação dos detidos nos atos contra o aumento da tarifa de 11/06. Por MPL-SP

Manifestação contra o aumento – Rio de Janeiro 20 de junho de 2013

Por 202 filmes

24 JUNHO 2013 (BR-SP) Carta aberta do MPL-SP à presidenta

Esse gesto de diálogo que parte do governo federal destoa do tratamento aos movimentos sociais que tem marcado a política desta gestão. Parece que as revoltas que se espalham pelas cidades do Brasil desde o dia seis de junho tem quebrado velhas catracas e aberto novos caminhos. Por MPL-SP

São Paulo em cinco atos

Reunimos aqui os relatos dos cinco grandes atos pela redução da tarifa em São Paulo durante junho de 2013Por Passa Palavra

Goiânia: suspenso o aumento da tarifa

Apesar de seu caráter temporário, a medida é uma conquista dos usuários do transporte coletivo, mesmo com toda repressão e criminalização que tentam infligir aos manifestantes. É também uma mostra de que é possível barrar os aumentos que vêm ocorrendo pelo BrasilPor TarifaZero Goiânia

A novidade da recusa do MPL: uma vitória popular

O que vem ocorrendo é uma demonstração de força popular que participa ativamente no governo da cidade. Devemos vivenciar com alegria e sem temor essa novidadePor Caio de Andrea

Recomeçar as lutas: 1º ato pelo passe livre em Salvador

A maioria das pessoas ali estava diante da sua primeira mobilização social e isto pautou tanto as falas quanto as palavras de ordem. Por Passa Palavra

Violência e pacifismo, ordem e desordem

A nossa autonomia vale bem mais do que uma manchete positiva no jornal. E é essa autonomia que está em jogo. Por Grouxo Marxista

Por um vintém

A ampliação da luta não pode vir seguida por uma diluição irrestrita de suas pautasPor Guilherme Riscali

São Paulo Chamas

Veio ontem pelas esquinas o novo som/ para abolir aquele velho trem:/ NÃO DÁ MAIS!/ Vamos armar o bonde, o bonde/ da nossa cidade/ e rodar e rodar para além/ de qualquer insidioso trilhoPor Lucas Gordon

Relato de um cárcere: 68 longas horas

Alguma estranha semelhança com as narrativas da época da ditadura militar. No entanto, estamos vivenciando a plena democracia burguesaPor Stephanie Fenselau

Nos arredores dos grandes protestos e o cheiro de primavera

Criar uma força política plural contra o conservadorismo e o aliancismo negociante deve ser a estratégia fundamental do movimento encabeçado pelo MPL daqui para a frentePor Luiz Fernando Ribeiro

Barramos! 15 anos em 15 dias

Se do ponto de vista econômico a conquista pode parecer ninharia, no que tange ao seu significado político ela é enorme. Por Passa Palavra

A ofensiva das catracas e outras ofensivas

A luta pela liberação da catraca pode não ser imediatamente revolucionária, mas, na atual quadra histórica, as causas mais imediatas adquirem força dado o descontentamento latente que começa a explodirPor Maria Orlanda Pinassi

20 de junho: a Revolta dos Coxinhas

Esta movimentação necessita urgentemente de uma resposta de toda a esquerda anticapitalista. Hoje. Porque devia ter sido ontem, e amanhã será tardePor Passa Palavra

O povo nos acordou? A perplexidade da esquerda frente às revoltas

A situação nos coloca a urgência de reformular nossa postura na luta de rua e reafirma a centralidade do trabalho de base; assumem crucial importância os movimentos sociais que têm enraizamento na periferiaPor Caio Martins Ferreira

Um relato das lutas em Salvador

São aproximadamente trinta detidos, a maioria acusada de desacato, dano ao patrimônio e invasão de propriedade. Pessoas das duas marchas foram presasPor Passa Palavra

Desafios da luta pelo Passe Livre, desafios da luta amanhã

O pior de tudo é que as contradições do movimento, que até agora julga positiva sua maior debilidade, ou seja, a desorganização, jogam a favor da apropriação e assimilação capitalista da nossa luta. Por Pablo Polese

Uma nação em cólera: a revolta dos Coxinhas

O momento agora é de concentrar nossos esforços aí, onde os “coxinhas” não estão, onde as pautas populares encontram sua base realPor Passa Palavra

Salvador: 2 de Julho, dia do passe livre e de vaiar os governantes

Com a faixa de frente “Lutar não é crime, libertem nossos presos”, em referência à repressão e aos presos políticos feitos pela polícia militar no mês passado, por onde passavam recebiam aplausos e adesões. Por Daniel Caribé

Brasil: soma e segue

O governo está aproveitando os acontecimentos recentes para invocar o perigo da direita e reforçar o lado esquerdo da governaçãoPor Passa Palavra

Cidades brasileiras, junho de 2013: o(s) sentido(s) da revolta

A recente onda de protestos deveria catalisar uma reflexão coletiva que já se vinha fazendo necessária há vários anos, acerca da evolução dos ativismos e lutas sociais no Brasil pós-“redemocratização”. Por Marcelo Lopes de Souza

Salvador: dando a volta no CAB junto com os governistas

Estávamos ali para simbolicamente demonstrar nosso repúdio à repressão da policia, tanto às manifestações quanto nas quebradas. Por Campos Roxos

Revolta/revolução

A revolta é a agitação sob a bandeira do lugar-comum, exactamente o oposto da revolução, que é a liquidação dos lugares-comunsPor João Bernardo

Depois de junho

Essas ocupações pretenderam apresentar-se como uma continuidade da radicalidade empreendida pelas manifestações de rua, mas, longe de significar um avanço das lutas, estas ações são a própria confissão de que chegou o refluxo. Por Passa Palavra

Salvador: ganhando por fora, perdendo por dentro

Se a novidade de junho foi a forma como se deu a assimilação por fora, isto não pode nos levar a acreditar que a assimilação por dentro tenha saído de moda. Por Daniel Caribé

Revolta popular: o limite da tática

Violenta e generalizada, a quebra da ordem que ocorre com a explosão da revolta traz consigo um vislumbre da possibilidade de transformação social; mas ao existir na tensão entre uma minoria organizada e uma maioria não organizada, a revolta popular limita a si mesma. Por Caio Martins e Leonardo Cordeiro

Sobre escrachos, extrema-esquerda e suas próprias novelas: o conto que pensei em escrever

Como não era pessoa de levar desaforo para casa, reage ao escracho. O coletivo vota pela sua expulsão. Dias depois, um ato em alguma praça da cidade. O sujeito aparece. As feministas também. Nova confusão, empurrões. A polícia está presente e ri. Por Dokonal

Por uma nova compreensão das Jornadas de Junho: formas descentralizadas de ação política e crítica ao “espontaneísmo” analítico

A incapacidade de conferir o devido lugar de destaque a um movimento horizontal e descentralizado vem da hegemonia de uma lógica analítica estadocêntrica, que pressupõe a unidade-homogeneidade do social e, assim, dos sujeitos. Por Gustavo Fernandes

O Movimento Passe Livre acabou?

Considero que o MPL, ao não se pensar como um movimento inserido nas dinâmicas de lutas mais amplas dos trabalhadores e trabalhadoras, foi incapaz de superar seus próprios limites. Por Legume Lucas

Sobre as especificidades do Rio de Janeiro nas manifestações de junho de 2013

Com a continuidade dos protestos frequentemente as formas de mobilizações individuais pela internet acabaram por predominar sobre as organizações ou movimentos sociais que outrora comandavam-nas. Por Carlos

Bem além do mito “Junho de 2013”

Críticas à social-democracia estão longe de esgotar o entendimento de onde chegamos sem uma autocrítica da esquerda autônoma e anticapitalista. Por Leo Vinicius

“Olha como a coisa virou”

Jair Bolsonaro é um nome inexato, mas potente, porque foi capaz de combinar a escalada repressiva com a rebeldia social liberada em 2013. Por um grupo de militantes

Junho de 2013 nos protestos Hong Kong: relato de um cinema de rua

No Brasil, o movimento teve a luta contra o aumento como estopim; já em Hong Kong, nós só percebemos agora os problemas do transporte. Por @narcissan

O que ainda podemos aprender com 2013? 1) Rompendo as amarras

Era natural que, diante do vácuo criado pela crise da hegemonia petista, os exploradores recorressem a mais repressão, regredindo a um estágio anterior ao da chegada do PT ao poder. Por Fagner Enrique

13 de junho

Santo Antonio nasceu em Portugal e morreu em Itália, em 13 de junho de 1231. No Brasil, em 13 de junho de 2013, morreu um determinado arranjo de forças sociais. Por Jan Cenek

Ainda aquele junho

Por mais imprecisos que possam ser, os dados sobre as greves e os principais problemas do país ajudam a esboçar traços importantes da conjuntura brasileira em junho de 2013. Por Jan Cenek

Reflexões sobre junho de 2013

Já dizia a canção: “sonhos não envelhecem”. Nós ainda nos lembraremos daqueles dias. Por Davi

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